O Grêmio renovou o contrato com o técnico Renato Gaúcho por mais uma temporada. Depois de conversas desde a reta final do Campeonato Brasileiro, o clube gaúcho anunciou o acerto com o comandante e ídolo nesta quinta-feira, após uma nova rodada de conversas entre as partes.
A semana iniciou com Grêmio e Renato tratando dos últimos detalhes da confecção da renovação por mais uma temporada. Com o fim do curso de Licença Pro da CBF, nesta quarta-feira, as duas partes puderam acelerar o processo e enfim definir a permanência do treinador por mais uma temporada.
O presidente gremista, Romildo Bolzan Jr., foi ao Rio de Janeiro tratar pessoalmente da renovação. Conforme apurado pelo GloboEsporte.com, a direção do Grêmio ofereceu cerca de 10% de aumento para o treinador aceitar o novo vínculo. A proposta inicial foi recusada, mas houve contraproposta, e as partes chegaram a um acordo.
Renato assumiu o Grêmio em setembro de 2016 e está no cargo desde então. Começará em 2020 a quarta temporada completa no Tricolor, um recorde atual. É o terceiro treinador com mais jogos no comando e pode se tornar o primeiro na lista ao final do ano.
Atualmente na terceira colocação, ao lado de Telêmaco Frazão de Lima, Renato tem no calendário a garantia de que deve ultrapassar ícones como Felipão e Oswaldo Rolla. Com isso, assumiria o primeiro lugar na lista dos treinadores mais longevos na história do Tricolor.
O treinador comandou o Grêmio na conquista dos títulos da Copa do Brasil, de 2016, da Libertadores, em 2017, do Gauchão em 2018 e 2019, e da Recopa Sul-Americana, em 2018 — também conquistou o título da Recopa Gaúcha em 2019.
Vanderlei Luxemburgo passará a trabalhar efetivamente com o elenco do Palmeiras em janeiro, mas dois jogadores já foram analisados individualmente pelo treinador. Em 26 de julho de 2018, horas após Roger Machado ser demitido e seu nome ser cotado para substituí-lo, o técnico deu entrevista à TV Bandeirantes apontando que Lucas Lima renderia mais se se aproximasse da área adversária e Felipe Melo funcionaria melhor como zagueiro.
Um jogador como o Lucas Lima, quanto mais distante do gol, pior fica. Quanto mais próximo do gol, melhor ele fica. Tenho de criar uma situação em que a função dele de marcação seja até um limite e ele jogar sempre nas costas do volante, enfrentando zagueiro. Vai até a linha central, negociar um pouquinho, mas, na hora em que a bola for para ele, encontrar alguém na frente - indicou o técnico, então sem clube, comparando a função do camisa 20 com a forma como escalou Djalminha no Palmeiras campeão paulista de 1996.
O Lucas Lima é um excelente jogador, tem tudo que um meia precisa ter para jogar ali na frente, enfia a bola, mas vem muito atrás, o gol fica muito distante para ele, o espaço para ele correr fica muito longo. E para ele vir aqui atrás e chegar à frente, o time tem de chegar junto com ele, com a velocidade dele. Se não chegar, ele está morto. Vai encontrar quem? - prosseguiu.
No programa, Luxemburgo ainda dedicou bastante tempo para falar de Felipe Melo. Elogiou o jogador, mas apontou que recebe cartões demais por estar desgastado atuando no meio-campo. Em sua análise, o camisa 30 deveria ser zagueiro e estar treinado para isso, não atuando somente de vez em quando, como chegou a ocorrer sob o comando de Cuca, em 2017.
- Hoje, o meio-campista corre 13, 14 km por jogo, e tem de fazer 50 ações de intensidade, no mínimo, que são aqueles piques de 15 a 20 metros. O Felipe Melo não consegue carregar o tamanho e o peso dele para fazer todas essas ações. Ele corre muito, se dedica ao jogo, mas toma cartão porque chega atrasado, cansado - avaliou.
- Quando você o tira para passar a correr 7 ou 8 km, ele passa a precisar fazer 25 ações de intensidade, não 50. Muda tudo. Ele tem combate direto bom, roubada e saída de bola boas para iniciar um contra-ataque, tempo de bola para jogar ali atrás. É explorar a qualidade do cara onde ele melhor pode produzir, não o que você quer, mas onde ele pode produzir melhor. Essa é a nossa grande virtude - afirmou, apontando que, se Felipe Melo quiser continuar sendo volante, ainda pode render, com um ajuste do time.
- Se ele não quiser (ser zagueiro), passa a ser um problema dele disputar espaço com os outros volantes. Só depende dele, porque tem saúde, qualidade, condição técnica, tamanhão, tudo para render como zagueiro. No meio-campo, não é que não vai funcionar, mas acho que falta alguma coisa dentro do que acontece no futebol hoje, de ocupação de espaço, é melhor brigar por outro setor - reforçou.
- Se eu não conseguir colocar naquela função, monto o Felipe Melo como primeiro volante, com dois meias do lado, como joga o Real Madrid e a Alemanha jogou na Copa do Mundo de 2014, com dois meias só preenchendo espaço, sem precisar caçar. Aí, dá para ele jogar, porque vai ficar como primeiro volante, com dois meias e três atacantes. O técnico precisa ter essa sabedoria para explorar ao máximo a qualidade do jogador.
O zagueiro Gustavo Henrique será mais um integrante do elenco do Flamengo na próxima temporada. Nesta quarta-feira, o jogador aceitou a oferta do atual campeão da Copa Libertadores da América e finalista do Campeonato Mundial de Clubes. O contrato será de quatro temporadas e começa a valer depois de 31 de dezembro, quando termina seu vínculo atual com o Santos.
O empresário do atleta, Fernando César, confirmou o acerto e deixou no ar não concordar muito com a escolha em função do interesse de outros grandes clubes do futebol brasileiro. Corinthians e Palmeiras estavam na disputa pelo defensor.
“O Gustavo Henrique tinha propostas para ser titular no Palmeiras e no Corinthians. Mas, para me trair, o pai dele o colocou de reserva de luxo no Flamengo”, comentou o agente, em entrevista ao Blog do jornalista Jorge Nicola.
Fernando César menciona o fato de o Flamengo ter uma dupla de zaga com jogadores em grande fase. Rodrigo Caio e Pablo Marí, que inclusive formaram a dupla defensiva do prêmio oficial do Campeonato Brasileiro. Se nenhum dos dois sair na virada do ano, a tendência é que Gustavo Henrique inicie a temporada no banco de reservas.
Se o Flamengo sofreu em sua estreia, especialmente durante a primeira etapa, o que falar do atual campeão da Champions League? Diferentemente do que todos imaginavam, o Liverpool passou sufoco, sofreu e só conseguiu superar o Monterrey (MEX) por conta da atuação decisiva de dois brasileiros: Alisson, com grandes defesas ao longo da semifinal; e Roberto Firmino, que entrou aos 40' do segundo tempo e anotou o gol da vitória por 2 a 1. No próximo sábado (21), Flamengo e Liverpool protagonizarão a grande final do Mundial de Clubes, jogo programado para acontecer às 14h30 de Brasília.
O Liverpool surpreendeu ao entrar em campo com apenas 4 titulares: Alisson, Robertson, Salah e Henderson, este último improvisado na zaga, que não contou com Van Dijk. Apesar de desfigurado, o time inglês foi o primeiro a criar uma chance aguda, e logo foi às redes: as 12', Salah descolou um belo passe enfiado na área e encontrou Nabil Keita, que finalizou firme para superar Barovero. Quem imaginou que o 1 a 0 'abriria a porteira' em Doha, no entanto, se enganou: os mexicanos foram pra cima e não tardaram a igualar o marcador, com o argentino Funes Mori aproveitando rebote de Alisson. O goleiro ainda viria a fazer uma grande defesa aos 26', parando chute cruzado potente do colombiano Pabón e evitando a virada do Monterrey.
Segundo tempo O segundo tempo começou e o cenário continuou embaçado para o atual campeão europeu. Logo aos 4 minutos, Alisson precisou fazer grande defesa em cobrança de falta de Pabón, um petardo da altura da intermediária . Aos 12', o Liverpool respondeu através de Keita, que invadiu a área após driblar dois marcadores, mas parou em boa intervenção do bom Barovero. Pabón e Funes Mori seguiram incomodando demais a defesa inglesa e quase desempataram a partida, o primeiro aos 20' e o segundo aos 22', mas desperdiçaram chances claras. Sentindo o jogo escapando, Klopp chamou a 'força-tarefa', promovendo Alexander-Arnold, Mané e Firmino . Dizem que o treinador alemão tem estrela, e essa máxima se provou válida mais uma vez: aos 46', Salah fez grande jogada pela ponta-direita e rolou para Arnold, que cruzou rasteiro com perfeição para Firmino completar pro fundo do gol.