ALMA FEMININA - Teu semblante me faz pronunciar uma prosódia e transmite os traços pávidos existentes em cada face, o corpo feminino é uma imagem pignoratícia, fascina o olhar ocioso em busca da plenitude de uma alma fecundante, que prolifera a espécie humana, fazendo florir a vida.
Os raios de luzes que iluminam a alma feminina se espalham nas transparências das nuvens suspensas na infinitude do universo, brilham no solo expelindo energia cósmica, que irradia no corpo a eterna beldade da mulher.
O conceito de mulher é o mais belo princípio existente dentre todos os preceitos preconizados pelo vocabulário, traduzindo o amor, a ternura, a beleza e a sensibilidade na forma de agir e pensar.
Os humanos não possuem elementos para explicar a vida, ela é o próprio sentido figurado da existência. Assim como a natureza se revela através de seus fenômenos, a mulher existe para dar razão e equilíbrio à existência do homem, que sem a alma feminina seria incapaz de resistir aos desafios da vida e à própria sobrevivência.
No meu conceito vislumbra imensas admirações sobre a alma feminina, que trás consigo as infinidades mais conceituosas e sublimes do mistério da existência do ser, por essa razão, ser mulher, sob o ponto primordial da vida, é se transformar no ser mais belo e admirável que existe na face da terra.
A fidelidade de um cachorrinho ao dono tem comovido funcionários e pacientes de um hospital na pequena cidade de Novo Horizonte, a 406 quilômetros da capital. O animal espera por ele há quatro meses em frente à Santa Casa do município, mas o homem morreu no mesmo dia da entrada no local.
Segundo informações do G1 Rio Preto e Araçatuba, o morador de rua 59 anos foi esfaqueado durante uma briga com um colega, no dia 31 de outubro. Ele chegou a ser levado ao pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos. Desde então, o cachorro, que não tem nome, vai e volta todos os dias ao local.
O caso chamou a atenção da advogada Cristiane Sardella, que publicou fotos do animal deitado no carpete de entrada da instituição. “Soube que é alimentado por algumas pessoas. À espera dele é em vão, mas o amor que ele nutre pelo dono é eterno”, escreveu no Facebook.
O animal chegou a ser levado a um canil após a repercussão do post da advogada, mas voltou a ocupar a entrada do hospital.
O papa Francisco promulgou decreto que reconhece um segundo milagre por intercessão do falecido Paulo VI, que, por isso, será proclamado santo, informou hoje (7) o escritório de imprensa do Vaticano.
Apesar de nenhuma data ter sido informada, a canonização de papa Paulo VI poderia acontecer no fim de outubro em Roma, ao término do Sínodo dos Bispos sobre os Jovens, entre os dias 3 e 28, segundo adiantou o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.
Paulo VI, que foi papa entre 1963 e 1978, criou o Sínodo dos Bispos, no Vaticano, a assembleia dos prelados dos cinco continentes.
As desigualdades salariais entre homens e mulheres ainda persistem no Brasil. Mesmo obtendo a maioria dos diplomas de curso superior no Brasil, a população feminina ainda ganha menos, ocupa menos cargos de chefia e passa mais tempo cuidando de pessoas ou de afazeres domésticos do que os homens. Esse é o quadro mostrado pelo estudo “Estatísticas de Gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na véspera do Dia Internacional da Mulher.
A pesquisa traz um conjunto de informações sobre as condições de vida das brasileiras com base em recomendações da ONU e agrupadas em cinco temas: estruturas econômicas e acesso a recursos; educação; saúde e serviços relacionados; vida pública e tomada de decisões; e direitos humanos de mulheres e crianças. A conclusão do órgão é que “o caminho a ser percorrido em direção à igualdade de gênero, ou seja, em um cenário onde homens e mulheres gozem dos mesmos direitos e oportunidades, ainda é longo”.
Entre a população com 25 anos ou mais, 16,9% das mulheres possuíam curso superior completo em 2016, contra 13,5% dos homens. Entretanto, mais qualificação não reflete em melhor posição no mercado de trabalho: o rendimento habitual médio mensal era de 1.764 reais para as mulheres e 2.306 reais para os profissionais do sexo masculino naquele ano. Elas também estão em desvantagem na tomada de decisões no trabalho: ocupavam apenas 37,8% das posições gerenciais. O tempo dedicado aos cuidados com filhos, idosos e com a casa também é bem discrepante: 18,1 horas semanais delas e 10,5 horas semanais deles.
A vantagem educacional das brasileiras pode ser explicada, em parte, por uma necessidade de se provar mais profissionalmente, já que as empresas têm resistência em contratá-las, reproduzindo a crença que mulheres em idade fértil ou mães custam mais e rendem menos que um homem. “Mas não é só isso, 40% das mulheres são chefes de família e têm buscado melhores oportunidades de colocação por esta via”, acredita Evelin Fomin, jornalista especialista em estudo de gênero, mídia e cultura e idealizadora do projeto SomosMuchas, uma plataforma de avaliação do ambiente de trabalho das empresas pelas mulheres.
É o caso da pedagoga Samanta Tobias, de 43 anos. Ela é a única da família de seis irmãos que fez faculdade. “Comecei o curso aos 22 anos e tive de parar no segundo ano, porque engravidei. Voltei somente quatro anos depois e me formei. Gosto de estudar, fiz duas graduações e quatro especializações, sempre com bolsa de estudos”, conta ela, que é mãe solteira e hoje se divide em dois empregos. Um de seus irmãos chegou a entrar em uma universidade, mas abandonou. “Eles tiveram filhos muito cedo, um deles com 16 anos. Estudar deixou de ser prioridade”, explica.
Ela sente que mesmo na área de educação, majoritariamente feminina, há mais diretores do sexo masculino, e que com o currículo que carrega poderia estar em cargos mais altos se fosse homem. “Eles não precisam ficar provando tanto, a figura masculina impõe mais respeito”, acredita.
“Algumas mudanças culturais do funcionamento estrutural que ocorre nos ambientes de trabalho, sobretudo os corporativos, têm grande dificuldade de absorver o ‘espírito do tempo’”, opina Fomin.
Isso também é percebido na representatividade política. Os números apontam que 10,5% dos assentos da Câmara dos Deputados são ocupados por mulheres, enquanto a média do mundo é 23,6%.
Cenário é pior para as negras e pardas
A publicação do IBGE afirma que “no Brasil, não é apenas o sexo tem impacto significativo nas estatísticas, mas também cor ou raça, ser portador de deficiência, morar em áreas urbanas ou rurais reforçam desigualdades”. Alguns números exemplificam esse cenário: a taxa de fecundidade adolescente (de 15 a 19 anos) quase dobra na região Norte (85,1%) em relação ao Sudeste (45,4%). E ainda entre os índices de escolaridade, 23,5% das brancas têm formação superior e somente 10,4% das negras e pardas.