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Dono de três títulos do Campeonato Brasileiro, Willian se prepara para tentar o tetra nacional com a camisa do Palmeiras. Profundo conhecedor do torneio, o atacante deseja figurar na liderança ao final do período de 12 jogos antes da Copa do Mundo da Rússia.

Às 20 horas (de Brasília) desta segunda-feira, no Engenhão, o Palmeiras estreia contra o Botafogo. Na sequência, antes do Mundial, enfrenta Internacional (casa), Chapecoense (c), Atlético-PR (f), Corinthians (f), Bahia (c), Sport (c), Cruzeiro (f), São Paulo (c), Grêmio (f), Ceará (f) e Flamengo (c).

“É um campeonato muito importante, que o Palmeiras teve a felicidade de ganhar em 2016. Então, vamos entrar firme. Temos 12 jogos antes da Copa para que possamos buscar nossos objetivos. É iniciar bem e, até a parada, estar na liderança ou, pelo menos, no G-4”, afirmou Willian, após o recente jogo contra o Boca Juniors.

O atacante conquistou a edição de 2011 do Campeonato Brasileiro com a camisa do Corinthians e repetiu o feito duas vezes pelo Cruzeiro (2013 e 2014). “Tenho três títulos, mas estou querendo mais. É um torneio especial. Eu, meus companheiros e o próprio clube temos esse desejo”, avisou.

Desde 2017, ano que Willian foi contratado, o Palmeiras convive com o status de favorito em todos os torneios que disputa, mas ainda não conseguiu conquistar um título. Questionado se vê o clube entre os mais cotados no Brasileiro, o atacante foi cauteloso.

“Isso vai muito da parte de vocês (jornalistas). É claro que temos uma equipe de qualidade, mas há outros clubes que se estruturaram e investiram para montar um grupo forte. O Palmeiras não é diferente. A gente entra com o objetivo de também brigar pelo título”, declarou.

 

gazeta

O Palmeiras estreia na edição de 2018 do Campeonato Brasileiro às 20 horas (de Brasília) desta segunda-feira, contra o Botafogo, no Engenhão. Considerado um dos principais candidatos ao título, o time alviverde tentará reencontrar a vitória após duas partidas.

Derrotado pelo arquirrival Corinthians na decisão do Campeonato Paulista, o Palmeiras cedeu o empate ao Boca Juniors na última rodada da Copa Libertadores. No Rio de Janeiro, o time comandado pelo técnico Roger Machado precisa de um resultado positivo para tranquilizar o ambiente.

Diferentemente do que fez em 2017, quando priorizou a Copa Libertadores, o Palmeiras não planeja abrir mão do Campeonato Brasileiro de maneira precoce. Na lateral esquerda, Diogo Barbosa e Victor Luis brigam por posição, enquanto Keno e Willian concorrem no ataque.

“Para sermos considerados favoritos, precisamos evoluir como equipe. Temos grandes jogadores, mas, coletivamente, devemos justificar o rótulo de equipe mais qualificada e favorita ao título. O papel aceita tudo, é na prática que vamos ver o que acontece”, afirmou o técnico Roger Machado.

O duelo a ser disputado no Engenhão marca o reencontro do Palmeiras com Alberto Valentim, ganhador do Campeonato Carioca 2018 como técnico do Botafogo. O ex-lateral direito dirigiu o time palestrino cinco vezes como interino de 2014 a 2017 e foi o antecessor de Roger Machado.

No Botafogo, Valentim tem problemas para escalar o time. Após perder o lateral esquerdo Moisés e o meia Luiz Fernando na final do Campeonato Carioca, ele também não contará com o meia Renatinho, que sentiu lesão muscular contra o Audax Italiano-CHI.

Com isso, Gilson deve ser mantido na lateral esquerda. Já no meio, o comandante pode optar por escalar uma equipe com três volantes ou seguir com dois meias de criação. Outra alternativa é colocar o atacante Rodrigo Pimpão ao lado de Brenner na frente.

“Acho que o momento atual é sempre o melhor. Eu vivi boa fase no Inter. Fiz oito gols em quatro jogos, estava em uma fase excelente. Kieza chegou e, por opção, é normal. Por acaso, Kieza sentiu uma lesão, e eu estava preparado. Pude dar a resposta”, afirmou Brenner.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO X PALMEIRAS

Data: 16 de abril de 2018, segunda-feira

Local: Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro

Horário: 20 horas (de Brasília)

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa)

Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa) e Sidmar dos Santos Meurer

PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis (Diogo Barbosa); Felipe Melo; Dudu, Bruno Henrique, Lucas Lima e Willian; Borja

Técnico: Roger Machado

BOTAFOGO: Gatito Fernández, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Rodrigo Lindoso, Marcelo, Matheus Fernandes (Marcos Vinícius) e Léo Valencia; Leandro Carvalho (Rodrigo Pimpão) e Brenner

Técnico: Alberto Valentim

 

Globo Esporte

Vasco segue sendo o time da virada. O triunfo sobre o Atlético-MG, no domingo, por 2 a 1, foi o quinto da equipe em 2018 após sair atrás no placar. Um dos motivos é a reconhecida entrega do time de Zé Ricardo, como frisado por vários atletas em diversas oportunidades. Desta vez, porém, outro componente fez a diferença: as mexidas do treinador.vasc


O Vasco iniciou bem o primeiro tempo, mas se perdeu após sofrer o gol de Otero. Passou o resto da etapa inicial trocando passes sem imaginação e permitindo contra-ataques ao Galo. Nomes como Wellington, Evander e Rafael Galhardo flertaram com a impaciência da torcida.
As mexidas de Zé

Zé corrigiu os rumos no segundo tempo. Rildo, principalmente, fez a diferença. Ele entrou no lugar de Rafael Galhardo, em mudança que reorganizou o time: Yago Pikachu foi para a lateral, e Wagner assumiu a ponta direita, com o atacante na esquerda.
Posteriormente, Thiago Galhardo e Rios substituíram Wellington e Riascos. E o Vasco cresceu de vez. Porque ganhou mais articulação – Wellington chega bem ao ataque, mas vivia noite ruim – e teve no centroavante argentino uma referência melhor para a troca de passes.

Mais arrumado, o Vasco ensaiou a pressão no fim do jogo. Victor, novamente, fez grandes defesas para o Atlético-MG, mas o volume cruz-maltino foi tão grande que ficou difícil deter o time da casa.

Os gols foram simbólicos. O empate, com Wagner, veio após cruzamento e um rebote na entrada da área – exemplo da pressão cruz-maltina. O da virada surgiu num pênalti em que Rildo disparou pela esquerda e só foi parado com falta.

As lições

O elenco do Vasco está longe de ser farto, mas Zé Ricardo consegue trabalhar no limite para dar variedade. Sem Paulinho, Rildo parece ser o substituto natural – a impressão é de que só não foi titular contra o Galo por questões físicas.

No ataque, vale uma reavaliação. Ríos parece, no momento, uma opção mais encaixada do que Riascos. O argentino participa mais da articulação e faz melhor o papel de pivô, enquanto o colombiano, veloz e de boa movimentação, poderia servir mais para contra-ataques. São estilos diferentes, e caberá a Zé decidir quando utilizar cada um.

  • A temporada ainda está em seu terço inicial. A gente faz as reflexões dia a dia, estratégia a estratégia. Entendemos que essa era a equipe ideal para hoje, e ainda bem que as substituições deram resultado – disse o treinador.

GE

Foto: André Durão/GloboEsporte.com

Nesse domingo, 15, no melhor jogo do Campeonato Piauiense até agora, o Altos venceu o River por 4 a 2, no estádio Felipe Raulino, e conquistou seu segundo título estadual. Um jogo eletrizante, com surpresas, reviravoltas e seis gols só no primeiro tempo.

altos

O resultado deu vaga ao Jacaré na fase de grupos da Copa do Nordeste do ano que vem, pelo terceiro ano consecutivo. O River, como melhor time piauiense no ranking nacional, vai jogar a fase preliminar do torneio regional. Serão dois jogos com o Sampaio Corrêa (MA) - o primeiro na próxima quarta-feira (18).

O jogo começou em ritmo frenético, e com ajuda da lama que deu lugar ao gramado do Felipão com as chuvas dos últimos dias. Bola cruzada do Altos, zagueiro Marlon escorregou e a bola sobrou para Tiaguinho chutar e abrir o placar. Não havia sido completado nem um minuto de partida.

O Altos continuou a imprimir ritmo forte. Aos 7 minutos, foi a vez de Joelson marcar e ampliar. Com o 2 a 0, O River precisava fazer três gols para ser campeão - os dois times haviam empatado em 0 a 0 no primeiro jogo da final, em Teresina.

Os donos da casa diminuíram o ritmo e o River cresceu no jogo. Eduardo, em grande tarde, viu Fabiano chegando na grande área e tocou para o parceiro de ataque diminuir a diferença aos 15 minutos. Mais tarde, aos 34, Márcio Diogo chutou e o goleiro Gideão aceitou a bola molhada pela lama: 2 a 2.

O River crescia na partida e parecia perto de virar o jogo ainda no primeiro tempo. Mas o Altos acordou. Dos Santos, aos 38 minutos, e Esquerdinha, aos 42, voltaram a colocar o Jacaré em vantagem.

Na volta do intervalo, o Altos tentou administrar o resultado. River, que há tinha corrido muito no primeiro tempo, não manteve o ritmo, ainda que tenha conseguido acertar a trave e ficado mais perto de marcar no segundo tempo - nas chances do Altos, os atacantes eram sempre pegos em impedimento e Manoel, artilheiro do time, quase não sujou o uniforme.

Ainda houve tempo para expulsões. Uma confusão entre Fabiano, do River, e Everton, do Altos. O jogador tricolor sofreu falta e teria revidado com agressão. Ambos foram expulsos. O atleta do Jacaré perdeu um dente na confusão.

Altos e River já haviam garantido vaga na Copa do Brasil e Série D do Campeonato Brasileiro de 2019. O Jacaré jogará a quarta divisão nacional neste ano e, se obtiver o acesso para a Série C, cederá a vaga para o terceiro colocado do Piauiense 2018 - o 4 de Julho. O Piauí terminou o torneio na quarta posição.

 

cv

Foto: Fábio Lima