Há cerca de uma hora uma F-1000, de cor verde e com placa de Floriano, afundou no calçamento.
O veículo estava estacionado à margem da Rua João Dantas, proximidades do Mercado Central. O motorista saiu para o comércio e quando retornou o carro estava nessa situação, com parte da frente num buraco.
O Carlos Augusto (Carlão), diretor da Agespisa, que pouco tempo depois estava no local da ocorrência, acredita que um cano de 100 milimetros, feito de cimento amianto, tenha rompido com peso do carro, mas destaca que a tubulação que está com a vida útil vencida.
O propriétario da F-1000 saiu para providenciar uma corda para puxar o veículo do buraco e, assim que retornou, o Carlão já havia providenciaso um outro carro para puxar o carro do buraco.
O trânsito no local nâo foi interrompido. mas o sistema de água na região do centro foi desligado para reparo do cano estourado.
Carlão afirma que, no começo da noite o sistema de abastecimento de água começa a se regularizar na área central da cidade.
O corpo da atriz Eva Todor é velado na manhã desta segunda-feira (11) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ela morreu no domingo (10), em casa, em decorrência de uma pneumonia. Fãs, amigos e familiares foram prestar as últimas homenagens à atriz. O funeral ficará aberto ao público até as 11h, quando passará a ser restrito à família.
Muito emocionada e chorando muito, a atriz Teresa Amayo destacou que o teatro está de luto. "Ela veio de fora, mas era a mais brasileira dos brasileiros. Era amada por todos, adorada. Tão adorada que não podemos deixar de chorar por ela. Espero que o público nunca esqueça dela", disse Teresa.
A sobrinha Érika Doria lembrou que ela e Eva eram muito amigas, embora nem fossem parentes de sangue. Ela era na verdade sobrinha do marido de Eva.
"Ela era uma pessoa muito alegre, muito tranquila. Convivíamos muito, gostávamos de jogar biriba. E ficava impressionada como ela tinha uma identificação grande com o público e como era querida por ele. A arte era tudo para ela, basta dizer que era bailarina aos 4 anos. Era muito alegre. Viveu muito feliz. Agora a família está acabando. Ela se foi e só tenho mais uma tia que tem 100 anos", contou.
A sobrinha da atriz fez questão de ressaltar ainda que a tia conservava a veia cômica que a consagrou. "Ela era uma pessoa muito alegre, muito especial", destacou.
Com mais de 80 anos de carreira no teatro e na TV, Eva sofria de Mal de Parkinson e Alzheimer, além de problemas cardíacos, e vivia reclusa em sua casa, na Zona Sul do Rio. Seu último trabalho na TV foi na novela "Salve Jorge", de 2012.
Eva estava em internação domiciliar (home care) desde o dia 9 de setembro deste ano. Antes, a atriz havia sido internada na Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio. Ela era viúva e não tinha filhos.
Carreira
Antes de ganhar as TVs do país, Eva Fódor Nolding brilhou nos palcos. O teatro chegou à sua vida nos anos 30, a partir de um convite de Mário Nunes, crítico do Jornal do Brasil, para atuar em uma peça com Dulcina de Moraes. Ela não foi aprovada, mas Mário a convidou para fazer teatro de revista no Teatro Recreio. Nessa época, adotou Todor, uma versão aportuguesada de seu sobrenome.
Com o sucesso, foi convidada para seu primeiro longa-metragem, em 1960, “Os Dois Ladrões”, de Carlos Manga, quando atuou ao lado de Oscarito.
No ano seguinte, estreou na televisão. Foi contratada pela TV Tupi para estrelar “As Aventuras de Eva” e para participar de “E Nós, Aonde Vamos?”, última novela da autora cubana Glória Magadan escrita no Brasil, em 1970.
Eva fez alguns papéis dramáticos --como em “De Olho na Amélia”, de Georges Feydeau, que lhe valeu o Prêmio Molière de melhor atriz, em 1969--, mas brilhou mesmo nas comédias, gênero no qual se consagrou.
A atriz estreou na TV Globo como Kiki Blanche, em “Locomotivas” (1977), de Cassiano Gabus Mendes, primeira novela colorida no horário das 19h.
A partir daí, não parou mais, sempre atuando com o que chamava de “gênero Eva”, um humor fino que virou sua marca registrada. Ela fez "Coração Alado" (1980), "Sétimo Sentido" (1982), "O Outro" (1987), "Top Model" (1989), “Suave Veneno” (1999), "O Cravo e a Rosa" (2000), "América" (2005) e "Caminho das Índias" (2009). Eva também atuou em minisséries e especiais, como “Brava Gente”, “Você Decide”, “Malhação”, “Hilda Furacão”, “Sob Nova Direção”, “A Diarista” e “Casos e Acasos”.
Sua última aparição na TV foi em 2012, na novela “Salve Jorge”, na qual interpretou Dália. No mesmo ano, fez uma participação especial em “As Brasileiras”.
Em depoimento ao site Memória Globo, a atriz fez um balanço extremamente positivo da própria carreira:
“Posso ser vaidosa? Pretensiosa? Avalio minha carreira brilhante: longa, sem tropeços, sem desastre, contínua, respeitada, com prestígio aqui e além-mar", disse.
"Estive três vezes com a minha companhia, por conta própria, na Europa. Uma vez eu fiz uma temporada em Lisboa de 11 meses. Levei minha companhia para a África. Tudo o que eu tenho, conquistei com teatro e ajudada pela televisão. Viajei há pouco tempo para a Argentina, e fui numa casa de tango. Quando entrei, recebi uma salva de palmas – só tinha brasileiro", continuou.
"Minha vida foi tranquila, limpa, muito transparente em todos os sentidos. Peço licença para ser pretensiosa, mas podem verificar, podem pesquisar, e vão saber que estou falando a verdade”, destacou Eva.
Da Hungria para o Brasil
Eva era húngara e nasceu em 9 de novembro de 1919, em Budapeste. Sua mãe era designer de moda e seu pai era comerciante de tecidos finos. Todos eram muito ligados em arte e, por isso, matricularam a menina, ainda com 4 anos, na Ópera Real da Hungria, onde ela aprendeu a dançar balé clássico.
A família imigrou para o Brasil, fugindo das dificuldades pelas quais passava a Europa pós-guerra. Aqui, Eva continuou as aulas de balé e aos 9 anos já havia se apresentado em espetáculo de dança solo, acompanhada de um pianista, no Teatro Municipal de São Paulo.
Foi realizada na noite desta sexta-feira (08) no Teatro Maria Bonita a vigésima quarta edição da festa da beleza negra de Floriano.
O evento foi realizado pelo Movimento negro Casa de Dhandara e Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer com o tema “É de Dhanda é de Oyá, que se refere as Iabás femininas do Candomblé tratando sobre o empoderamento feminino no mundo atual.
Vários grupos da cidade e região enriqueceram o evento com suas exibições.
Teve apresentação de capoeira, hip hop, desfile de cabelos com os grupos ‘cachos divos’, e ‘cacheadas coloridas, trançadas e afins’, movimento encrespa e desfile de penteados, performances de expressão corporal.
A Secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Elineuza Ramos, também se apresentou o espetáculo “Mosaico de mim, poesias e dança”.
Um grande público e integrantes dos movimentos negros de Floriano prestigiaram o evento que foi incrementado também com uma exposição de fotografias que fez um resgate da história do concurso desde a sua primeira edição em 1994.
A edição do desfile deste ano teve 16 candidatas que concorreram ao título de miss beleza negra 2017.
A vencedora foi Maria Vitória Barbosa Torres. E o título de Mister Beleza Negra foi para Jordielson de Sousa Silva.
“Fechamos com chave de ouro as comemorações alusivas ao dia da consciência negra, durante todo o mês de novembro e início de dezembro trabalhamos e realizamos eventos que trouxeram reflexões a respeito do tema e estamos felizes por saber que o negro vem cada vez mais conquistando seu espaço na sociedade”, ressaltou a Secretária.
Numa cerimonial que contou com familiares e amigos se uniram em um enlace matrimonial nessa noite de sábado, 09, na Igreja de São Pio o Alison (conhecido por T) e Fabíola Medrado.
A celebração religiosa com direito a homenagens foi presidida pelo Frade Franciscano frei Erivelto Passos e estavam presentes dezenas de jovens do EJC, já que os recém casados fazem parte do grupo.
Uma recepção, após o casamendo ocorreu, com presenças de todos que estavam na Igreja.