Prédio de 24 andares, pertencente à União e ocupado por invasores, desaba em incêndio no centro de São Paulo. Uma tragédia anunciada que a prefeitura, por incompetência e negligência, não soube evitar.

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Administrar uma cidade requer acima de tudo competência e responsabilidade. Ser político apenas ou portador de alguns cursos acadêmicos não credencia quem não tem experiência administrativa. E o resultado desses engomadinhos à frente da administração pública já é bastante conhecido.

Muitos prédios abandonados da União, dos estados e municípios existem pelo país afora sem que as autoridades tomem medidas preventivas para impedir tais ocorrências. No entando, quando ocorre um fato como o de São Paulo, geralmente o responsável pelo patrimônio público tenta tirar o corpo fora com evasivas as mais estultas, como agora se ouviu do atual prefeito de SP, Bruno Covas: “Não cabe à prefeitura retirar as pessoas do local. O pedido de reintegração de posse tem quer ser feito pelo dono do prédio.”

Mesmo que os invasores não permitissem, a prefeitura tem a responsabilidade de fazer a vistoria no prédio, visando a preservar a vida de seus habitantes, bem como a integridade física e funcional do imóvel, para que não ocorresse fato da espécie, com sensíveis prejuízos também aos proprietários de imóveis da circunvizinhança atingidos pela tragédia.

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) disse em nota que o prédio não estava na programação de vendas de imóveis da União. "Ao contrário, ele foi cedido provisoriamente pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU/MP) à prefeitura do município de São Paulo, em 2017, e a previsão é que seria utilizado para acomodar as novas instalações da Secretaria de Educação e Cultura de São Paulo". Portanto, como cessionária, a prefeitura tem sim responsabilidade pelo ocorrido, por negligência ao não vistoriar, como devia, o prédio.

Ora, em caso de resistência dos invasores à vistoria, a prefeitura deveria ter pedido autorização judicial para executá-la, o que, certamente, não seria negado, pois se tratava de medida profilática para garantir o perfeito estado de preservação física do imóvel e de sua habitabilidade. Não procedendo dessa forma, a prefeitura errou e, portanto, deveria ser penalizada, ela e a União por ser dona do imóvel, a indenizar aqueles que sofreram prejuízos.

Assim, carece de sustentabilidade a evasiva do prefeito Bruno Covas de que “ A prefeitura fez o limite do que poderia fazer. Não podemos obrigar as pessoas a sair”. Com efeito, ninguém pode obrigar os invasores a sair sem o devido processo legal, mas com uma autorização judicial nas mãos, a prefeitura poderia perfeitamente ter procedido à vistoria e evitado toda essa tragédia.

A tragédia de SP serve para reflexão acerca do abandono dos prédios públicos, no país, suscetíveis a invasões de sem-teto e correlatos. Os prédios públicos jamais poderiam ficar ociosos, abandonados e se deteriorando, pois ali está aplicado o dinheiro dos contribuintes. Se o prédio público não tem mais finalidade, seja por envelhecimento e deterioração ou por não interessar mais ao patrimônio, a sua alienação pública deveria ser imediatamente autorizada.

Por outro lado, enquanto um prédio público estiver sob a responsabilidade do poder publico, este jamais poderia negligenciar o seu dever de proteção ao imóvel, sob pena de punição dos funcionários responsáveis e governos.

 

 

Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

A 8ª Cavalgada dos Amigos, um evento que vem se realizando ha anos em São Francisco do Piauí, cidade a cerca de 90km de Florano, estará se realizando no dia 05 de maio. 

A manifestação cultural vai se realizar no povoado Jacaré, onde há partida,   até o Clube do Vaqueiro Trinta na área urbana de São Francisco do Piauí.

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A Cavalgada dos Amigos é muita conhecida na região é um evento que reúne milhares de pessoas, entre cavaleiros, amazonas e a população em geral.

A programação é a seguinte:

Às 08:00h da manhã lanche na casa de Daguia de Pedrinha,  Povoado Jacaré,  em seguida todos sairão em cavalgada até a cidade de São Francisco do Piauí, onde será reunida toda vaquerama e o publico presente no Clube do Vaqueiro no Trinta.

Às 12:00h será servido um almoço para todos e logo após muito forró e vaquejada com Joel Silva nos teclados e Manoel Borges e Banda. O evento é uma realização do Zé Antônio Aboiador, Joelmir, Zé Wilson e Glauber.

 

Com informações do portalcentrosul

Morreu nessa madrugada de quinta-feira, 3,  na casa dos seus familiares, em Floriano, o servidor público Dogival Evangelista.   Ele trabalhava no Fórum local e havia sofrido um acidente de trânsito em junho de 2017.

 DOGIVAL

Ele estava numa motocicleta na região localidade Vereda Grande, área rural de Floriano, quando se envolveu na ocorrência de trânsito.

Dogival teve traumatismo craniano, à epoca, e estava acamado em sua residência sob cuidados médicos e da família.

O velório do corpo está ocorrendo em sua residência no Conjunto Vila Leão,  Quadra-G, Casa-26.  Não há informações sobre o horário do sepultamento

 

 

Com informações do JC24horas

Dia 5 de maio é comemorado nacionalmente o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Para pontuar a data, os conselhos Federal e Regional de Farmácia promovem uma programação para alertar sobre os riscos da automedicação e uso indiscriminado de medicamentos. A agenda no Piauí inclui um ciclo de palestras em Teresina, na sexta-feira e sábado (4 e 5), e Parnaíba, terça-feira (8). O sistema CFF/CRFs também vai realizar uma pesquisa para buscar respostas sobre a questão.

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Os danos causados por medicamentos, além de graves, custam R$ 60 bilhões ao ano para o Sistema Único de Saúde – SUS. A cada real investido no fornecimento de medicamentos, o governo gasta cinco reais para tratar as morbidades relacionadas a medicamentos (MRMs). As mais onerosas são as causadas por reações adversas (39,3% dos gastos), pela não adesão ao tratamento (36,9%) e pelo uso de doses incorretas (16,9%). Metade dos casos poderia ser evitada com uma supervisão mais cuidadosa e efetiva dos tratamentos (UFRGS/2017). Atentos ao problema, os conselhos de Farmácia se uniram em uma campanha nacional de promoção da adesão às terapias medicamentosas e ao seu uso seguro e racional. A iniciativa é em comemoração ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, 5 de maio.

O público-alvo da campanha não foi escolhido por acaso. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos pacientes com hipertensão, diabetes ou dislipidemias – em sua maioria, usuários de vários medicamentos –, não conseguem controlar suas doenças mesmo tendo diagnóstico e prescrição de médicos. Em outro estudo, o órgão apurou que 82% dos pacientes que utilizavam 5 ou mais medicamentos de uso contínuo o faziam de forma incorreta ou demonstravam baixa adesão ao tratamento. Um em cada três pacientes abandonou algum tratamento, 54% omitiram doses, 33% usaram medicamentos em horários errados, 21% adicionaram doses não prescritas e 13% não iniciaram algum tratamento prescrito.

Para o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Piauí, Luiz Junior, esta ação realizada anualmente visa despertar a população para os cuidados ao consumir medicamentos. "É importante e necessário sempre a pessoa consultar o seu farmacêutico ao comprar ou receber um medicamento. O modo correto de usar, efeitos colaterais, interações medicamentosas e dosagem devem ser orientados por um profissional capacitado. Até mesmo o descarte correto deve ser direcionado", explica Junior.

Pacientes em uso de medicamentos seguem corretamente o tratamento?

Além de promover a conscientização da população sobre a importância do acompanhamento farmacêutico para a prevenção de danos e o uso seguro dos medicamentos, os conselhos querem utilizar a campanha para contribuir de forma mais efetiva para a reversão dessas estatísticas. Durante todo o mês de maio, os voluntários engajados na iniciativa buscarão serviços públicos de saúde, como as UBSs e as farmácias públicas, para verificar se pacientes polimedicados têm acesso e aderem ao tratamento medicamentoso ou não.

A proposta é envolver, também, os farmacêuticos dos serviços onde será feita a coleta dos dados, para que eles, ao entrevistar seus pacientes, tenham uma melhor compreensão do problema, e consigam traçar estratégias para resolvê-lo. O estudo será feito em 24 das 27 unidades federativas. A expectativa é divulgar o resultado durante o Congresso do Conselho de Secretários Municipais de saúde, em julho. Os conselhos de Farmácia esperam sensibilizar os gestores públicos. “É uma iniciativa que visa à melhoria da qualidade da assistência à saúde e também racionalizar gastos do sistema público”, comenta o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João.

Por ocasião da divulgação dos resultados, serão apresentados também os dados do Projeto Cuidado Farmacêutico no SUS, do CFF, que visa à inserção do cuidado farmacêutico na rotina das unidades básicas de saúde. Já implantado em 119 municípios brasileiros, o projeto está capacitando cerca de mil farmacêuticos para o atendimento direto ao paciente. “Ao final do curso, nossa expectativa é deixar esse serviço em pleno funcionamento, com os colegas atendendo, e a população sendo muito bem cuidada”, diz o coordenador do projeto, Valmir de Santi, conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Paraná.


Conselho Regional de Farmácia do Piaui (CRF-PI)