• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

Depois de um primeiro tempo sem muitas emoções, a Nigéria cresceu de produção na segunda etapa e através de Musa, que viveu tarde inspirada em Volgogrado ao marcar duas vezes, garantiu seu primeiro triunfo na Copa do Mundo, por 2 a 0. Os islandeses ainda tiveram a chance de esboçar uma reação na reta final da partida, quando o árbitro assinalou pênalti com ajuda do recurso de vídeo, mas Sigurdsson desperdiçou a oportunidade.

Dos resultados possíveis para o duelo, esse é o melhor para a Argentina, que precisará vencer os nigerianos na última rodada e torcer para os islandeses não derrotarem a já classificada Croácia para avançar. A Nigéria, por sua vez, pode se classificar às oitavas com apenas um empate. Já a Islândia só jogará a próxima fase se vencer por um bom placar e superar argentinos ou nigerianos no saldo de gols.

Na rodada que fecha o Grupo D, os nigerianos enfrentam os argentinos, em São Petersburgo. Enquanto a seleção islandesa joga contra os croatas, que devem entrar no gramado de Rostov com o time reserva. As duas partidas estão programadas para às 15h (de Brasília) da terça-feira.

Islândia começa melhor, mas Nigéria equilibra o duelo

Os islandeses começaram intensos e pressionaram nos primeiros minutos de jogo. O craque do time, Sigurdsson, parou no goleiro adversário em duas oportunidades. Na primeira, cobrou falta para Uzoho espalmar. Em seguida, recebeu bola na entrada da área e bateu de primeira, mas o arremate saiu fraco e no meio do gol, facilitando a intervenção.

Passados os momentos de pressão da Islândia, a Nigéria equilibrou a partida e incomodava no lado direito do campo, com Moses. Principal nome da equipe, o ala tinha carta branca para ir ao ataque, já que Rohr Gernot, treinador dos nigerianos, armou a defesa com uma linha de três jogadores. No entanto, as infiltrações e os cruzamentos pelo setor eram facilmente cortadas pela dupla de zaga islandesa.

Na reta final da primeira etapa, os islandeses retomaram o controle do duelo e aproveitaram os lados do campo para criar boas jogadas, através de Bjarnason e Saevarsson, mas faltou a presença de um centroavante na área para empurrar a bola às redes.

Musa marca dois e dá o triunfo aos nigerianos

Se em todo o primeiro tempo os nigerianos não finalizaram uma vez sequer no gol, Musa tratou de mudar isso logo aos três minutos da etapa final. Após cobrança de escanteio da Islândia, Moses puxou contra-ataque pela direita e cruzou para o camisa 7, que dominou e chutou forte para balançar as redes, abrindo o placar para os nigerianos.

Após sair na frente, a seleção africana ganhou confiança, enquanto a Islândia sentiu o golpe. Aos 11, Ndidi arriscou de longe, contou com desvio na zaga e obrigou Halldorsson a fazer boa defesa. Mais tarde, Moses avançou e, já dentro da área, arrematou por cima da meta. A resposta dos europeus veio com Gislason, que fez jogada individual e arrematou a direita da meta.

A Nigéria cresceu muito de produção no segundo tempo e envolvia o adversário com um toque de bola rápido e eficiente. Aos 29, Musa recebeu na esquerda, passou como quis pela marcação, driblou o goleiro e ampliou a vantagem de sua seleção.

Os islandeses ainda tiveram a oportunidade de esboçar uma reação nos minutos finais da partida, quando tiveram um pênalti assinalado pelo árbitro com ajuda do recurso de vídeo. No entanto, Sigurdsson desperdiçou a oportunidade ao bater por cima da meta. Com isso, vitória e festa dos nigerianos em Volgogrado.

 

gazeta

titeO sofrimento do Brasil para vencer a Costa Rica nos acréscimos do segundo tempo foi um reflexo do que vem acontencendo na Copa do Mundo. Alemanha, Argentina, Espanha, Inglaterra, Uruguai e França também não tiveram vida fácil.

Os campeões penaram, e a seleção brasileira conseguiu sobreviver para chegar na última rodada dependendo apenas do seu resultado para avançar. Muito, na visão de Tite, por conta do segundo tempo realizado pela Seleção nesta sexta-feira, na vitória por 2 a 0 diante da Costa Rica.

"Grande segundo tempo. Deu aula. Três vezes: grande segundo tempo. Conseguiu botar volume, precisão, Navas jogou muito"
O Brasil chegou ao triunfo com dois gols marcados nos acréscimos. O primeiro, de Philippe Coutinho, aos 46. Na comemoração, Tite caiu e rolou pelo gramado. Sentiu a lesão, tanto que deixou a sala de imprensa mancando.

- Me fisgou. Não é contratura. Fisgada também não é. Não consigo andar direito. Na hora da comemoração, estávamos criando volume, toda uma situação. Time focado, criava, oportunidades, tudo que queríamos desde o primeiro tempo. No segundo estava acontecendo, não é possível, tudo que a gente está fazendo e não sair gol, o Navas tirando tudo, a gente não acredita!

"Quando saiu o gol, o Ederson me bateu, aí quando eu vi o Cássio me bateu também, aí ferrou. Eu ia lá comemorar junto, mas não deu"
Jesus e Firmino juntos
"A gente tem um tempo junto com os atletas, e as características fazem com que você possa arriscar a execução de uma função. Estudamos bastante o Firmino na posição que ele tem, o adversário com uma linha de cinco e uma de quatro. E nisso estão inseridas as virtudes que ele tem ali. Conversamos, não treinamos, mas preparamos o atleta para essa função. Chamei ele: 'A gente vai criando algumas alternativas táticas'. Quando mostrei para ele no quadro ele abriu um sorriso: 'Professor, eu gosto de jogar ali, eu tenho essa condição'. A gente está descobrindo as características do atleta".

Segundo tempo
"Grande segundo tempo. Deu aula. Três vezes: grande segundo tempo. Conseguiu botar volume, precisão, Navas jogou muito. Primeiro tempo não, início nervoso, errando passe. Segundo tempo retomou, errando passe. 'Domina bem pra passar bem, e aí vai poder criar as oportunidades'. Douglas tem amplitude na direita e na esquerda, com a entrada do Firmino a gente tem o Fagner construtor e cinco mais enfiados. Outra coisa que eu preparei foi: 'Vou ter problema com o Fagner, boto Marquinhos e Fernandinho pra fazer a função. Não precisou'. Não imaginava que ia acontecer isso com o Danilo, no último lance do treino".

Queda na festa
"Me fisgou. Não é contratura. Fisgada também não é. Não consigo andar direito. na hora da comemoração, estávamos criando volume, toda uma situação. Time focado, criava, oportunidades, tudo que queríamos desde o primeiro tempo. No segundo tava acontecendo não é possível, tudo que a gente está fazendo e não sair gol, o Navas tirando tudo, a gente não acredita! Quando saiu o gol, o Ederson me bateu, aí quando eu vi o Cássio me bateu também, aí ferrou. Eu ia lá comemorar junto, mas não deu".

Neymar
"Toda a individualidade aparece se o conjunto estiver forte, é desumano colocar a responsabilidade em um atleta. Eu tenho que assumir a minha responsabilidade, o Sylvinho, o Douglas Costa para a individualidade surgir. O Neymar ficou três meses e meio parado e a partida anterior foi a primeira. Ele é um ser humano, precisa de tempo para retomar o padrão alto. Mas antes de um padrão alto, precisa de um time forte, de não ser dependente."

Choro do craque
"Eu não conversei com o Neymar. Vou para a minha parte até baixar a adrenalina, só tive contato com Coutinho. Nem vi esse lance, não tenho como fazer a avaliação. Mas uma coisa eu posso te falar: a alegria, a satisfação e o orgulho de representar a Seleção é muito grande. Ele tem a responsabilidade, a alegria, a pressão e a coragem pra externar esse sentimento. Eu, por exemplo, sou um cara emotivo, mas cada um tem a sua característica. Eu respeito as características de cada um".
SOFRIMENTO DOS RIVAIS

"Não posso falar dos outros. Não assisti a nenhum jogo e poucos gols eu vi tamanha é a tensão, responsabilidade, alegria de equilibrar tudo. O impacto da necessidade de vencer dá uma dimensão grande. Assisti a muito pouco dos jogos para avaliar. Tem um componente emocional muito forte, concentração, não desesperar, botar volume, volume, volume, avaliar por vezes desgaste do adversário ou não. Volume ou queda para ganhar tempo. Pensei que era 95min e deu 97min. Essa capacidade mental que essa competição exige".

Colocação no grupo
"A busca de ser primeiro não está em pauta. Vejo a equipe consolidar e crescer, vai se construindo ao longo da competição. Eu como técnico tenho que ficar observando para oportunizar a construção dessa equipe. Se fosse uma equipe que nos dois jogos teu goleiro fez duas defesas, tu quer que tenha essa consistência defensiva? Sim. Quer a atuação ofensiva dos dois jogos? Sim. Mas quer a precisão desses dois jogos? Sim! A bola passou no meio das pernas do Navas, então bota aí a precisão. Em termos criativos e de construção, (a Seleção) está devendo. Precisa ser mais equalizado, equilibrado".

Uso do VAR
"Tanto pode dar como pode não dar (pênalti no Neymar). Eu, Adenor, não o Tite técnico. Com uma pitada a mais do que o Gabriel, que eu falei que era de interpretação. Se sou eu o árbitro, cal. Se sou eu, não volto. Mas respeito porque é passível de interpretação. Não precisamos de arbitragem para vencer jogo, queremos que seja justa. Tal qual foi olhado agora, que tivesse sido olhado antes. E interpretem da forma que quiserem, mas olhem, sejam iguais para todos. Para mim, Adenor, é pênalti. Aquele do Gabriel eu até não daria. O Brasil não quer auxílio, os atletas e o técnico não querem. Quer ganhar sendo mais competente".

Coutinho
"Quando você fala de Coutinho, fala de equipe. Quando fala que vem dois caras dar entrevista coletiva, é porque é uma equipe de trabalho. Esse é o desafio do futebol: encontrar individualidades que se potencializem, inclusive Coutinho, Neymar, os dois zagueiros que jogaram muito e outros que surgirem ao longo dos jogos".
Liderança
"Nessa situação de ritmo, a equipe ainda precisa encontrar. Mas ela não tem uma liderança de botar a bola no chão, ela está diluída. Esse é o sentido da braçadeira, a liderança técnica é de Coutinho e de Neymar... ela tem diferentes componentes. Ainda está procurando encontrar esse meio termo".

Sofrimento
"A gente explica que é Copa do Mundo, parceiro. A margem de erro é muito pequena. Ontem (quinta), as três equipes favoritas venceram por 1 a 0 em jogos importantes. O que eu trago para o Brasil é essa consolidação e crescimento, a equipe se forma campeã. É confirmar e crescer, mas o grau de dificuldade exige, o aspecto emocional é bastante forte".

Poupar?
"A necessidade do Neymar, assim como a do Coutinho, do Douglas Costa, é da circunstância do jogo. Mas não é para poupar ninguém, na Copa do Mundo não se poupa ninguém".

Arbitragem
"Em relação à arbitragem, o técnico é ético e nunca vai falar publicamente, mas tem a noção exata do que deve ser feito. Aliás, fiquei contente que a equipe não reclamou. Inclusive, no primeiro jogo pedi pra ela: "Não reclamem". Tive uma reunião com o Seneme e ele falou: "Não reclamem, deixa para arbitragem". Só vai lá e olhe. Se decidiu dar ou decidiu não dar, que olhem. O do Gabriel fica claro de frente para o gol, o toque dele retira dele a possibilidade de finalizar. Pra mim, é pênalti. Se foi olhar lá e não deu, isso é justiça".

Jogar por empate
"Nós estamos acostumados a bom desempenho e procurar vencer. Tem um DNA da equipe se formando, ela busca o gol. Se eu trouxer uma característica diferente a gente vai sair do padrão. Claro que a gente tem consciência do que possa vir, mas a gente não vai jogar para isso. Quando fez o primeiro gol (contra a Suíça), a equipe baixou um pouquinho, eu falei: "Segue!". É característica da equipe procurar o gol sem ficar desequilibrada".

 

GE

Foto: Reuters

 

Foi na raça, no sufoco e na emoção, mas o Brasil venceu a primeira na Copa do Mundo. Com gol de Philippe Coutinho aos 45 minutos do segundo tempo e Neymar, logo depois, aos 51, a seleção de Tite venceu a Costa Rica por 2 a 0 e se aproximou da classificação para a próxima fase. Com a vitória o time chega aos quatro pontos, enquanto o adversário está precocemente eliminado no Grupo E, sem nenhum ponto em dois jogos.

bra

Assim como na estreia, o Brasil dominou as ações no primeiro tempo. Com a marcação alta, fazendo pressão na saída de bola da Costa Rica, a seleção de Tite conseguiu assustar já aos 25 minutos de bola rolando. No bico da grande área, Marcelo tentou um arremate rasteiro e ela caiu nos pés de Gabriel Jesus, que dominou e encheu o pé para o fundo das redes. O árbitro já havia parado o lance, marcando posição irregular do atacante.

Só que o lance acordou a Seleção Brasileira. Na sequência, Philippe Coutinho lançou Neymar nas costas da marcação. O camisa 10 sairia frente a frente com Kaylor Navas, mas errou o domínio e a bola acabou nas mãos do goleiro. Na pressão, Marcelo e Coutinho arriscando duas finalizações de fora da área, uma atrás da outra, mas ambas saíram pela linha de fundo. A esta altura da partida a Costa Rica estava completamente fechada no campo defensivo.

Em cobrança de escanteio, aos 38 minutos, Paulinho se enrolou com a marcação e caiu dentro da grande área, pedindo o pênalti. O árbitro não entendeu o lance como falta e deixou o jogo seguir. Apesar das boas chances criadas no primeiro tempo, o Brasil levou pouco perigo ao gol da Costa Rica – a maioria das oportunidades saíram pela linha de fundo.

CRESCEU DEMAIS

Mas o segundo tempo mudou completamente a história da partida. Muito mais aceso, o Brasil poderia ter aberto o placar já aos dois minutos. Numa bobeira da marcação costa-riquenha, Navas errou na saída de bola e jogou nos pés de Fagner. O lateral cruzou na medida para a pequena área, onde estava Neymar, mas o goleiro se recuperou e ficou com ela.

Gabriel Jesus apareceu na sequência em outro cruzamento, só que desta vez o atacante conseguiu subir mais do que todo mundo e testar no travessão. No rebote, Paulinho dominou e rolou para Philippe Coutinho, que arriscou de primeira contra o gol. No meio do caminho a marcação conseguiu desviar para escanteio. A pressão do Brasil vinha principalmente pelas pontas, com os jogadores de trás aparecendo na grande área.

Outro grande momento aconteceu aos 10 minutos, com Paulinho aparecendo pela direita e cruzando rasteiro, na marca do pênalti, para Neymar, que bateu de primeira, para mais uma defesa de Navas. Em outro lance incrível do Brasil, a zaga da Costa Rica tentou cortar um contra-ataque, mas a bola caiu nos pés do camisa 10. Frente a frente com o goleiro, o craque tentou bater colocado, mas acabou jogando para fora.

HAJA CORAÇÃO

Aos 32 minutos, Neymar recebe belo lançamento pela esquerda, corta a marcação e cai na grande área. O holandês Bjorn Kuipers marcou a penalidade máxima em cima do atacante, mas, na revisão pelo vídeo (VAR) o árbitro voltou atrás e marcou simulação do camisa 10. O lance, na reta final do segundo tempo, mexeu com a confiança do Brasil. Neymar e Philippe Coutinho se destemperaram e receberam cartões amarelos.

Mas a pressão surtiu efeito aos 45 minutos, quando o torcedor já estava desesperado nas arquibancadas. Marcelo cruzou, Gabriel Jesus ajeitou e Philippe Coutinho, que vinha de trás, bateu de bico para o fundo das redes. A emoção tomou conta dos jogadores, inclusive do técnico Tite. Na sequência, aos 51, Douglas Costa recebeu no contra-ataque e só escorou para Neymar, sem goleiro, fechar a primeira vitória do Brasil na Copa do Mundo.

PRÓXIMO JOGO

Na próxima quarta-feira, dia 27 de junho, o Brasil decide a classificação contra a Sérvia em Spartak, às 15 horas, pela 3ª e última rodada do Grupo E. No mesmo dia e horário a Costa Rica enfrenta a Suíça em Nizhny Novgorod.

 

futebolinterior

azulA Seleção Brasileira não usa o seu uniforme azul em uma Copa do Mundo desde 2 de julho de 2010, quando foi derrotada por 2 a 1 pela Holanda e acabou eliminada nas quartas de final na África do Sul. Após amarelar em 2014, o Brasil voltará a recorrer ao seu segundo uniforme em 2018, contra a Costa Rica, a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira, em São Petersburgo.

Apesar de a última lembrança ser negativa, a Seleção Brasileira costuma se sair bem quando atua de azul em Copas do Mundo. Ao todo, foram sete vitórias, um empate e somente duas derrotas com a cor, ambas para a Holanda.

A primeira participação do Brasil de azul em uma Copa do Mundo foi por acaso. Em 1938, a equipe de Leônidas da Silva abriu mão do até então tradicional branco porque essa também era a cor da Polônia, adversária da estreia. Com camisas de tonalidade azul clara improvisadas, o time nacional protagonizou um dos mais disputados jogos dos Mundiais e venceu por 6 a 5 ao término da prorrogação. Parou nas semifinais, derrotado pela campeã Itália com um pênalti polêmico, e ficou com a terceira colocação ao ganhar da Suécia.

Os suecos foram justamente os próximos que enfrentaram uma Seleção Brasileira de azul. Em 1958, sediando a Copa do Mundo, eles não quiserem ceder ao Brasil o direito de jogar o duelo final de amarelo – cor que, por meio de eleição, aposentou o branco após a grande frustração no Maracanaço de 1950. E foi com o seu segundo uniforme, como seria oficializado a partir de então, que o país de Pelé e Garrincha ganhou da canarinha Suécia por 5 a 2 e enfim comemorou um título mundial.

Para convencer o Brasil de que o azul seria favorável naquela decisão, o chefe de delegação Paulo Machado de Carvalho disse que os jogadores estariam protegidos pelo manto da padroeira Nossa Senhora de Aparecida. O desenhista gaúcho Aldyr Schlee, criador do uniforme amarelo, contesta essa versão e assegura que também havia previsto o azul como uniforme reserva brasileiro.

Seja como for, a Seleção Brasileira só jogaria novamente de azul na Copa do Mundo de 1974, quando conheceu a sua primeira derrota com a cor. Primeiro, porém, superou a rival Argentina por 2 a 1. Contra o Carrossel Holandês de Cruyff, não houve jeito – derrota por 2 a 0 e eliminação em solo alemão.

Na Copa do Mundo seguinte, o Brasil fez com que o azul não virasse um trauma ao reencontrar a Polônia e ganhar por 3 a 1. Depois, em 1994, o time tetracampeão mundial bateu recorde e atuou três vezes com a camisa reserva, com direito a uma vitória sobre a algoz Holanda, por 3 a 2. Os outros jogos foram contra a Suécia, um empate por 1 a 1 e um suado triunfo por 1 a 0.

Em 2002, quando foi pentacampeão mundial, o Brasil usou azul em um dos jogos mais difíceis daquela campanha vitoriosa na Ásia, a vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra. Foi por esse mesmo placar que a Holanda bateu o time de Dunga em 2010, na África.

Nesta sexta-feira, será a vez de Tite comandar uma azulada Seleção Brasileira. O técnico já teve essa experiência recentemente, comemorando uma vitória por 3 a 0 em um amistoso contra a Rússia, anfitriã da Copa do Mundo.

Confira os jogos de Copa do Mundo em que o Brasil vestiu azul:

Brasil 6 x 1 Polônia – 1938

Brasil 5 x 2 Suécia – 1958

Brasil 2 x 1 Argentina – 1974

Brasil 0 x 2 Holanda – 1974

Brasil 3 x 1 Polônia – 1978

Brasil 1 x 1 Suécia – 1994

Brasil 3 x 2 Holanda – 1994

Brasil 1 x 0 Suécia – 1994

Brasil 1 x 2 Holanda – 2010

 

gazetaesportiva