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corinthiNo dia seguinte ao forte protesto promovido por algumas dezenas de torcedores no aeroporto de Guarulhos, o clima no Corinthians foi de consternação e indignação.

A Gazeta Esportiva ouviu relatos de jogadores, dirigentes e também de membros da torcida organizada Gaviões da Fiel.

Dentro do elenco, todos ficaram inconformados, muito irritados. O temor é pela reação dos mais jovens. Araos e Cantillo, por exemplo, demonstraram muito medo por tudo que aconteceu.

Os jogadores também estão bastante incomodados por terem sido apontados como responsáveis pela queda do técnico Tiago Nunes. Os mais experientes esperam que a diretoria chame essa responsabilidade.

O clube também sofreu críticas internas por não ter conseguido dar a proteção ideal aos seus atletas. A justificativa apresentada é de que para a delegação usar uma saída alternativa do aeroporto seria necessário um acordo prévio.

Além disso, uma análise sobre a necessidade também é feita pela administração do local. Como a maior parte do grupo de torcedores chegou quando o elenco já havia desembarcado, o clube se viu sem alternativa e encurralado.

Membros da comissão técnica e dirigentes falaram em “minutos de terror”. “Qualquer dia vai acontecer uma tragédia”, disse uma das pessoas da delegação à reportagem.

Os torcedores que protagonizaram o protesto defendem a tese de que não agrediram ninguém fisicamente, mas também há dentro da própria torcida organizada quem entenda que o tom da cobrança tenha sido alto demais.

Durante a tarde dessa segunda-feira, houve uma reunião entre a cúpula alvinegra com o grupo de atletas e comissão técnica. As insatisfações foram externadas e, após isso, o presidente Andrés Sanchez resolveu convocar uma entrevista coletiva para a tarde desta terça-feira.


O Corinthians volta a campo na quarta, contra o Bahia, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 21h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena.

 

Foto: Rodrigo Coca/Corinthians