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thiagonunesPressionado antes da paralisação do futebol devido à pandemia de covid-19, o técnico Tiago Nunes ganhou uma sobrevida com a recuperação do Corinthians no Campeonato Paulista após a retomada. No entanto, algumas decisões nas últimas partidas e a derrota para o Palmeiras na final reacendem a desconfiança sobre o treinador.

Uma das maiores críticas após o vice-campeonato veio pela escolha da lista dos batedores na disputa de pênaltis. A opção por começar as cobranças com o lateral-direito Michel Macedo, reserva de Fagner, gerou a revolta de torcedores. O camisa 2 parou em defesa de Weverton.


A falta de convicção sobre o sistema de jogo também coloca o trabalho de Tiago Nunes em dúvida. O comandante acabou deixando de lado a saída de bola na reta final do Campeonato Paulista, algo que era priorizado no início da temporada, com Victor Cantillo e Camacho formando a dupla de volantes em grande parte dos jogos antes da paralisação.

Porém, com o teste positivo do colombiano para a covid-19, Gabriel, que, diferentemente dos outros dois, possui características mais defensivas, passou a ser presença constante no time titular ao lado de Ederson.


Além disso, o Corinthians apresentou muitas dificuldades no setor de criação durante as duas partidas da final. Contratado para implementar um estilo ofensivo no Timão, ele viu a equipe chutar uma única vez no gol no segundo tempo do jogo decisivo, no pênalti marcado por Jô.

Buscando se recuperar após a derrota no Derby, o Corinthians volta a campo nesta quarta-feira (12), às 19h15 (de Brasília), quando encara o Atlético-MG, em Belo Horizonte, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo marca a estreia do Timão na competição.

 

Gazetaesportiva