Nesta quinta-feira, aconteceu o velório do zagueiro Izquierdo, que faleceu na terça-feira, no Brasil, após sofrer um ataque cardíaco durante o jogo entre São Paulo e Nacional-URU, pela Libertadores, no Morumbis. Rafinha, Michel Araújo, Wellington Rato, Galoppo, Calleri e o vice-presidente Harry Massis representaram o Tricolor no último adeus ao defensor.
O experiente lateral, inclusive, atendeu à imprensa uruguaia no local e resumiu o sentimento do elenco tricolor.
"Somos muito solidários, somos brasileiros e não importa o futebol, é uma pessoa, um ser humano. Passou em nosso campo, nosso estádio e todos sentimos, é como se fosse alguém da nossa família. Por isso, fizemos tudo isso", comentou.
"Momento difícil. Não tenho palavras para dizer, queríamos estar aqui porque vivemos tudo o que passou no estádio, desejar força para a família, para a esposa, os pais, que tenham força para seguir a vida. Sei que é duro, mas desejo que tenham força", completou.
Contra o Atlético-MG, na última quarta-feira, o São Paulo voltou a prestar homenagens para Izquierdo, algo que já havia acontecido frente ao Vitória. O elenco, conforme revelado por Zubeldía e Rafinha publicamente, ficou abalado com o caso Izquierdo.
Calleri e Michel Araújo compareceram ao Hospital Albert Einstein mais de uma vez. O uruguaio, ainda, foi às lágrimas após o jogo frente ao time baiano com a notícia de que o quadro médico do compatriota havia piorado.
Izquierdo caiu desacordado aos 39 minutos do segundo tempo do jogo entre Nacional-URU e São Paulo, pela Libertadores, na última quinta-feira, no Morumbis. Ele recebeu atendimento no estádio e precisou deixar o local de ambulância.
Ao chegar no hospital, o zagueiro de 27 anos foi diagnosticado com uma arritmia cardíaca. Juan, então, foi internado na UTI do Hospital Albert Einstein, onde permaneceu até a última terça, quando veio a óbito em razão de uma morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca, segundo o último boletim.
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Foto: Dante Fernandez/AFP