A ex-passista Maria do Perpétua Socorro, conhecita como Péta, que por  muitos anos desfilou na Escola de Samba Mangueira, bairro Manguinha, em Floriano, fez observações quanto aos sambas de enredo das escolas que desfilaram na  terça de carnaval na Avenida Getúlio Vargas.

socorro

 Péta, que hoje mora no estado do Maranhão, cita que as pessoas não entenderam os sambas e explica o porque. 

 

 

Da redação

 

O forianense Francisco das Chagas Sousa, conhecido por Chiquinho, 48 anos, faleceu nessa quinta-feira.

chinho

Quando estava em Floriano-PI o Chiquinho morava num trecho da Rua Alberto Drumond, em frente onde era o campo do Carimbó, bairro Curador.

Ele faleceu em Palmas-TO onde estava morando há anos e sofria de problemas  no coração. O corpo  do florianense vai ser sepultado em Araguaína onde moram alguns filhos e irmãos. 

 

Da redação

 

valdirespinsO futebol brasileiro perdeu um de seus nomes mais emblemáticos. Valdir Espinosa não resistiu a.complicações respiratórias após uma operação no estômago e morreu nesta quinta-feira aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ele havia se licenciado do cargo de gerente de futebol do Botafogo para fazer uma cirurgia.

DO GRÊMIO AO ESPORTIVO: ESPINOSA NA LATERAL
Nascido em Porto Alegre no dia 17 de outubro de 1947, Valdir Atahualpa Ramires Espinosa deu seus primeiros passos como jogador no Grêmio em 1968. Inicialmente lateral-direito, Espinosa aos poucos foi se firmando entre os titulares da equipe e teve como contemporâneos o zagueiro Ancheta, o meio-campista Tornio e os atacantes Flecha e Scotta.

Deixou o Tricolor gaúcho e, em 1973, desembarcou no Vitória. No Leão da Barra, Espinosa foi comandado por Carlos Castilho (ex-goleiro e hoje nome do CT do Fluminense) e atuou tanto na lateral direita quanto na esquerda. O time baiano, que tinha os atacantes André Catimba e Osni, proporcionou o primeiro encontro dele com um de seus grandes amigos no futebol: o meia Mário Sérgio, referência no Vitória e que, posteriormente, foi comandado por Valdir Espinosa no Grêmio.

Em 1974, Espinosa voltou a mudar de ares. Então mandatário do CSA, Fernando Collor de Mello apresentou o lateral como uma das contratações de peso da equipe para a disputa do Campeonato Estadual. E não decepcionou: o Azulão do Mutange, que tinha ainda o zagueiro Walmir Louruz, os meias Soareste e Djair e os atacantes Misso e Ricardo, foi bicampeão alagoano.

Logo depois, Espinosa experimentou o outro lado de rivalidade alagoana, ao transferir-se para o CRB. No Galo da Pajuçara, teve como colegas o goleiro César e o atacante Joãozinho Paulista, e sagrou-se campeão estadual em 1976. Seu técnico na época, Jorge Vasconcelos, profetizou que, um dia, Valdir Espinosa se tornaria treinador.

De volta ao futebol gaúcho, o lateral encerrou sua trajetória no Esportivo, onde atuou por cerca de um ano antes de ir para a beira do gramado.

TOPO DO MUNDO COM O GRÊMIO E INÍCIO DE AMIZADE COM RENATO
No ano de 1979, Valdir Espinosa começou sua trajetória como técnico no Esportivo. Com uma campanha avassaladora, o clube de Bento Gonçalves, que tinha entre suas promessas um atacante chamado Renato Gaúcho, alcançou a sua melhor campanha no Gauchão: um vice-campeonato.

Posteriormente, o treinador conquistou títulos estaduais à frente do Ceará, em 1980, e do Londrina, em 1981. Em 1983, ele desembarcou no Grêmio com uma missão árdua: levar a equipe (que perdera o título brasileiro no ano anterior para o Flamengo) à esperada conquista da América.

Tendo à sua disposição jogadores marcantes como o goleiro Mazarópi, o capitão Hugo de León, o zagueiro Baidek, o meia Tita, os atacantes Cesar e Caio e o astro Renato Gaúcho, Espinosa conduziu o Tricolor gaúcho ao título da Libertadores. Caio e Cesar (que saíra do banco de reservas) decretaram o triunfo por 2 a 1 sobre o Peñarol, no Olímpico.

Meses depois, Valdir Espinosa levou o Grêmio ao maior título de sua história. Contando com as chegadas do seu antigo companheiro de gramado Mário Sérgio e do atacante Paulo Cezar Caju, e dois gols de Renato Gaúcho, o Tricolor derrotou na prorrogação o Hamburgo (ALE) por 2 a 1 e sagrou-se campeão do Mundial Interclubes.

Ele deixou o Olímpico no ano seguinte e teve uma passagem pelo Al Hilal, clube no qual sagrou-se campeão saudita em 1985. Contudo, em 1986 voltou ao Grêmio e conduziu a equipe a mais um título: o Campeonato Gaúcho. Na época, voltou a ter sob seu comando Renato Gaúcho, Mazaropi, Baidek e Osvaldo e contou com novidades como o volante Bonamigo e o meio-campista Valdo.

ESPECIALISTA EM FIM DE JEJUM
No ano de 1987, Valdir Espinosa aceitou uma missão árdua: assumir o comando do Cerro Porteño. Sucessor de Puskás na beira do campo, ele tentaria tirar a equipe de uma seca de nove anos sem títulos. Com uma campanha histórica (na qual venceu os três turnos), o Ciclón sagrou-se campeão graças a um brasileiro: o atacante Tarciso, com quem Espinosa trabalhou no Grêmio, decretou a vitória por 1 a 0 sobre o Libertad.

O elenco do Cerro ainda trazia nomes como o goleiro Raúl Navarro, o zagueiro Rivarola, os meias García e Struway e o atacante Román, que marcaram época no futebol paraguaio. Espinosa seguiu no clube até o fim de 1988, quando aceitou outro desafio.

 

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