Livre das drogas e trabalhando como treinador de goleiros no Santos, o filho de Pelé, Edinho (foto), ainda sofre pelo passado triste. Na última quarta-feira ele foi condenado pela morte de um homem, num ‘racha’ de carros em que participava em 1992.
A Comarca de Santos condenou o ex-jogador a pagar para a mulher da vítima uma pensão vitalícia de 2/3 de 12 salários mínimos, ou seja, cerca de R$ 6 mil. Além de outros 200 salários mínimos por danos morais, que equivale a R$ 144.800. O motorista na ocasião, seu amigo Marcílio José Marinho de Melo, recebeu as mesmas penas.
Edinho ainda tenta recorrer da decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele alega que foi absolvido em ação penal, e que por isso não deveria ser punido por outro órgão. Ele ainda pede que os valores sejam menores, tanto da pensão como ao que se refere a danos morais.
"Para a esfera cível, o réu apelante só teria sua responsabilidade afastada se comprovasse que não praticou o ato, ou que o mesmo não ocorreu. Todavia, de tudo que dos autos consta, ficou cabalmente comprovada sua conduta negligente, imprudente e imperita. Assim, o reconhecimento da culpa de ambos os réus para a ocorrência do acidente era de rigor, como decidido, pois, para ambos, tem-se que o fato era ao menos previsível e evitável, sendo possível indagar se ambos agiram com falta de cuidado, restando-lhes a culpa pelo acidente”, comentou o relator do caso, Francisco Occhiuto Júnior.
Edinho tem 43 anos e como goleiro defendeu Ponte Preta, Santos, São Caetano e Portuguesa Santista. Teve que se aposentar cedo por problemas com drogas.
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