Campeonato Brasileiro da temporada 2013 parece não ter fim. Após a permanência do Fluminense e a queda fora de campo da Portuguesa decretada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), é a vez do Vasco tentar ficar na elite do futebol nacional por outros meios. Mas, desta vez, o clube não está envolvido. Isso porque, os torcedores do Trem Bala da Colina estão recorrendo à Justiça Comum para anular a partida entre o Cruzmaltino e o Atlético-PR, que decretou a queda do clube carioca.
Os torcedores entraram na Justiça Comum contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o árbitro Ricardo Marques Ribeiro, a Federação Catarinense, a Federação Paranaense e o Atlético-PR por conta das cenas de violência na partida entre o Furacão e o Vasco, pela última rodada do Brasileirão, em que deixou ao menos três pessoas gravemente feridas.
A torcida vascaína está se baseando no estatuto do torcedor para livrar o time do rebaixamento, uma vez que poderiam ter perdido a vida na partida. Alguns torcedores reclamaram de terem sido pisoteados na confusão ou até mesmo esmagados nas grades durante a briga generalizada.
Além dos torcedores que estiveram presentes na Arena Joinville no dia do jogo, os que também acompanharam o embate pelo pay per view também prometem entrar na Justiça Comum. Eles alegaram que não pagaram para assistir cenas de Barbieri, que ficou transmitida ao vivo pela emissora.
O caso vem sendo coordenado pelo advogado Luiz Roberto Leven Siano, que deve recolher depoimentos de mais vascaínos nos próximos dias. Uma decisão deve sair em breve.
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