Pai é aquele que torna a existência possível; aquele que cria, orienta e acompanha o desenvolvimento. Hoje, 12 de agosto, é comemorado o Dia dos Pais. Qualquer semelhança não é mera coincidência quando se trata das relações entre pais e filhos e dos esforços dedicados à geração de um empreendimento. Da concepção das ideias até os primeiros anos de crescimento, é necessário cuidar, investir e, acima de tudo, dedicar-se muito amor.

No Brasil, cerca de 90% das empresas são formadas por membros de uma mesma família, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Entre elas está o Salão de Beleza Obrigado, empresa do ramo de estética, saúde e bem-estar onde Pedro Augusto Lima, de 38 anos, aprendeu com os pais a dar os primeiros passos como empreendedor, aos 19 anos. “Comecei a trabalhar com meu pai como Office Boy. Ele me inseriu em outras atividades aos poucos e, quando percebi, já estava administrando o salão”, pontua.

O negócio funciona há aproximadamente 40 anos e, para se consolidar ao longo do tempo, a visão de futuro foi do patriarca da família foi fundamental. Para atender os clientes com mais comodidade, Agnaldo Santana Lima, de 72 anos, transformou em estacionamento um depósito que existia ao lado do empreendimento em 1994. Com o passar do tempo, Pedro tornou-se mais do que administrador e passou a estudar novas possibilidades de produtos e serviços. “Fico muito feliz ao ver que o Pedro é um rapaz corajoso, que corre atrás do que quer. É uma vitória poder passar valores para o filho e perceber que ele absorveu. Quase sempre vejo que os filhos têm os pais como heróis e eu me sinto orgulhoso”, afirma Agnaldo.

A partir das inovações que desejava trazer para os negócios do pai, nasceu a ideia de uma nova empresa: a Barbearia Cabelo & Barba, que abriu as portas em 2011, em um espaço de 70m² anexo ao Salão de Beleza Obrigado. Entre as ações de relacionamento, o Chopp era um diferencial oferecido aos clientes que davam preferência à barbearia na hora de cortar o cabelo. Todos os serviços capilares e faciais são ofertados, com atendimento para públicos diversificados.

Amor, perdão e gratidão

Os aprendizados passados de pai para filho não se resumem apenas aos negócios. Agnaldo ensinou a Pedro três pilares importantes: o amor, perdão e a gratidão. “Independentemente do que me façam, eu tenho a certeza que preciso amar essa pessoa; perdoá-la, caso ela tenha me feito algo errado; e ter gratidão porque certamente aquela atitude vai me ensinar algo”, ressalta.

Casado há 18 anos, Pedro é também pai das meninas Júlia, de 17 anos, e Rafaela, de 7 anos. Para ele, aprender a ser resiliente pode ser definida como uma das grandes virtudes que vale para o mundo dos negócios e para a vida. “Aprendi muito com o meu pai sobre resiliência. Dar tempo ao tempo e acreditar que o crescimento acontece de forma gradativa é importante, sobretudo para quem quer empreender. Nem sempre haverá cenários favoráveis, tanto para a prosperidade do negócio quanto para a vida”.

Pedro

Tunísia Cores – Ascom educa Mais Brasil

Escolhido candidato a vice na chapa do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o general Mourão (PRTB) declarou nesta segunda-feira (6), em um evento na Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul, que o “caldinho cultural” do Brasil inclui a “indolência” dos povos indígenas e a “malandragem” dos negros africanos, e o vespeiro dos politicamente corretos ficou todo ouriçado.

 Bando de hipócritas, partidário do politicamente correto, mas que age subliminarmente, na vida cotidiana, como seres superiores e sempre virando as costas para as classes menos favorecidas, sejam elas negras, brancas, indígenas ou alienígenas de países subdesenvolvidos.

 Esses fariseus - constituídos de muitos políticos que posam de defensores dos direitos humanos, mas têm vida de burguês (capitalista), como Tarso Genro e outros calhordas - não têm coragem de olhar para os seus rabos sujos e estão sempre de plantão para reprochar ou denegrir a imagem daqueles que não usam de subterfúgios linguísticos para falar a verdade.

 Vamos deixar de tanta falsidade crítica. Quem não conhece a indolência ou a malandragem de classes sociais, que só querem viver do assistencialismo ( político)? Claro que elas são vítimas do cabresto de políticos, que não querem perder o seu domínio para continuar a abiscoitar votos nas eleições.

 Agora virou moda da farisaica corrente do politicamente correto: ninguém mais pode falar nada contra negros, homossexuais e outros que tais, porque acaba recebendo saraivada de chuva ácida, com pejorativos de racistas, homofóbicos, xenófobos etc. Ora, que Estado Democrático é este de limitação da liberdade de expressão do pensamento humano? A que ponto chegou: preconceito passou a ser qualquer posição diferente da sua.

 Ninguém é obrigado a concordar com tudo. Assim como a imprensa livre representa a expressão da democracia, da mesma forma é a manifestação de qualquer cidadão.

 Por timidez, vergonha ou simplesmente comodismo, muitas vezes achamos que não dizer a verdade é mais simples. Temos de falar sempre a verdade, mesmo que não agradem outrem. Se escrevermos ou falarmos algo um pouco incômodo, ou que contrarie o que pensam segmentos ou pessoas, isso irrita muita gente.

 Tentam denegrir de todas as formas a candidatura do deputado Jair Bolsonaro. Agora a bola da vez é o seu vice, General Mourão, que não tem papas na língua.

julioa

 

Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC

helicopteroUm helicóptero da Polícia Militar com o governador do Espírito Santo caiu, na tarde desta sexta-feira (10), dentro dos limites de Domingos Martins, região Serrana do Espírito Santo. Ele não se machucou, segundo a assessoria de imprensa do governo.

A assessoria disse que, ao pousar, a aeronave bateu na trave de um campo de futebol e caiu. O G1 ainda não tem informações se houve erro humano ou falha mecânica.

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Quatro militares também estavam a bordo e todos passam bem, segundo a 6ª Companhia Independente, responsável pelo policiamento da região.

Paulo Hartung seguia para Domingos Martins, onde participaria à noite de um festival de cinema.

O acidente aconteceu na fazenda do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado ao governo do estado.

O helicóptero que caiu é o Harpia 5, usado pelo Núcleo de Operações e Transportes Aéreos (Notaer).

 

G1

Foto: Vagner Uliana e Wilker Uliana

Nos últimos tempos, falar em inovação tornou-se quase obrigatório para o mundo corporativo. Inovar passou a ser fundamental em praticamente todos os segmentos do mercado. Com isso, assistimos o emergir da cultura da inovação e atribuímos ao substantivo uma visão extremamente positivista. Inovar virou sinônimo de “mudança para o sucesso”.

 Mas seria assim tão simples e definitivo? Um olhar mais atento logo percebe algumas controvérsias. O conceito de inovação está baseado no desenvolvimento de novos bens, na implantação de diferentes métodos de produção e em novas formas de organização, fatos que refletem o comportamento atual da sociedade.

 A edição especial de cinquenta anos da revista Exame, publicada em agosto de 2017, apresentou uma série de reportagens sobre as recentes mudanças no comportamento da sociedade. Seja em questões econômicas e políticas ou acerca dos padrões de produção e sobre as diferentes formas de se fazer negócios no Brasil e no mundo, as reportagens evidenciam que estamos em uma importante fase de mudança e de profundas transformações.

 Para os mais céticos, a redução de empregos frente à outras soluções tecnológicas, o consequente aumento da desigualdade social e a mudança o ritmo de crescimento das grandes economias são pontos preocupantes desse processo. Há ainda o ressurgimento de movimentos radicais e o nacionalismo exacerbado que vão de encontro à ideia de um mundo integrado, resultando no fechamento de fronteiras e na indiferença para as dificuldades de nações subdesenvolvidas.

 Para os que enxergam a partir dessa perspectiva, a inovação pode ser uma grande vilã. No entanto, o outro lado desse cenário pode ser muito mais promissor. Em destaque estão a aplicação da inovação em pesquisas científicas para a cura de doenças crônicas, no desenvolvimento de novos materiais e no investimento em energias limpas e renováveis. Assistimos também grandes transformações no campo educacional com o incentivo à adoção de novas tecnologias da educação; a capacitação das pessoas para um novo cenário econômico; e, até mesmo, o surgimento de novas profissões como alternativa para o mercado. Cabe a nós encontrarmos o equilíbrio entre esses extremos e clarificarmos nossos objetivos.

 Assim como afirma Ricardo Voltolini em seu livro Sustentabilidade Como Fonte de Inovação, para obter bons resultados, é preciso saber porque inovar, em que inovar, como inovar, com quem inovar, que tempo dedicar à inovação e até onde devem ir. Com foco nesses resultados, a ONU estabeleceu uma Agenda Global para o Desenvolvimento Sustentável que determina 17 Objetivos desdobrados em 165 metas interdependentes e interconectadas que orientam a sociedade na construção de um mundo economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente mais justo até 2030.

 Enquanto a inovação avança em criações de alta complexidade, a chamada Agenda 2030 busca soluções para questões que afetam a vida das pessoas e do planeta. Assim, para encontrar o equilíbrio entre esses interesses, é fundamental que os líderes globalmente responsáveis atuem de forma integrada para incentivar e estabelecer iniciativas que possam aproximar a inovação e a sustentabilidade. Nesse contexto, cabe às instituições de ensino e escolas de negócios a responsabilidade de promover a educação executiva responsável no intuito de desenvolver habilidades técnicas e de estratégias de gestão associadas a valores como a ética e o desenvolvimento sustentável.

 É preciso formar profissionais dotados de uma visão mais global de suas ações, que assumam papeis de protagonistas e responsáveis pela transformação que o mundo tanto precisa para se tornar um lugar mais justo e sustentável. Somente dessa forma será possível concentrar toda a capacidade de pesquisa e desenvolvimento da humanidade em seu próprio benefício.

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 *Norman de Paula Arruda Filho é Presidente do ISAE – Escola de Negócios, conveniado à Fundação Getulio Vargas, professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE/FGV, e Coordenador do Comitê de Sustentabilidade Empresarial da Associação Comercial do Paraná (ACP).