• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

mechelO Corinthians já se reuniu presencialmente e mantém conversas com os representantes do lateral direito Michel Macedo, que estava no Las Palmas, da Espanha. Sem contrato após não renovar com os europeus, o defensor é visto com bons olhos pela diretoria, mas só será contratado caso haja a saída do dono da posição, Fagner.

“Estamos bem tranquilos, não conversamos só com ele. Temos o Fagner”, explicou o diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, responsável pelas tratativas. Com a boa apresentação de Fagner na Copa do Mundo, há a expectativa que clubes do alto escalão europeu tentem adquirir os serviços do corintiano.

Com retorno ao clube programado para quinta-feira, Fagner ainda não tem nenhuma sondagem. Caso a saída não aconteça, no entanto, é improvável que a negociação por Michel avance. O jogador tem um salário padrão europeu que, para os corintianos, é cada vez mais difícil de ser pago no Brasil.

O defensor, revelado nas categorias de base do Flamengo, mas profissionalizado já no Almería, da Espanha, atuou em 28 partidas da equipe no ano passado, sendo titular em 26 delas. Sua passagem de destaque pelo Brasil se deu em 2013. Reserva de Marcos Rocha, jogou 16 partidas, entre elas a final da Copa Libertadores da América, contra o Olímpia-PAR.

Além de Michel, a diretoria assegura que monitora outros nomes para o setor, principalmente aqueles sem clube. A maioria está em situação semelhante à do ex-atleticano: final de contrato, livre para negociar sem a necessidade de gastar dinheiro para adquirir os seus direitos econômicos. Mantuan é a outra opção para Fagner.

Após a perda de três titulares (Balbuena, Sidcley e Maycon), a diretoria trabalha para não perder mais peças importantes no esquema de Loss. Rodriguinho, por exemplo, disse no domingo que fica no Alvinegro, tom semelhante ao usado por Jadson recentemente.

 

gazetasportiva

Foto: divulgação

seleção brasileira desembarcou na manhã deste domingo no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com Neymar, que fez a imigração junto com o grupo, mas acabou não passando pela torcida que esperava pelos jogadores.

neymar

De acordo com a segurança do local, o craque do Paris Saint-Germain preferiu pegar seu jatinho particular direto da pista, logo após deixar o avião que trouxe parte da delegação.

A reportagem procurou a assessoria do jogador para confirmar a informação, mas ela não respondeu às ligações.

Já no embarque do ônibus da seleção brasileira em Kazan, após a eliminação na Copa do Mundo da Rússia, Neymar foi um dos que demonstravam maior abatimento.

Sua família chegou por volta das 13h ao hotel e o astro brasileiro deu um abraço emocionado na mãe, no filho e na irmã no saguão ao encontrá-los.

Após deixarem a Rússia, às 9h45 (de Brasília) de sábado, os atletas fizeram primeiramente uma conexão em Madri, onde alguns deles permaneceram.

Outros se dividiram para o retorno ao Brasil ou outros lugares de férias.

Jogadores como Fagner e Cássio viajarão a São Paulo para se juntarem aos companheiros de Corinthians, enquanto que o gremista Pedro Geromel voa para o Rio Grande do Sul.

O Brasil foi eliminado após a derrota por 2 a 1 para a Bélgica nas quartas de final.

 

Apesar de bons momentos na Copa do Mundo da Rússia e de não ter passado vexame na eliminação diante da Bélgica nas quartas de final, o planejamento desenvolvido pela comissão técnica mostrou falhas dentro e fora de campo. Veja sete motivos para a seleção brasileira não ter conquistado o hexacampeonato:

Sem título

Tite deve continuar como técnico do Brasil.© Wilton Junior/Estadão Tite deve continuar como técnico do Brasil.

  1. Superproteção a Neymar.
    A defesa veemente de Neymar em todas as situações – individualismo e choro dentro de campo, e privilégios como sair para jantar com a namorada e hospedar o pai no mesmo hotel da seleção – foi considerada por dirigentes da CBF um erro fatal. O craque nunca foi decisivo como se esperava.
  2. Muita liberdade.
    Alguns jogadores trouxeram, além de parentes, amigos que fizeram muita bagunça. O fato de terem ficado próximos registrou aspectos negativos, como o treinamento fechado filmado por um colega de Gabriel Jesus. O atacante deixou a desejar contra a Bélgica. Não marcou um golzinho.
  3. Concentração longe.
    Apesar de a infraestrutura de Sochi ter sido considerada uma das melhores, pela qualidade dos campos de treino e dependências, o fato de o Brasil não ter jogado um jogo sequer na cidade mostrou que a escolha não foi a mais correta.
  4. Intensidade dos treinos.
    A opção por treinos fortes, intensos, com os atletas se entregando como se estivessem disputando um jogo, foi demais. Vários jogadores se machucaram ou sentiram contusões.
  5. Falta de controle.
    Por mais que Tite e seus pares de comissão técnica tenham negado, foi visível que a seleção demonstrou falta de controle emocional durante a Copa do Mundo.
  6. Ausência de um líder.
    O rodízio de capitães mostrou que a seleção não tem um líder claro, que possa tomar as rédeas dentro do grupo e mesmo xternamente, em momentos mais complicados. A desculpa de Tite de que o grupo tem vários tipos de liderança foi entendida como falha no trabalho de formar um verdadeiro líder.
  7. Insistência com atletas.
    Tite manteve no time o volante Paulinho, desgastado por não ter tido férias, e Jesus, que não fez gol na Copa. Firmino, apesar de render bem, não foi efetivado. Willian também não se saiu bem, exceto contra o México. Todos foram mal.