Jorge Jesus declarou que quando sair do Flamengo irá voltar para Portugal para comandar alguma equipe de seu país. O comandante rubro-negro deu entrevista para a emissora lusitana “Sport TV” e também afirmou que será difícil treinar equipes como Barcelona ou Real Madrid. O técnico, que possui contrato com o atual campeão da Libertadores até maio, pensa em renovar seu vínculo, mas não há informações sobre até quando irá durar esta relação.

Apesar de admitir que só voltará a trabalhar em Portugal, caso saia do Brasil, o treinador deu a entender que não sairá da Gávea agora.

- O que me interessa ir para a Europa treinar uma equipe em que o ambiente dos jogos não tem nada a ver com o Brasil? Não me interessa nada disso. Estou convencido que no dia que eu sair do Brasil, vou regressar para Portugal. No futebol não pode ser taxativo, mas acho que o sonho de treinar duas ou três equipes na Europa nunca vai se realizar. Por isso, saindo de um dos melhores clubes do mundo, como é o Flamengo, só posso voltar para Portugal.

O português fez questão de deixar claro que não pretende ameaçar o cargo de nenhum treinador de seu país. Bruno Lage, do Benfica, vive um momento ruim com a equipes após perder a liderança do Campeonato Português para o Porto. O Sporting contratou Rúben Amorim, que fez seu primeiro treino como treinador dos Leões nesta quinta-feira.

- Não quero perturbar qualquer trabalho nesta altura em Portugal, mas tenho o direito de dizer que quero voltar para Portugal quando sair do Brasil. Já pensei diferente, mas vi que é difícil. Nem sendo campeão do mundo ou ganhando a Libertadores novamente. As equipes de sonho que eu tinha, como Barcelona e Real Madrid, não irão se realizar - concluiu.

Lançe

Foto:Nayra Halm/Fotoarena/Lancepress

Em sorteio realizado na tarde desta quinta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol definiu os mandos de campo da terceira fase da Copa do Brasil. Esta é a penúltima etapa antes das oitavas de final, quando as equipes da Libertadores passam a disputar o torneio.

No total, sete dos 10 confrontos já estão definidos. Os três jogos restantes da segunda fase estão marcados para a noite desta quinta-feira.

A edição de 2020 da Copa do Brasil conta até o momento com seis equipes de disputam a Série A do Brasileirão: Atlético-GO, Botafogo, Ceará, Fluminense, Goiás e Vasco.

Confira os duelos da terceira etapa da Copa do Brasil (times da direita definem em casa):

Atlético-GO x São José-RS
Juventude x América-RN
ABC-RN ou Vasco x Goiás
Figueirense x Fluminense
Botafogo x Paraná
Cruzeiro x CRB
Ferroviária x América-MG ou Operário-PR
Brasil de Pelotas x Brusque
Ceará x Lagarto ou Vitória
Ponte Preta x Afogados

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Foto: Laís Torres/CBF

O técnico Oscar Tabárez convocou 26 jogadores que atuam fora do Uruguai para defender a seleção nas duas primeiras partidas das eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Entre eles, dois desfalcarão clubes brasileiros: o lateral-esquerdo Matías Viña, do Palmeiras, e o meia Arrascaeta, do Flamengo.

A apresentação está programada para 23 de março. O Uruguai recebe o Chile, dia 26, no Estádio Centenário de Montevidéu, e depois viaja para encarar o Equador, em 31 de março.

No dia marcado para o início dos treinos, o Flamengo enfrenta o Bangu, às 20h30 (de Brasília), pela quarta rodada do Campeonato Carioca. Em 1º de abril, o calendário prevê partida com o Boavista, a última da fase classificatória da Taça Rio, segundo turno do Estadual do Rio. A Libertadores para durante a Data-Fifa. O atual campeão tem jogos dia 19 de março, contra o Barcelona, em Guayaquil, e 22 do mês que vem, diante do Independiente del Valle, no Maracanã.

O Palmeiras não tem jogos previstos para o período da Data-Fifa. Enfrenta o Corinthians, em 22 de março, e o Água Santa, em 1º de abril.

Além de Arrascaeta e Matías Vecino, outros destaques da lista são o atacante De La Cruz, do River Plate, um dos três estreantes depois de passagens pelas seleções de base - os outros são Ronald Araújo e Mauro Arambarri - e o veterano lateral Damián Suárez, do Getafe, de volta à Celeste depois de 12 anos.

GE

É apenas o terceiro mês do ano, mas o Vasco já vive ambiente conturbado e encara decisões pela frente. A partida contra o ABC, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil, é válida pela segunda rodada, mas já ganhou ares de "jogo do ano", como o próprio técnico Abel Braga definiu. Pressionado, o Cruz-Maltino quer, no Maracanã, superar o time visitante para garantir a tranquilidade em campo, ao avançar, financeira, com a premiação, e ter dias de maior paz fora dos gramados. A partida, às 21h30, tem transmissão em tempo real do LANCE!.

O Vasco tem 10 jogos, três vitórias, quatro empates e três derrotas em 2020. São sete gols marcados e sete sofridos, um aproveitamento de apenas 43%. No Maracanã, palco da partida desta quinta, a equipe não vence há cinco partidas.

Dentro das quatro linhas, o time ainda luta para convencer. Na última partida, contra o Resende, no empate por 1 a 1, o grupo saiu de campo vaiado mais uma vez. A parte ofensiva é a principal preocupação e Abel terá mais uma partida como desafio. Sem Talles Magno e ainda sem poder contar com Martín Benítez, ele vai manter o esquema com três atacantes, podendo escalar Lucas Ribamar ou Tiago Reis ao lado de Germán Cano e Marrony. Fredy Guarín deve ser titular, mas ainda não aguenta os 90 minutos.

- Esperamos passar amanhã na Copa do Brasil. É fundamental. Com todo respeito ao ABC, que tem um futebol muito vertical, nós temos que passar. É a minha vontade e dos jogadores que tenhamos uma atuação convincente - disse o técnico Abel Braga.

Extra-campo difícil

Outro fator que até sobressai o desempenho esportivo é a crise financeira. Se Vanderlei Luxemburgo conseguiu acalmar os ânimos e manter a motivação do elenco, os salários ainda atrasados já começam a gerar insatisfação no grupo. Com dois meses sem pagamento, além de érias, uma parcela do 13º e cinco meses de direitos de imagem, os jogadores decidiram por uma "lei do silêncio". Ou seja, não dão entrevistas até que o que a situação deles e dos funcionários pelo menos comece a ser regularizada.

O último, mas não menos importante, está no cenário político sempre conturbado do clube. No fim do ano, o Vasco terá uma nova eleição e o atual presidente, Alexandre Campello, segue recebendo ataques das arquibancadas a cada partida.

Todos esses problemas fazem a pressão aumentar. Não só sobre os jogadores, mas ainda mais em Abel. Há clara insatisfação com o trabalho do veterano, mesmo que as dificuldades do Vasco passem por fatores externos ao futebol também. Com poucas alternativas, os testes ainda não deram certo e o treinador vê o duelo com o ABC como decisivo para seu futuro.

• Para nós é fundamental ir adiante. Há pouco começou uma Sul-Americana, com seis brasileiros. Hoje só tem dois. Passando, na próxima semana temos outro jogo, contra Santo André ou Goiás. Mas sabemos que do outro lado tem um adversário na mesma situação - afirmou Abel.

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