Com o Flamengo na final da Libertadores, o clássico com o Vasco será antecipado. Nesta quinta-feira, a CBF confirmou que a partida acontecerá em 13 de novembro, às 21h30, no Maracanã. Anteriormente, o confronto estava marcado para o dia 24, um dia depois da final da competição continental em Santiago, no Chile.
A partida é válida pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Esta era a única data disponível no calendário brasileiro, já que será no meio de uma Data Fifa. A Seleção Brasileira, por exemplo, joga no dia 15 de novembro contra a Argentina.
O duelo contra o rival Cruz-Maltino será o penúltimo do Fla antes do embarque ao Chile. No dia 17 de novembro o time comandado por Jorge Jesus enfrenta o Grêmio. Depois volta ao Rio de Janeiro para encerrar a preparação e viajar a Santiago.
“Nestas horas tem que ter mudança drástica, se não reagir tem que ter mudança drástica. Até na diretoria. Não dá para ter paciência, não tem mais paciência”.
Quando Andrés Sanchez deixou clara sua insatisfação depois da derrota do Corinthians para o CSA, por 2 a 1, os alvos eram diversos. Muito pressionado, o técnico Fábio Carille não é o único ameaçado, em uma lista que vai de Emerson Sheik a Clayson.
As informações são de Jorge Nicola, comentarista da ESPN, em seu blog no Yahoo.
Na diretoria, Sheik é o atual coordenador de futebol alvinegro e tem colecionado deslizes nos bastidores. Já no elenco, Clayson tem incomodado por questões extracampo.
A favor de Sheik pesa Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol. Ele entende que o ex-jogador ainda pode ser útil no dia a dia e contornou a pressão que existia pela demissão do coordenador.
Já no elenco, cobrando também com bastante força por Andrés, que chegou a falar em “férias antecipadas” de alguns, há a identificação que certos jogadores estão se entregando pouco.
No banco de reservas, Carille, alvo de cobranças de parcela significativa da torcida, tem como trunfos contra uma demissão a multa rescisória de seu contrato e também o vestiário – ele ainda conta com o apoio dos líderes do elenco. Se optar por sair, porém, não deve ser impedido.
Dois dos desfalques do Vasco para a partida desta quarta-feira, contra o Grêmio, eram decisivos ofensivamente: Talles Magno e Rossi - o primeiro já vinha sendo ausência. Mas do outro lado havia um time desfigurado. Uma equipe que acumula grandes campanhas nos últimos anos estava de frente para um mandante que tenta retomar a velha competitividade no mais alto nível. A derrota mostrou o tamanho do salto que o Cruz-Maltino precisa dar se quiser ir além do meio da tabela.
- O Vasco vem há tempos combalido, disputando campeonato diferente. Eu não menti. Uma coisa que talvez a torcida não goste é quando eu digo que tenho a equipe na mão e qual "campeonato" vamos disputar - lembrou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Fato é que o destino de luta contra o rebaixamento de forma dramática, como no ano passado, parecia traçado e sem perspectiva de mudança mesmo após a chegada do treinador. Mas Luxa comandou o time para sair da zona mais perigosa e se permitir sonhar. Mas a equipe precisará mostrar força para superar os confrontos diretos e tentar uma vaga no G6. Ou se contentar em lutar de maneira mais palpável no ano quem. O treinador vê o Vasco no caminho certo. Seja quem for o responsável da área técnica em 2020.
- Não quero saber de contrato. O crescimento no projeto passa por manter o Vasco na primeira divisão. E de forma diferente, para eu poder disputar alguma coisa para ganhar. No Vasco, desde que eu comecei eu falei: "O Vasco vai disputar uma competição diferente", para se recuperar - relembrou, antes de concluir:
- Passa pela recuperação. Aí é o momento é da credibilidade de mercado, busca de parceiros... o que pretende para a próxima temporada? Esse é o crescimento que o Vasco precisa ter. Não estamos a nível de Flamengo, Grêmio... eles estão à nossa frente. Não é vergonha. É a realidade que temos que encarar. Tenho certeza que nosso processo é crescente. Pode, sim, ganhar do Inter. É um processo constante - entende o treinador.
De fato, o último time brasileiro a ser campeão da Copa Libertadores e um atual finalista impuseram derrotas doídas para o Cruz-Maltino. E por mais que o time tenha agradado e queria a vaga no principal torneio do continente, será preciso contrariar mostrar que vitórias impactantes como, por exemplo, sobre o Internacional, são mais do feitos solitários.
O Palmeiras massacrou o São Paulo, fez três gols com Bruno Henrique, Felipe Melo e Gustavo Scarpa e se manteve vivo na briga pelo título do Campeonato Brasileiro da Série A. A vitória alviverde foi por 3 a 0, na noite desta quarta-feira, no Allianz Parque, ma capital paulista, pela 29ª rodada.
O triunfo deixou o Palmeiras a sete pontos do Flamengo (67 a 60), mas o líder ainda jogará nesta quinta-feira. O São Paulo, enquanto isso, segue na 4ª colocação com 49 pontos e poderá ver os adversários voltarem a encostar.
CAMINHO DO GOL! Bruno Henrique já jogou e joga de volante. Ele também atua como meio-campista. A posição, porém, pouco importa. Bruno Henrique sabe fazer gol, mesmo sem ser atacante. O 8º gol dele foi marcado aos 11 minutos. Arboleda se atrapalhou, a bola ficou com Deyverson que finalizou firme. Tiago Volpi até defendeu, mas Bruno Henrique pegou o rebote e fez de cabeça, no contrapé do goleiro tricolor.
O Palmeiras seguiu em cima e quase ampliou aos 16 minutos. Dudu bateu firme, mas acertou a rede pelo lado de fora. Três minutos depois, Deyverson recebeu de Dudu, passou fácil por Arboleda e tentou tirar Volpi, mas o goleiro do São Paulo fez grande defesa e evitou mais um do Alviverde.
CABEÇA, DE NOVO! Depois de algumas tentativas modestas, sem perigo, o São Paulo chegou pela primeira vez só aos 28 minutos. Vitor Bueno recebeu na entrada da área, cortou para o meio e bateu. A bola passou perto. O jogo voltou a ganhar emoção só aos 40 minutos. Dudu pegou bola rebatida e encheu o pé. Volpi fez grande defesa.
No minuto seguinte, porém, não teve jeito. Dudu bateu escanteio na medida e Felipe Melo cabeceou no chão, como manda o manual, para ampliar o marcador. Aos 45 minutos, Dudu passou por Arboleda e bateu firme, mas a bola acertou a trave. No rebote, Dudu tinha tudo para fazer o gol, mas errou o alvo, perdendo uma chance incrível.
ACORDOU? ACORDOU? O São Paulo voltou mais animado para o 2º tempo e conseguiu duas chances logo de cara. Vitor Bueno chutou firme de fora da área, mas Weverton defendeu. Aos 5 minutos foi a vez de Alexandre Pato testar o goleiro do Palmeiras que defendeu de novo.
O Palmeiras, no entanto, não se assustou e ampliou em casa. Zé Rafael puxou contra-ataque e tocou na medida para Gustavo Scarpa que só teve o trabalho de tocar na saída de Volpi. O São Paulo respondeu aos 13 minutos, mas a bomba de Vitor Bueno passou perto.
O São Paulo até acertou a trave com Raniel aos 44 minutos do 2º tempo, mas não conseguiu diminuir a vantagem do Palmeiras.
PRÓXIMOS JOGOS O Palmeiras voltará a jogar no Allianz Parque, em São Paulo, no próximo sábado, às 19 horas, contra o Ceará pela 30ª rodada. O São Paulo jogará no mesmo dia, mas às 21 horas, contra a Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó.