Fora das últimas duas convocações para amistosos da seleção brasileira, Lucas segue acreditando: para o jovem atacante de 21 anos, ainda é possível disputar a Copa do Mundo de 2014.
"Estava atuando pouco no Paris Saint-Germain e perdi espaço de titular no clube e no Brasil. Com a chegada do Cavani aqui a disputa ficou dura", opinou da França em teleconferência com jornalistas brasileiros o ex-são-paulino sobre seu ‘sumiço' das listas do técnico Luiz Felipe Scolari.
Até 7 de maio, dia em que Felipão anunciará os nomes dos atletas que disputarão o Mundial, nenhum outro amistoso será disputado. Portanto, Lucas tem apenas o PSG para convencer o comandante canarinho.
"Acredito, sim. Tem muita coisa para acontecer. O Felipão está sempre de olho e na minha opinião ele não tem ainda os 23 convocados na cabeça. Tenho que batalhar bastante para estar nessa lista final", afirma a estrela do PSG.
Apesar das críticas do seu treinador no PSG, Laurent Blanc, sobre a falta de gols e o excesso de individualismo em campo, Lucas tem reconquistado seu espaço no time e já atua com mais regularidade. Ele deixa claro que nunca foi um goleador, mas diz trabalhar para corrigir as falhas apontadas.
Nesta terça-feira, Lucas tem uma boa oportunidade de mostrar serviço para os seus técnicos, diante do Bayer Leverkusen, em Paris, pela volta das oitavas de final da Champions League - na ida, com o brasileiro de titular, o PSG goleou por 4 a 0.
"A Liga dos Campeões é o campeonato mais visado do mundo. Grandes atuações nessa liga com grandes equipes chama mais atenção. Todo mundo está assistindo a esses jogos, e você tem que brilhar", afirma o atleta.
Nos próximos dois meses, Lucas quer dar o máximo para realizar o sonho de disputar a Copa dentro de casa. Com apenas 21 anos, porém, ele sabe que ainda tem tempo.
"Tenho uma cabeça muito boa, muito forte e consigo absorver bem e me preparar para qualquer coisa que venha acontecer na minha vida. Apesar de sempre pensar positivo e querer o melhor, sei lidar também com a derrota e se a convocação não vier, claro que vou ficar chateado, mas vai servir de motivação para batalhar ainda mais e ir na próxima Copa. Tenho muito para crescer e sei do meu potencial. Não conquistei o que conquistei à toa."
Espn