Uma ultrapassagem espetacular nos metros finais da prova masculina marcou a 95ª Corrida de São Silvestre, nesta terça-feira, em São Paulo. O estreante de Uganda, Jacob Kiplimo, liderava na reta final e estava seguro de que terminaria campeão, quando foi surpreendido pelo queniano Kibiwott Kandie. Numa arrancada inesperada, Kandie cruzou na frente com o tempo de 42min59s, quebrando o recorde da prova e deixando Kiplimo para trás. O recorde era de Paul Tergat, de 1995, de 43min12s.

Os dois atletas africanos disputaram as primeiras posições durante toda a prova, alternando a liderança. O jovem estreante na São Silvestre, de 19 anos, o ugandense Kiplimo mostrava segurança e por diversos trechos se distanciava do segundo colocado, o queniano Kandie. Nos metros finais, quando se aproximava da faixa de campeão, o ugandense foi ultrapassado após a arrancada surpreendente de Kandie. Com a diferença de apenas um segundo, Jacob Kiplimo terminou em segundo, com 43min00s.

O pódio africano foi completado por Titus Ekiru, do Quênia, com 43min54s. O brasileiro Daniel Ferreira do Nascimento terminou a prova em décimo primeiro, com o tempo de 46min32s, com a melhor colocação para o Brasil.

Na prova feminina, Brigid Kosgei, do Quênia, atual recordista mundial da maratona, confirmou o favoritismo e dominou a prova do início ao fim. A estreante da São Silvestre correu todo o percurso sozinha e chegou muito próximo do recorde da prova, de 2016, com o tempo de 48min56s. O recorde de 48min35s pertence a Jemina Sumgong, também queniana.

GE

Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com

Brigid Kosgei. Guarde esse nome. A queniana de 25 anos deu mais um passo, nesta terça-feira, dia 31 de dezembro de 2019, para cravar de vez o seu nome na história do atletismo mundial. Isso porque ela "sobrou" na São Silvestre, a prova de rua mais tradicional do Brasil, e venceu a prova em São Paulo com muita facilidade.

Kosgei assumiu a liderança da prova logo nos primeiros metros e só foi aumentando a sua vantagem, não dando a menor chance para suas adversárias, terminando o circuito de 15 km em 48min54seg.

Com a vitória, a queniana confirma o favoritismo. Em outubro, ela quebrou um recorde mundial que já durava 16 anos, o da maratona feminina, cravando 2h14min04s na Maratona de Chicago, nos Estados Unidos.
Sheila Chelangat, também do Quênia, ficou na segunda colocação.

Já o Brasil segue sem vitórias entre as mulheres desde 2006. A última a conseguir a proeza foi Lucélia Peres. Em 2019, a melhor colocada foi Marcela Cordeiro, na 6ª colocação.
A partir desta 95ª edição, a prova de São Silvestre passa a ser da categoria Road Race Bronze Label da World Athletics, novo nome da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), entrando para o rol das principais corridas do mundo.

Confira as cinco primeiras colocadas da São Silvestre:

1ª: Brigid Kosgei (QUE) – 48min54s
2ª: Scheila Chelangat (QUE) – 50min10s
3ª: Tisadik Alem Nigus (ETI) – 50min12s
4ª: Pauline Kamulu (QUE) – 50min28s
5ª: Delvine Meringor (QUE) – 50mins51

R7

Foto: Mike Segar/Reuters

Nesta segunda-feira, o jornal italiano Gazzetta dello Sport publicou uma lista com as 10 maiores promessas do futebol na década que geraram expectativa, mas acabaram decepcionando e três brasileiros foram incluídos.

Alexandre Pato, Paulo Henrique Ganso e Leandro Damião são os representantes do país, que é quem mais emplacou jogadores na lista.

Segundo a publicação, Alexandre Pato entra na lista por, aos 28 anos, ter "escolhido a China e desaparecido do grande futebol", enquanto Paulo Henrique Ganso "parecia um fenômeno, mas foi outro erro".

No caso de Leandro Damião, o jornal lembra da negociação entre o atacante e o Napoli em 2013 e diz: "Do sonho do Napoli ao Japão. Talvez ainda pense na reunião de seu agente com Aurelio de Laurentiis (presidente do Napoli) em 2013".

Completam a lista: Ben Arfa, meia francês de 32 anos sem clube, Bojan Krkic, atacante espanhol de 29 anos atualmente no Montreal Impact, Sergio Canales, meia espanhol de 28 anos do Betis, Marko Marin, meia alemão de 30 anos do Estrela Vermelha, Alan Dzagoev, meia russo de 29 anos do CSKA, Ibrahim Afellay, meia holandês de 33 anos do PSV, e Simone Scuffet, goleiro italiano de 23 anos do Spezia.

Espn

Foto: Ale Cabral/Getty Images

O Corinthians segue enxugando sua folha salarial para a próxima temporada. O clube acertou o empréstimo do atacante Lucca ao Al Khor, do Qatar, até o final de julho, período em que se encerra o contrato dele com o Corinthians. A informação foi divulgada primeiramente pelo site 'Meu Timão' e confirmada pelo LANCE!.

O Corinthians não receberá nada pelo empréstimo, mas também não precisará arcar com os salários do jogador. Em troca, o Timão ainda ficará com parte de uma futura venda. A quantia não foi divulgada, mas deve ficar entre 10 e 20% do valor de uma futura negociação.

A opção de liberar Lucca se deu pela possibilidade de economizar com os salários. Mesmo com 60% dos seus direitos econômicos, o Corinthians acredita que se fosse emprestar o jogador para algum clube brasileiro pagar pelo menos parte dos vencimentos do atleta, prática comum em empréstimos no Brasil.

Lucca vem sendo emprestado seguidamente pelo Corinthians. O atacante chegou ao Corinthians em 2015, mas foi emprestado para a Ponte Preta em 2017. Depois, em 2018, acabou indo para o Internacional e para o Al Rayyan, também do Qatar. Nesta temporada, ele defendeu as cores do Bahia.

O atacante já até está no Qatar e se juntou ao seus novos companheiros. Apesar disso, nem Corinthians e nem Bahia confirmam oficialmente a negociação. Pelo Timão, Lucca atuou 69 vezes, marcando 12 gols. O jogador foi campeão do Brasileiro, em 2015, e do Paulista, em 2018.

Lançe

Foto: Daniel Vorley/AGIF/Lancepress