Imagens foram registradas no momento em que um cano de 200mm, ou de 250mm, não se sabe ao certo, foi quebrado por uma máquina que fazia a escavação da obra do esgotamento sanitário num trecho da Rua Coelho Rodrigues, região do bairro Ibiapaba em Floriano-PI.
O problema surgiu nessa quarta-feira e parte da cidade, cerca de 90%, ficou sem o abastecimento de água.
Profissionais da Agespisa, órgão responsável pela distribuição de água na cidade, foram ao local para ajudar na resolução do problema.
Veja essa gravação que foi feita por um profissional da Agespisa durante a madrugada.
Foi realizada na manhã desta quinta-feira (20), sessão solene virtual na Assembleia Legislativa em homenagem aos 20 anos da Marcha das Margaridas, umas das maiores manifestações e ações de luta e resistência de mulheres da cidade e do campo, da floresta e das águas do Brasil e da América Latina. A sessão solene foi proposta pela deputada estadual Elisângela Moura (PCdoB) e aprovada por unanimidade no plenário da ALEPI.
“Quero agradecer aos colegas deputados que aprovaram a realização dessa sessão, que é um orgulho para mim estar presidindo. A Marcha das Margaridas é um importante movimento que luta pelo direito das mulheres no campo, mas também de todas as mulheres”, disse a deputada Elisângela Moura, lembrando a história do movimento que iniciou em 2000.
Presente à sessão virtual, a vice-governadora Regina Sousa (PT) falou sobre a importância do Estado na garantia dos direitos da população. “Vemos por aí muitos defendendo a teoria do Estado mínimo, mas nessa pandemia pudemos ver a importância dele. Se não fosse as medidas do Estado, o auxílio emergencial a população estaria desamparada. O SUS é a nossa grande bandeira, grande arcabouço de políticas públicas desse país”, destacou.
A coordenadora de Políticas Públicas do Estado, Zenaide Lustosa, lembrou que a Marcha das Margaridas é uma luta de todas as mulheres. “Não existe mais barreira entre as mulheres do campo e da cidade. Estamos todas de mãos dadas contra a pobreza, fome, as desigualdades. A Marcha segue mudando a sua pauta sempre pensando no melhor, no desenvolvimento sustentável e isso se deve ao avanço político que tivemos ao longo dos anos”, defendeu.
A secretária de Mulheres da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (FETAG-PI), Marlene Veloso, lembrou a bandeira contra o feminicídio. “Já perdemos muitas companheiras de luta vítimas de feminicídio. Combater a violência doméstica é uma das nossas grandes bandeiras de luta”.
A marcha é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, que no dia 12 de agosto de 1983 foi assassinada na porta de sua casa por denunciar abusos e desrespeito aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores rurais.
A primeira edição, em 2000, reuniu cerca de 20 mil agricultoras, quilombolas, indígenas, pescadoras e extrativistas de todo o Brasil. Desde então, a cada quatro anos, milhares de mulheres do campo, da floresta e das comunidades ribeirinhas tomam as ruas de Brasília para continuar essa luta.
Parte da cidade de Floriano-PI deve ficar sem água pelas próximas horas, isso de acordo com o Raimundo Saraiva, da coordenação Operacional da Agespisa.
Ele afirma que um cano de ferro fundido, provalmente de 200mm ou 250mm, se rompeu quando a empresa que dar continuidade a obra do esgotamento sanitário trabalhava num trecho da Rua Coelho Rodrigues, região da comunidade Ibiapaba.
Com o rompimento da tubulação está havendo um grande desperdício de água.
O Saraiva afirma que 90% dos consumidores da cidade deve ficar sem água nas torneiras, enquanto o problema se resolve. A empresa da obra do esgotamento ficou de reparar o problema.
Ouça as declaraões do Raimundo Saraiba ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias
O papa Francisco pediu, nesta quarta-feira (19), que as futuras vacinas contra o coronavírus não se destinem primeiro "aos mais ricos", em um momento em que a pandemia não para de aumentar as desigualdades no mundo.
A futura vacina deve se dirigir aos que mais precisam, disse Francisco em sua audiência das quartas-feiras, transmitida ao vivo de sua biblioteca privada no Vaticano, a fim de evitar as concentrações de fiéis na Praça de São Pedro.
"Seria triste se a prioridade da vacina da Covid-19 fosse dada aos mais ricos. Seria triste se isso se transformasse na prioridade de uma nação e não fosse destinado a todos", continuou o papa.
"E que escândalo seria se toda a ajuda econômica, grande parte dela procedente dos cofres públicos, fosse usada para salvar as empresas que não contribuem para a inclusão em vez do bem comum e da preservação da Criação", disse.
"A pandemia é uma crise e de uma crise não saímos iguais: ou saímos melhores ou saímos piores. Deveríamos sair melhores, para melhorar a injustiça social e a degradação do meio ambiente", acrescentou.
Segundo Francisco, a "pandemia expôs a difícil situação dos pobres e a grande desigualdade que reina no mundo".
"O vírus não tem exceções e encontrou grandes desigualdades e discriminações em seu caminho devastador e as fez crescer", lamentou o papa.
Para Francisco, a batalha atual deve ser travada em duas frentes: "Por um lado, é preciso encontrar um remédio para este vírus minúsculo mas terrível que colocou o mundo de joelhos. Por outro, temos que nos curar de um vírus muito grande, o da injustiça social, da desigualdade, da marginalização e da falta de proteção para os mais fracos".
"É preciso mudar o mundo", insistiu, destacando que a economia deve focar nas pessoas, principalmente as mais pobres.
Francisco, que viu de perto a pobreza e a crise econômica de seu país, criticou em várias ocasiões o liberalismo econômico que trata os trabalhadores como "lixo".
"A opção preferencial pelos pobres está no centro do Evangelho", lembrou o papa, acrescentando que não se deve levar em consideração nenhuma preferência política ou ideológica.
Nesta corrida para encontrar o tratamento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também alertou que é preciso evitar o "nacionalismo das vacinas".
Várias vacinas estão em fase de testes atualmente para imunizar as pessoas contra a Covid-19, doença que já matou mais de 774 mil pessoas no mundo desde dezembro.