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Acabou a sina da segunda fase da Copa do Brasil. Após cair nos pênaltis para ABC (2023) e Juazeirense (2022), o Vascoenfim soltou o grito que estava entalado na garganta na noite desta quinta-feira ao eliminar o Água Santa também nos pênaltis, após empate por 3 a 3 no tempo normal, em São Januário, no Rio de Janeiro. A partida foi dramática, o time cruz-maltino chegou a abrir 2 a 0, levou a virada e empatou no apagar das luzes. Da marca da cal, exorcizou o fantasma da eliminação.

Por avançar na próxima fase, o Vasco recebe uma premiação de R$ 2,205 milhões. O time carioca seja aos clubes que estrearão na terceira fase, além das equipes que já avançaram, casos de Atlético-GO, Operário e Sousa-PB.

Passado a Copa do Brasil, o Vasco precisará focar na semifinal do Campeonato Carioca. No domingo, às 18h30, o adversário é o Nova Iguaçu. Do outro lado, o Água Santa disputa uma vaga nas quartas de final do Paulistão no duelo com o Corinthians, no domingo, às 16h, no estádio Primeiro de Maio, em São Bernardo de Campo. Além de vencer, o time do ABC precisará contar com uma derrota da Ponte Prera para continuar vivo no torneio.

O jogo foi marcado também por confusão dentro e fora do gramado. Logo após o terceiro gol do Água Santa, houve conflito entre torcedores. Alguns chegaram a jogar copos para dentro do campo. No entanto, o bicho pegou mesmo em campo. Quando o Vasco empatou, ocorreu uma briga generalizada, com xingamentos e agressões de ambos os lados. João Vitor foi expulso pelo lado do Cruz-maltino. Neílton, pela equipe paulista.

A partida com certeza é uma com mais cartões aplicados no futebol brasileiro. Foram 15 cartões amarelos e três vermelhos, o que demonstra a tensão apresentada pelas equipes dentro de campo.

O Vasco entrou em campo dando indicações que classificaria sem dificuldades, tanto que abriu o placar logo aos três minutos. Payet recebeu pela esquerda, passou como quis pela marcação e chutou para a defesa de Ygor Vinhas. A bola sobrou para Galdames, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.

O Água Santa poderia ter empatado no lance seguinte, mas a bola de Júnior Todinho passou rente à trave de Léo Jardim. O susto se transformou em euforia aos 15, quando o Vasco ficou mais de um minuto com a bola nos pés até chegar em Vegetti. O artilheiro recebeu belo lançamento de Paulo Henrique e cabeceou com estilo para ampliar o marcador.

Tudo parecia estar no controle do Vasco, mas se esqueceram de combinar com o Água Santa, que reagiu aos 47. Luan Dias deu belo cruzamento para Neilton, que saiu de frente para o gol e finalizou com estilo para recolocar o time paulista na partida e levar um clima completamente diferente para o vestiário.

VIRADA SENSACIONAL E VASCO RESSURGE NO FIM

No segundo tempo, o Água Santa mostrou o motivo que o fez ser vice-campeão paulista em 2023. Aos 13, Luan Dias cobrou falta na cabeça de Robles, que ganhou de Medel para deixar tudo igual e fazer o estádio São Januário ficar em silêncio.

A apreensão era sentida nas arquibancadas com o jogo se aproximando dos pênaltis. A partida, inclusive, chegou a cair de produção com o medo das duas equipes em arriscar. No entanto, o clima mudou aos 42, quando Ronald passou por Piton e colocou Luan Dias na cara do gol. O meia bateu na saída de Léo Jardim para fazer 3 a 2.

Neste momento, o estádio já não pulsava como antes, mas nada abalou o time do Vasco, que saiu na pressão e fez novamente explodir São Januário. Aos 47, Payet, que parecia perdido no segundo tempo, colocou com maestria a bola na cabeça de Píton, que só desviou para o gol. Com isso, o duelo foi para os pênaltis, não antes do craque francês cobrar uma falta com estilo e jogar rente ao travessão e Igor Henrique ser expulso e deixar o Água Santa com um a menos no minuto final.

PÊNALTIS

O Vasco abriu as cobranças com Payet, que colocou seu time à frente do marcador. Robles foi o primeiro a bater pelo Água Santa, mas parou em Léo Jardim. Léo Piton e Sforza, que viu a sua bola passar entre as mãos do goleiro Ygor Vinhas, marcaram para o time carioca, Bruno Mezenga jogou na trave e Vegetti confirmou a classificação vascaína.

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