A crise no 4 de Julho fez mais uma vítima no elenco. O lateral direito Wescley foi dispensado pela diretoria logo após o treino da tarde nessa terça-feira, 19, e não faz mais parte do grupo. Além dele, outros nomes devem completar a lista de dispensa até a próxima semana. O presidente interino, Djalma Morais, cobra mais ‘postura’ dos jogadores em campo.
Os maus resultados até o momento no Campeonato Piauiense, onde o 4 de Julho tem um empate e três derrotas, geraram bastante insatisfação da diretoria com o elenco. Por conta disso, alguns jogadores estão incluídos em uma lista de possíveis dispensas. O primeiro a deixar o grupo foi o lateral-direito Wescley, que estava na reserva. O objetivo, além de cortar jogadores que não estão rendendo, é reduzir custos.
- Não dá para você trazer jogador de fora para chegar aqui e ele não se encaixar, ficar no banco e às vezes nem entrar no jogo. É um gasto a toa. Se vem reforço de fora, é para jogar – pontua o presidente interino do clube, Djalma Morais.
Além dos jogadores que devem sair até a próxima semana, os que ficam no grupo também estão levando bronca da diretoria. Para os dirigentes do 4 de Julho, a comissão técnica está fazendo sua parte, mas falta empenho dos jogadores dentro de campo.
- Vamos querer mudança de postura, muita coisa tem que mudar nessa semana. Com todas as nossas dificuldades financeiras, estamos cumprindo tudo que é prometido, os salários estão em dia. No Parnahyba, mesmo com meses de salário atrasado, os jogadores botam o coração na chuteira, e aqui tá faltando vontade de ganhar o jogo – afirma o presidente.
Djalma é taxativo. Ele afirma que as cobranças serão muitas a partir de agora. Na diretoria, é consenso de que algo tem que ser feito para que o time saia da atual situação e, quem não se enquadrar, deve deixar o plantel.
- Não vou aceitar moleza de jogador. Se não quer, pede para sair - avisa.
Sem Wescley e esperando a chegada de mais reforços, o 4 de Julho volta a campo no próximo domingo, 24, quando enfrenta o atual líder do Piauiense, Flamengo-PI, em Teresina, no Estádio Lindolfo Monteiro.
G1