Miranda será o capitão da seleção brasileira na partida decisiva desta quarta-feira, contra a Sérvia, em Moscou. Por essa razão, ele deu entrevista coletiva ao lado do Tite, às 11h (horário de Brasília) desta terça, véspera do duelo decisivo no estádio do Spartak e, logo na primeira pergunta, foi questionado sobre o choro de Neymar após a vitória sobre a Costa RIca.
- O jogo passado já foi resolvido, o mais importante era a vitória. É passado, vamos pensar no que vem adiante, temos um adversário importante, um jogo que define nossa situação no grupo. Não temos que pensar no individual. Nosso foco agora é só na equipe da Sérvia.
No rodízio do técnico, o zagueiro já havia usado a faixa anteriormente nas partidas contra Equador, Uruguai e Áustria. Agora, ele a usará pela primeira vez numa partida de Copa do Mundo.
- Fico feliz em mais uma vez representar todo o grupo de capitães, todo o grupo da seleção brasileira. Se eu chegar à final e ganhar, posso ser capitão ou não, minha felicidade vai ser imensa, sendo ou não capitão - disse Miranda, ao ser questionado sobre o fato de que receber a braçadeira agora significaria que ele não será o capitão numa eventual final.
"Vocês viram por que ele é escolhido", brincou Tite, logo depois da resposta do zagueiro.
Ele é o terceiro capitão diferente na Copa do Mundo. O lateral-esquerdo Marcelo e o zagueiro Thiago Silva foram os outros. Tite avisou que manteria o rodízio, mas apenas entre atletas mais experientes. Brasil e Sérvia duelam às 15h desta quarta-feira no Estádio do Spartak.
Confira abaixo outros trechos da entrevista
Sobre a alta estatura da Sérvia
"Nossa seleção está trabalhando muito. A gente sabe das qualidades do adversário, reconhece como ponto forte a bola parada. É um fator importante para a nossa seleção, a gente trabalha bastante e sabe que em momentos importantes uma bola parada pode decidir. Estamos preparados para enfrentar esse tipo de adversário e seguramente vamos fazer um grande jogo".
O Brasil pode escolher adversário nas oitavas?
"Primeiramente, seleção brasileira não pode escolher adversário. A gente joga para ser primeiro. Nossa seleção chega bem para esse jogo. Houve uma melhora muito grande do primeiro para o segundo jogo, e a ainda vamos melhorar muito mais. Vamos buscar a vitória".
Ambiente no vestiário antes de uma duelo que pode causar eliminação
"A gente sabe da importância e sabe lidar com essa pressão. Somos a seleção brasileira, estamos habituados. Ao mesmo tempo, se a gente ganhar, vai passar como em todas as Copas, provavelmente em primeiro.
O trabalho emocional tem que ser até maior do que o técnico?
"Acho que é um conjunto. Tanto o lado emocional quanto o técnico e físico vai existir. Todos os aspectos foram trabalhados, chegamos muito bem preparados para fazer um grande jogo".
GE
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