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doriO reformado Estádio Palestra Itália nunca foi um lugar convidativo para o São Paulo e seu técnico, Dorival Júnior. Nesta quinta-feira, a partir das 20h30 (de Brasília), time e treinador terão mais uma oportunidade de findar um tabu que traumatiza a torcida tricolor: o de jamais terem vencido na arena alviverde.

 

Embora venham de duas vitórias consecutivas, tanto a equipe quanto o treinador chegam pressionados para o embate, válido pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. É que, além de terem perdido os dois clássicos disputados na temporada, ambos ainda não convenceram a torcida em 2018.

 

Mas os números do São Paulo são ainda piores do que os de seu comandante na nova casa palmeirense. Desde 2015, ano do primeiro Choque-Rei na arena, o São Paulo nem sequer empatou, perdendo os cinco clássicos disputados por lá desde então.

 

Em dois embates válidos pelo Campeonato Paulista e três pelo Brasileiro, sofreu 16 gols e marcou apenas três. Os mais marcantes e que ainda estão frescos na memória de ambos os torcedores são os de cobertura, marcados por Robinho e Dudu, em cima de Rogério Ceni e Denis, nas vitórias por 3 a 0 nas edições de 2015 e 2017 do Estadual.

 

O zagueiro Rodrigo Caio, herói da vitória sobre o Linense, espera dar uma resposta positiva à torcida. “Estamos preparados para enfrentar o Palmeiras. Tropeçamos nos clássicos anteriores e, por isso, precisamos de um resultado positivo”, pontuou, antes de minimizar o retrospecto negativo na arena.

 

“Somos profissionais, jogamos no São Paulo e temos de saber que qualquer clássico vai ter cobrança grande. Temos de encarar isso com naturalidade, independentemente de ser na casa do adversário”, ressaltou.

 

Já Dorival não teve êxito na casa palestrina nem mesmo quando dirigiu a equipe em 2014. Na ocasião, tentando escapar do rebaixamento no Brasileiro, viu seu time perder por 2 a 0 para o Sport no dia 19 de novembro, em plena inauguração da arena.

 

Ainda como palmeirense, comandou a equipe no sofrido empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, pela última rodada do Nacional, resultado que manteve a equipe alviverde na elite do futebol brasileiro.

 

Depois, à frente do Santos, amargou duas derrotas e obteve dois empates entre 2015 e 2016. No ano passado, já como treinador do São Paulo, lamentou a goleada por 4 a 2 apesar da boa atuação de seus comandados no Choque-Rei válido pelo segundo turno do Brasileiro.

 

No total, portanto, Dorival acumula quatro derrotas e três empates na arena, com um aproveitamento de meros 14%. Otimista, o comandante crê um bom rendimento de sua equipe no estádio rival. “Com respeito pelos números, confiante no que a equipe possa produzir, fazendo aquilo que o torcedor quer. Queremos o campeonato, não estamos brigando apenas para ganhar do Palmeiras fora de casa. Seria importante, sim, muito, mas mais importante do que isso seria a conquista de um campeonato. E é isso que estamos buscando”, esclareceu.

 

São Paulo na arena

Palmeiras 3 x 0 São Paulo – 25/03/2015 – Campeonato Paulista

Palmeiras 4 x 0 São Paulo – 28/06/2015 – Campeonato Brasileiro

Palmeiras 2 x 1 São Paulo – 07/09/2016 – Campeonato Brasileiro

Palmeiras 3 x 0 São Paulo – 11/03/2017 – Campeonato Paulista

Palmeiras 4 x 2 São Paulo – 27/08/2017 – Campeonato Brasileiro

 

Dorival Júnior na arena

Palmeiras 0 x 2 Sport – 19/11/2014 – Campeonato Brasileiro

Palmeiras 1 x Atlético-PR – 07/12/2014 – Campeonato Brasileiro

Palmeiras 1 x 0 Santos – 19/07/2015 – Campeonato Brasileiro

Palmeiras 2 x 1 Santos – 02/12/2015 – Copa do Brasil

Palmeiras 0 x 0 Santos – 20/02/2016 – Campeonato Paulista

Palmeiras 1 x 1 Santos – 12/07/2016 – Campeonato Brasileiro

Palmeiras 4 x 2 São Paulo – 27/08/2017 – Campeonato Brasileiro

 

gazeta

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

jairO Santos já está classificado para as quartas de final do Campeonato Paulista, mas a partida contra o São Bento, domingo, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, não servirá apenas para cumprir tabela.

 

O jogo servirá como último teste para o técnico Jair Ventura antes de decisões: segundo jogo da Libertadores contra o Nacional-URU, dia 15, no Pacaembu, e quartas do Paulistão a partir de 18 de março.

 

Jair ainda tem algumas dúvidas para a escalação ideal. A defesa está desenhada. No meio e ataque, porém, há incertezas. Veja o panorama abaixo.

 

Defesa

A tendência é que Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô formem o quinteto defensivo no decorrer da temporada. Victor Ferraz ainda se recupera de luxação no ombro direito, mas deve retornar no banco de reservas. Dodô estreou bem contra o Novorizontino e chegou emprestado pela Sampdoria-ITA ao Peixe com status de titular.

 

Meio-campo

Alison é titular absoluto e restam duas dúvidas. Léo Cittadini ganhou a vaga do experiente Renato nas últimas partidas. Vecchio foi titular em todos os jogos da temporada, mas não tem atuado bem e é sempre substituído no segundo tempo. Vitor Bueno e Jean Mota brigam por espaço.

 

Ataque

Eduardo Sasha e Gabigol são titulares. E enquanto Bruno Henrique trata de contusão na retina do olho direito, o Santos procura pelo terceiro elemento. Rodrygo, Diogo Vitor e Arthur Gomes são os principais candidatos. Copete teve queda de rendimento e pediu para não ser opção diante do Novorizontino. O colombiano está na mira do Atlético-MG.

 

gazeta

Foto: Ivan Stort

juliocesarVitória por 3 a 0 sobre o Boavista, liderança isolada do Grupo B da Taça Rio, golaços, algumas vaias... tudo isso ficou em segundo plano em Volta Redonda, nesta quarta-feira. A noite foi de Julio Cesar. Treze anos e três meses depois, ele voltou a vestir a camisa do Flamengo e começou a contar o último capítulo de sua história como jogador de futebol.

 

É verdade que ele não teve muito trabalho. Mais observou, orientou e curtiu do que defendeu. Culpa exclusiva do Boavista, inofensivo na partida, diante da boa marcação rubro-negra. O que não quer dizer que a noite não foi repleta de ansiedade e emoção.

 

Braçadeira, discurso e emoção

 

Na chegada ao estádio, ansiedade. Julio Cesar admitiu que estava nervoso por voltar vestir a camisa e reencontrar a torcida do Flamengo. No vestiário, a surpresa. Amigos desde as categorias de base e companheiro em duas Copas da Mundo, Juan o chamou e o entregou a braçadeira de capitão.

 

Fui pego de surpresa pelo Juan, que disse que eu seria capitão. Ao longo da minha carreira, tinha sido capitão apenas uma vez. Fiquei feliz.

 

Com a braçadeira veio a emoção. Antes da partida, Julio Cesar tomou a palavra no vestiário

 

- Deu uma palavrinha. Foi uma coisa de coração, de momento. Nunca escondi, ao longo da minha carreira, o quanto eu sou emotivo. Em alguns momentos fui até criticado por isso. Mas cada um tem seu jeito de ser. Foi algo bastante positivo. Acho que tocou o coração de cada um.

 

GE

 

 

vsfluVasco e Fluminense fizeram um clássico dos mais parelhos nesta quarta-feira, no Engenhão. Desde o esquema tático adotado, passando pelo número de oportunidades perdidas e, finalmente, até pelo placar. Afinal, apesar do esforço e de muita correria em campo, as equipes ficaram no 0 a 0 pela quarta rodada da Taça Rio.

 

Zé Ricardo tratou de igualar seu Vasco ao Fluminense antes mesmo do apito inicial, ao optar também pelo esquema 3-5-2, sucesso com Abel Braga no time das Laranjeiras. Os dois rivais fizeram um jogo aberto, cheio de jogadas pelas pontas e se ressentiram da falta de um artilheiro ao perderem grandes oportunidades. Pelo lado cruzmaltino, com Rildo. Já entre os tricolores, com Sornoza.

 

A igualdade é vista também na tabela, uma vez que ambos lideram suas chaves na Taça Rio. O Fluminense, melhor, com 10 pontos no Grupo C, enquanto o Vasco tem sete pontos no Grupo B. No sábado, os comandados de Zé Ricardo voltam a campo para visitar o Madureira, em Moça Bonita, um dia antes de o time tricolor pegar o Nova Iguaçu, no Maracanã.

 

JOGO DURO!

Zé Ricardo surpreendeu ao definir o novo esquema do Vasco. Mais acostumado ao sistema, porém, o Fluminense foi para cima e finalizou com menos de um minuto, quando Pedro parou em Martín Silva. O time tricolor dominava a posse e o campo de ataque, mas a primeira grande chance foi do rival. Aos oito minutos, Riascos saiu da área e encontrou ótima enfiada pela direita para Pikachu, que chegou batendo firme. Júlio César salvou.

 

Com alas ofensivos e dificuldades para marcar em ambas as laterais, as duas equipes chegavam com muita facilidade pelos lados e abusavam da velocidade, o que deixou o jogo movimentado. Mas falhas no último passe e nas finalizações tornaram raras as oportunidades. Aos poucos, o ritmo também caiu.

 

O confronto era igual e logo cada lado perderia uma chance inacreditável. A do Fluminense aconteceu na reta final do primeiro tempo. Em contra-ataque, Gilberto recebeu na direita e cruzou na cabeça de Sornoza. Sozinho, na linha da pequena área, o equatoriano jogou à direita.

 

E O GOL NÃO SAIU...

Na volta para o segundo tempo, foi a vez do Vasco. Aos três minutos, Riascos fez grande jogada pela direita, passou como quis por Ibañez e cruzou na medida para Rildo. A bola já havia passado por Júlio César, mas o atacante não acertou ela em cheio e finalizou para longe.

 

Sem um homem de referência que fizesse a diferença na área, as equipes passaram a tentar de fora. E, novamente, tiveram uma chance cada. Aos 14, Sornoza recebeu na intermediária e arriscou, na trave direita de Martín Silva. A resposta do Vasco veio aos 20. Thiago Galhardo finalizou sem força, mas um desvio quase matou Júlio César, que precisou tirar com o pé.

 

Uma das principais armas ofensivas do Fluminense na temporada, Gilberto quase resolveu quando arrancou pela direita, cortou para o meio e bateu de trivela, mas Martín Silva desviou com a ponta dos dedos. O Vasco tentou também pela direita aos 25. Riascos colocou entre as pernas de Ibañez e bateu com perigo, no último bom momento do clássico.

 

Agência Estado