“Esqueçam o paulistinha”. Esse foi o recado do presidente Mauricio Galiotte após o tropeço do Palmeiras em sua primeira final de campeonato em 2018 com direito à polêmica de arbitragem.
Seguindo o raciocínio do mandatário alviverde, o Palestra agora foca suas atenções na Copa Libertadores da América e, nesta quarta-feira, volta a entrar em campo para encarar o Boca Juniors, pela terceira rodada da competição continental. O duelo acontece às 21h45 (de Brasília), no Allianz Parque.
Para o duelo contra os argentinos, o volante Felipe Melo, suspenso na final do Estadual, estará de volta ao Verdão e deve retomar sua vaga como titular. Bruno Henrique, substituído no segundo tempo do Derby, disputa a equipe com Moisés.
O Palmeiras lidera o Grupo 8 da Libertadores com seis pontos ganhos e 100% de aproveitamento. Um triunfo diante do Boca Juniores deixaria o Alviverde próximo da classificação às oitavas de final, com cinco pontos de vantagem sobre o segundo colocado.
Possivelmente, a quarta-feira será também a primeira oportunidade de os palmeirenses serem ouvidos após o Derby, já que apenas Galiotte deu declarações depois do clássico. O treino desta segunda-feira será fechado para a imprensa e, na terça, entrevistas coletivas não estão confirmadas.
O Guarani de Campinas, estado de São Paulo, está de volta à elite do futebol paulista em grande estilo. Depois de garantir sua vaga para 2019 ao avançar à final do Campeonato Paulista da Série A2, o Bugre onde está o florianense Helder de Paula, que joga como volante, confirmou na noite do sábado o título do Estadual de acesso com uma goleada por 4 a 0 em cima do Oeste no lotado Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Apesar da derrota, o Oeste também jogará a Série A1 no ano que vem.
A conquista acaba com uma série de dez vice-campeonatos seguidos dos campineiros, desde a Taça de Prata de 1981. Além disso, o Guarani se garante na próxima edição da Copa do Brasil, e ainda embolsa R$ 280 mil.
Diante de 17.721 pagantes – recorde da competição -, o Guarani entrou em campo determinado como uma final de jogo único pede. Com apenas 17 minutos, uma linda tabela entre os homens de frente de verde acabou com um golaço, de calcanhar, de Bruno Mendes.
O Guarani não conquistava um título desde 1981 (Foto: Divulgação/GFC) O Oeste precisou tomar o gol para acordar, mas, pelo menos a explosão nas arquibancadas serviu para os visitantes resolverem agir. Foi o momento do goleiro Brigídio fazer o nome diante da torcida com grandes desfesas.
Assim, o Guarani segurou a vantagem até o segundo tempo, quando o jogo caiu um pouco de ritmo e teve as ações mais equilibradas novamente.
A final só voltou a pegar fogo aos 20 minutos, de novo por causa de um golaço. Dessa vez, Bruno Nazário foi às redes ao aproveitar os espaços deixados pelo Oeste, que tentou a pressão na base do “tudo ou nada” e acabou se dando mal.
Daí para frente o cenário mudou. Os visitantes sentiram o golpe e o Bugre entrou no embalo da torcida, que a essa altura já iniciava a festa do título. Nesse ritmo, a vitória se transformou em goleada com mais dois golaços. Rondinelly aos 30 e Caíque, aos 43, levaram o Brinco de Ouro da Princesa ao delírio. Para fechar com chave de ouro, o veterano ídolo Fumagalli entrou em campo para uma despedida repleta de homenagens e muita emoção.
O apito final veio aos 47 e, apesar de pôr fim ao jogo, deu início a uma alegria contagiante no estádio burgrino, com direito e invasão de campo muitos fogos pela rua.
Confira os campeões estaduais de 2018:
Paulistão – Corinthians (29º títulos e 2º consecutivo)
Paulista da Série A2 – Guarani (2º título)
Acreano – Rio Branco (47º título)
Alagoano – CSA (38º título)
Amazonense – Manaus (2º título e 2º consecutivo)
Baiano – Bahia (47º título)
Brasiliense – Sobradinho (3º título)
Carioca – Botafogo (21ª título)
Capixaba – Serra (6º título)
Catarinense – Figueirense (18º título)
Cearense – Ceará (45º título e 2º consecutivo)
Gaúcho – Grêmio (37º título)
Goiano – Goiás (28º título e 4º consecutivo)
Maranhense - Moto Club (26º título)
Mato-grossense – Cuiabá (8º título e 2º consecutivo)
Mineiro – Cruzeiro (37º título)
Paraense – Remo (45º título)
Paraibano – Botafogo (29º título e 2º consecutivo)
Fabrício Farias e Jaqueline Lima, piauienses do clube Joca Claudino, conquistaram três medalhas de ouro no Argentina International 2018, torneio de badminton encerrado neste domingo (8), em Buenos Aires. Os atletas venceram todos os seus jogos sem perderem um set.
Fabrício Farias, de acordo com informaçoes, foi campeão do torneio de simples masculino. Foram duas vitórias contra argentinos até passar pelo norte-americano Ricky Liuzhou na semifinal. Na disputa pelo ouro, 2 sets a 0 sobre Giovanni Toti, da Itália (21-19 / 21-18).
Jaqueline Lima também foi campeã na disputa de simples feminino. A piauiense superou Angela Zhang (EUA) nas quartas-de-final e Barbara Maria Berruezo (ARG) na semifinal. No último jogo, 2 sets a 0 sobre Ruhi Raju, dos Estados Unidos (21-15 / 21-18).
Nas duplas mistas, Fabrício e Jaqueline precisaram de três vitórias para conquistarem o ouro. Na última partida, derrotaram os norte-americanos Ricky Liuzhou e Angela Zhang em novo 2 a 0 (21-19 / 21-15).
No próximo fim de semana, os atletas terão mais um desafio. Dessa vez, a competição será no México.
É difícil elaborar roteiros impecáveis. Talvez, para o torcedor botafoguense, o que mais valha antes da glória seja luta e, como não, alguns obstáculos. Depois de um gol aos 50 minutos de Carli, o Botafogo teve a oportunidade de ir aos pênaltis e encerrar uma história memorável. Depois de 1 a 0 no tempo normal, triunfo nos pênaltis por 4 a 3 e ficar com o 21º título de sua história.
O dono das ações
O Vasco não se apegou a vantagem e, até a expulsão de Fabrício, tinha o domínio das ações e ditava o ritmo sem muito esforço. Além disso, chegou com perigo em duas ocasiões. Na primeira, após vacilo de Gatito, Riascos não teve reflexo para conferir. Depois, em bola alçada pela esquerda, Pikachu completou de chapa; sem sucesso.
Pra que isso?
Como o Botafogo encontrava dificuldades para ter espaços no meio, a impressão que dava era que só um contratempo poderia tirar o sossego dos vascaínos na primeira etapa. E ele veio. Na casa dos 30 minutos, Fabrício foi expulso após uma entrada violentíssima em Luiz Fernando, que, inclusive, deixou o campo pouco depois. Pouco antes do intervalo, o Glorioso cresceu e viu Pimpão desperdiçar a melhor chance até então.
Vai levar para casa?
Com superioridade numérica mas em desvantagem no placar, Valentim optou por queimar as substituições e voltar para o segundo tempo com Kieza e Gilson - este no lugar de Moisés, que sentiu. A pressão inicial resultou em um pênalti não marcado em cima de Carli, em que Rafael Galhardo puxou-lhe a camisa. O árbitro, Wagner do Nascimento Magalhães, não deu. E mais: no rebote, Pimpão arrematou e obrigou a Martín a trabalhar.
E no último lance...
Martín também salvou outra, em seguida. Na frente, o Vasco parecia seguro e que não seria vazado de forma alguma, ainda mais quando Valencia apelou depois de troca de passes e foi expulso no penúltimo minuto. Mas ainda faltava o último... Na bola derradeira, Carli surgiu em bate-rebate e guardou, isso aos 50 e fazendo o Cruz-Maltino provar do próprio veneno: pênaltis.
Gatito pega duas e dá Fogão!
Na cobrança de pênaltis, o Botafogo foi mais preciso e mandou para o espaço a angústia do torcedor, que pôde gritar o título aliviado e de forma heroica. Pimpão parou nas mãos de Martín Silva do lado do Bota, mas Gatito pegou as cobranças de Werley e Henrique.
VASCO 0(3) X (4)1 BOTAFOGO
Local:
Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ) Data/Hora: 8/4/2018, às 16h
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Auxiliares: Rodrigo Henrique Corrêa e Thiago Henrique Neto Corrêa