Por mais um ano, homens e mulheres que estavam morando juntos, oficializam o matrimônio na Igreja católica de Santa Cruz, bairro Alto da Cruz em Floriano-PI. Em 2013, foram confirmados alguns casamentos e neste ano, a proeza se repetiu.
A celebração dessa noite de sábado, 26, foi presidida pelo Frei James Carneiro, que está como pároco da Paróquia de Santa Cruz, bairro Alto da Cruz. “Estamos fazendo um encontro de casais e com isso na primeira etapa, estamos legalizando a vida de alguns que não tem o sacramento do matrimonio. O ano passado tivemos alguns casamentos, estamos tendo mais uma vez neste ano e vamos propor que façamos o mesmo em 2015”, disse o Frade Franciscano.
Estavam previstos oito casamentos, mas somente foram realizados três, cita o religioso. Estavam como convidados o ex-prefeito Joel Rodrigues, o deputado federal Osmar Junior e ainda outras lideranças políticas locais.
Cerca de 800 mil peregrinos são esperados em Roma neste fim de semana para a cerimônia de canonização dos papas João Paulo II e João XXIII, que será realizada a partir das 10h locais (5h de Brasília) na Praça São Pedro, no Vaticano. A canonização dupla será especial por reunir em um único evento a “presença” de quatro Papas – os dois que serão canonizados, o Papa Francisco, e o Papa emérito Bento XVI, que estará presente.
Os dois futuros santos estão tão próximos no tempo que suas causas se entrelaçam, até o ponto de o segundo deles, João Paulo II, ter sido o encarregado de decretar as "virtudes heroicas" e a beatificação de João XXIII. Juntos, eles simbolizam a abertura para o mundo e a confiança de ser católico: faces complementares nas quais o Papa Francisco se reconhece.
Ambos os pontífices, cuja bondade e carisma fizeram com que após sua morte fossem solicitadas suas beatificações por aclamação, atravessaram nos últimos anos um complexo processo de canonização, requisito “sine qua non” para se tornar um santo católico.
João Paulo II será canonizado apenas nove anos após sua morte, em 2005. O segundo milagre atribuído ao polonês Karol Wojtyla, que nasceu em 1920 e liderou a Igreja Católica entre 1978 e sua morte, foi reconhecido pelo Vaticano em julho do ano passado. Já João XXIII, que foi papa entre 1958 e 1963, será canonizado com apenas um milagre comprovado.
A cerimônia de canonização terá os mesmos moldes de uma missa e será mais simples, sóbria e sem extravagâncias, segundo o Vaticano. Em 2011, a beatificação de João Paulo II, feita por Bento XVI, durou três dias e custou cerca de US$ 1,65 milhão, reunindo 1,5 milhão de fiéis na praça e arredores, segundo a polícia de Roma.
O Papa Francisco chegará à praça com uma procissão ao ritmo da ladainha dos santos. E, diante dos gigantes retratos dos dois papas exibidos na fachada da Basílica do Vaticano, pronunciará as palavras que ficarão gravadas para sempre no "registro celestial", daqueles a que todos os católicos são convidados a orar pedindo ajuda para sua vida terrena.
Francisco concelebrará uma missa solene com cinco prelados, entre eles o bispo de Bergamo (cidade natal de João XXIII), Francesco Beschi, e o ex-secretário particular do papa João Paulo II e arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz.
As autoridades locais estimam que até 3 milhões de pessoas possam ir ao Vaticano neste domingo – entre moradores locais e os 800 mil peregrinos que devem viajar até Roma. Os poloneses – conterrâneos de João Paulo II, devem ser os estrangeiros mais numerosos. Trens especiais foram colocados em circulação para a viagem desde a Polônia.
Até agora, foi confirmada a presença de 19 chefes de Estado, 24 primeiros-ministros e 23 ministros de diversos países, segundo o governo italiano.
A cerimônia será realizada do lado de fora da Basílica de São Pedro, para que mais pessoas possam participar. Telões serão espalhados na Praça e pela cidade de Roma, que terá um esquema especial de trânsito para a celebração, com bloqueio de ruas e reforço nos transportes públicos.
A entrada será liberada e gratuita, sem a necessidade de ingresso – os fiéis terão que passar apenas por detector de metais, algo normal nas grandes celebrações na Praça São Pedro.
Vigília
A celebração dos novos santos começa já na noite deste sábado (26), a partir das 21h locais, quando será realizada a chamada “noite branca de oração”. Diversas igrejas no centro de Roma ficarão abertas para aqueles que quiserem rezar e se confessar.
No domingo, após a canonização, a Basílica de São Pedro ficará aberta em um esquema especial, até 1h de segunda-feira (28). Os peregrinos poderão visitar o túmulo dos dois papas, no subsolo da igreja.
Processo
A primeira etapa da canonização é ser reconhecido Servo do Senhor. Para isso, os postuladores da causa apresentam um relatório à Santa Sé, que, após examiná-lo, tem que emitir o decreto “Nihil Obstat”.
Com este decreto, é iniciado oficialmente o processo, e o postulante é nomeado Servo do Senhor. O processo de João XXIII foi aberto em 1965, dois anos após sua morte, enquanto o do pontífice polonês começou no ano de seu falecimento, em 2005, por desejo expresso de seu sucessor, Bento XVI, que eliminou o requisito canônico de se esperar cinco anos após a morte para o início do trâmite da causa.
A etapa seguinte consiste em reconhecer suas “virtudes heroicas”, um título que os transforma em Veneráveis Servos do Senhor.
Para que isto ocorra, uma comissão jurídica do Vaticano se reúne para estudar a ortodoxia dos textos que publicaram em vida e para analisar os testemunhos de pessoas que os conheceram.
Em seguida, o relator do processo, nomeado pela Congregação para a Causa dos Santos, elabora um documento denominado “Positio”.
Um compêndio dos relatos e dos estudos realizados pela comissão, assim que aprovado pelo pontífice, concede o título de Venerável Servo do Senhor, o segundo passo em direção à santidade.
João XXIII tornou-se Venerável em 1999, mais de três décadas após sua morte, enquanto João Paulo II obteve o título em 2009, quatro anos depois de seu falecimento.
Milagres
Após serem considerados Veneráveis, o passo seguinte é o da beatificação. Ser beato, ou bem-aventurado, significa representar um modelo de vida para a comunidade e, além disso, que essa pessoa tem a capacidade de agir como intermediário entre os cristãos e Deus.
Por esta razão, para alcançar este grau, é imprescindível o testemunho de um milagre que tenha sido realizado graças à intercessão do Venerável.
Ao papa italiano foi atribuída em 2000 a cura da religiosa italiana Caterina Capitani, que esteve a ponto de morrer por uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda. Ela conta que, após pedir um milagre a João XXIII, conseguiu sobreviver.
Já ao papa polonês são atribuídas centenas de milagres, embora para sua beatificação, em 2011, tenha sido imprescindível o caso da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria de Parkinson (a mesma doença que João Paulo II tinha) e cuja cura, de acordo com os médicos externos convocados pelo Vaticano, “carece de explicação científica”.
Com estes milagres realizados por intercessão divina dos pontífices tendo sido aprovados, João XXIII e João Paulo II subiram oficialmente aos altares como beatos da Igreja Católica, o primeiro em 2000, e o segundo, em 2011.
Depois disso, ainda é preciso passar por mais uma fase para encerrar o complexo processo.
Trata-se da canonização, sua proclamação como santos, para a qual é requisito imprescindível um novo milagre, que deve ocorrer após sua nomeação como beatos. É aqui onde se dá outra particularidade que caracteriza a causa de João Paulo II e João XXIII.
No caso do italiano, o Papa Francisco, em 2013, decidiu canonizá-lo sem ter sido certificado o segundo milagre. A decisão do Papa de canonizar João XXIII sem registro de milagre, algo não muito frequente nas últimas décadas, é uma prerrogativa do chefe da Igreja, segundo as normas do Vaticano.
Já João Paulo II, intercedeu, segundo a Igreja, na cura de uma mulher costarriquenha que sofria de um grave aneurisma cerebral e que, segundo os médicos, tinha apenas um mês de vida.
Esta mulher, Floribeth Mora Díaz, que participará da cerimônia deste domingo, garante ter ouvido a voz do papa polonês afirmando: “Levante-se, não tenha medo”, quando estava internada em um hospital. E após ouvir estas palavras, começou seu processo de cura, inexplicável para a ciência.
Henrique Silva Santos, de 2 anos, passou quase dois meses com uma bateria para brinquedo dentro do nariz, mas, depois de ser atendido seis vezes, nenhum médico viu o objeto.
Segundo a família, o menino foi atendido no Serviço de Atendimento da Unimed no Setor Oeste, em Goiânia. Devido ao período em que ficou no nariz da criança, a bateria começou a vazar, e a cartilagem que divide as cavidades das narinas, o septo nasal, acabou sendo necrosada.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Unimed em Goiânia, que afirmou em nota que a empresa está atenta ao fato ocorrido com o menino e está tomando as providências cabíveis.
O pai, o corretor Dihosley Silva Santos, 28, afirma que a família não viu e não sabe como o objeto foi parar no nariz de Henrique. A bateria só foi localizada cerca de 50 dias depois que o menino se queixou de dores.
“Levei ele em um pula-pula e ele caiu de rosto na cama elástica. Ele chorou um pouco, mas, mesmo assim, continuou pulando. No dia seguinte, ele foi levado para a creche e se queixou de dores no nariz. A professora foi dar uma olhada e viu o objeto metálico, que já estava bem próximo da narina. Acho que o movimento no pula-pula deslocou o objeto”, contou ao G1.
No dia 3 de abril, Henrique foi submetido a uma cirurgia para retirada do objeto, mas o líquido da pilha, que é corrosivo, já tinha danificado a cartilagem. De acordo com o pai, o médico que atendeu o menino informou que a cirurgia para corrigir o problema só poderá ser realizada quando ele completar 16 anos. “Até lá, ele pode ter dificuldade de respiração, ronco sangramento, mau cheiro e rinite alérgica”, diz.
Indignado, o pai relata que procurou atendimento médico seis vezes, desde o dia 15 de fevereiro, quando a criança começou a se queixar de diarreia, dor de cabeça, febre e coriza.
Dihosley afirma que somente na consulta mais recente um médico pediu que a criança passasse por um exame. “Durante todo esse tempo, falavam que era sinusite, que era virose, anemia. E esses diagnósticos foram feitos sem que nenhum médico pedisse um exame sequer”, diz.
A família registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o plano de saúde e os médicos que atenderam a criança. Eles também fizeram o pedido formal para ter acesso ao prontuário de atendimento e devem propor uma ação.
“O que a gente pede é que o médico se coloque no nosso lugar e tente nos ajudar dando assistência. Meu filho vai ter um problema que não vai ser corrigido agora e vamos passar anos com esse problema. O mínimo que eles podem fazer é dar uma reposta”, conclui o pai.
Imagine uma situação em que, mesmo enfrentando lama, depois da chuva, você ainda olha para o carro e o vê perfeitamente limpinho, como se tivesse acabado de ser lavado. De acordo com a montadora Nissan, isso pode se tornar realidade num futuro próximo, utilizando o nanorevestimento.
A tecnologia não é nova, visto que há spray de produtos comerciais que aplicam camadas hidrofóbica e oleofóbica em itens comuns, como roupas e recipientes. A novidade agora é permitir o uso em grande escala na indústria automobilística. Os testes com o produto, da companhia UltraTech, são realizados no modelo Nissan Note, fazendo-o passar por situações de chuva, lama e granizo.
Embora não seja de interesse da montadora tornar o produto parte dos itens de série de seus veículos, a empresa japonesa disse "considerar o revestimento uma possibilidade como opcional". Veja como funciona, na prática, no vídeo abaixo.