A novela sobre a permanência de Renato Gaúcho no Grêmio ganhou mais um novo capítulo. Na noite da última quinta-feira (5), após o Tricolor bater o Cruzeiro por 2 a 0, o comandante foi perguntado sobre o tema e foi sucinto na declaração: ‘Não é 100% garantido que vou ficar", resumiu. Por falar em continuação, Portaluppi falou sobre Diego Tardelli e deixou o caso para a diretoria resolver nos próximos dias.
‘Tem contrato por mais dois anos. É um problema da diretoria. Não conseguiu jogar todo o futebol que a gente esperava dele. Se vai continuar ou não, é questão com o presidente’, afirmou o comandante.
Na quarta colocação do Campeonato Brasileiro, o Grêmio encerra a temporada no próximo domingo, quando encara o Goiás, no Serra Dourada.
A temporada do Corinthians está perto do fim. No domingo, o Timão entra em campo pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense, na Arena. Para Cássio, apesar do segundo semestre sem títulos e com troca de treinador, 2019 foi um ano positivo.
“Vejo o ano como positivo por todas as circunstâncias. Ganhamos o Paulista, começamos o ano bem. Tivemos um bom começo de Brasileiro. Fomos um pouco irregulares principalmente em casa. Se a gente tivesse ido melhor em casa, tínhamos classificado direto na Libertadores. Mas vejo como positivo”, comentou o goleiro.
“Foi um ano de muita mudança. Chegaram muitos jogadores. Depois o Carille saiu, e o Coelho chegou em situação que o time não vinha bem, sabemos como é o Corinthians quando fica sete ou oito jogos ganhar. Coelho entrou e time deu resposta boa”, completou o jogador.
Além do título paulista sobre o São Paulo no início da temporada, o Timão acumulou eliminações na Copa Sul-Americana e Copa do Brasil. No Campeonato Brasileiro, campanha irregular que rendeu apenas a vaga para a Pré-Libertadores. “Lógico que temos que agregar e ser mais ambiciosos. Temos que buscar títulos e vaga direto. Se for pegar na história, depois do ano de reformulação, sempre damos resposta. Em 2015 foi assim e em 2017 também. Que a gente possa ser mais regular”, destacou Cássio. Segundo o camisa 12, o pior momento do Timão na temporada aconteceu após a eliminação para o Independiente Del Valle-EQU, nas semifinais da Copa Sul-Americana.
“Derrota para o Del Valle foi um momento em que não estávamos bem. Irregulares. Tratando de mata-mata, erramos demais. Jogamos na altitude. É complicado falar em pior momento. Aqui, virou um turbilhão ficar oito jogos sem vencer. Acho que esse sim foi o momento mais conturbado. Mas conseguimos dar uma resposta boa”, explicou. Cássio também fez uma avaliação pessoal da temporada. O goleiro destacou sua regularidade, apesar de erros pontuais.
“Acho que foi um ano regular. Vou jogar 68 jogos no ano. Lógico que teve erros, mas fui bem regular. O maior erro foi contra o Fluminense, inclusive o maior no Corinthians. Mas venho sendo regular não só esse ano. Meus números são bons, números até de bastante jogos. São muitos jogos, às vezes estamos mais cansados. Mas consegui contribuir bem para o Corinthians”, concluiu.
Apesar do VAR, tudo terminou bem. Num jogo marcado pelas interferências do VAR – árbitro de vídeo – Bahia e Vasco empataram por 1 a 1, nesta quinta-feira à noite na Fonte Nova, em Salvador (BA), pela 37.ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No primeiro tempo, o time carioca teve um pênalti marcado e anulado após consulta, enquanto o Bahia só ganhou um pênalti a seu favor após verificação da arbitragem. Gilberto converteu para o Bahia, enquanto o Vasco só empatou na parte final do jogo com Marrony.
VAIAS MERECIDAS Classificados para disputar a Copa Sul-Americana, o Bahia se despediu da sua torcida com 49 pontos, em 11.º lugar, debaixo de vaias por não vencer há oito jogos em casa. O Vasco, com 48 pontos, é o 13.º. Na rodada final, domingo à tarde, o Vasco recebe em São Januário a rebaixada Chapecoense, enquanto o Bahia vai até a Arena Castelão para enfrentar o Fortaleza.
Sem ter a pressão natural da torcida vista nos últimos jogos, o Bahia iniciou o jogo bem tranquilo, armado no 4-3-3 e tentando bem os avanços pelas laterais, principalmente com Nino Paraíba pelo lado direito. A pressão empurrou o Vasco para seu campo defensivo, sem força para ir à frente.
CHANCE E POLÊMICAS A primeira chance real de gol saiu aos 23 minutos, após passe diagonal de Artur para Gilberto. O atacante tirou do goleiro Fernando Miguel que fez o abafa, mesmo assim teve que torcer para a bola não entrar. Lentamente ela saiu perto da sua trave direita.
Mesmo tendo Yago Pikachu mais livre, atuando no meio-campo, o Vasco pouco chegou ao ataque. Mas teve um pênalti marcado a seu favor e depois cancelado após verificação no VAR.
Raul entrou na área e foi tocado embaixo por Moisés, com o árbitro mineiro, Felipe Fernandes de Lima, apontado a marca do pênalti com muita convicção. Chamado para analisar o lance pelas imagens do VAR, o árbitro voltou atrás. Isso aos 30 minutos.
VAR DE NOVO... Quem determinou a abertura do placar também foi o VAR. Aos 40 minutos, Ricardo Graça levantou o pé e atingiu a cabeça de Gilberto com a sola do pé. O lance seguiu, mas o árbitro novamente acabou acionado para ver as imagens. Ele marcou a penalidade e ainda expulsou o zagueiro vascaíno, gerando muitos protestos.
Enquanto a consulta era feita, o atacante Gilberto era atendido fora do gramado com sangramento na cabeça. Com uma toca azul na cabeça e com uma camisa limpa ele voltou a campo para bater o pênalti. Enquanto o goleiro Fernando Miguel arriscou o canto esquerdo, a bola entrou no lado direito. O chute saiu forte e rasgou a rede. Gol do time da casa aos 44 minutos.
LUXA CONSERTOU BEM Na volta do intervalo, Vanderlei Luxemburgo apresentou duas mudanças para reorganizar seu time. Colocou dois meias, Fellipe Bastos e Marcos Júnior, respectivamente para as saídas do lateral Raul Cáceres e do atacante Ribamar.
Com isso, Pikachu passou a atuar como lateral, houve uma maior concentração de jogadores no meio-campo e o time carioca passou a atuar apenas com Marrony no ataque.
O time baiano começou, de novo, na pressão. E quase ampliou aos quatro minutos, num chute forte e de fora da área de Flávio. A bola explodiu no travessão. Aos, poucos, porém, o Vasco acertou a marcação e equilibrou as ações, porém, sem força ofensiva. A alternativa foi arriscar chutes de longa distância.
BANHO MARIA E CASTIGO O Bahia se acomodou em campo, praticamente desistindo de atacar. Com isso, deixou o Vasco à vontade. Aos 36 minutos, o time da casa ficou sem Arthur Caíke, expulso após receber o segundo amarelo. Três minutos depois, o Vasco empatou.
Na única jogada bem feita no ataque, o Vasco chegou ao empate. Gabriel Pec invadiu a área pelo lado esquerdo e tocou para trás para o chute colocado de Marrony.
Tudo igual aos 39 minutos. Um castigo merecido para o Bahia que tentou levar o jogo no ‘banho maria’.
ÚLTIMA CHANCE Aos 49 minutos, na única oportunidade de marcar, Fernandão chutou no alto e Fernando Miguel espalmou, garantindo o empate para o Vasco.
Com a derrota por 2 a 0 para o Grêmio, nesta quinta-feira, o Cruzeiro não tem outra alternativa para evitar o rebaixamento inédito à Série B: é vencer o Palmeiras, no Mineirão, e torcer por uma derrota do Ceará para o Botafogo, no Nilton Santos. Ambos os jogos, válidos pela 38ª rodada do Brasileirão, serão às 16h de domingo. Essa é a única combinação de resultados que salva a Raposa.
Após a 37ª rodada, o Cruzeiro tem 90,7% de chance de ser rebaixado à Série B. O cálculo é do Departamento de Matemática da UFMG. Com quatro derrotas seguidas, o Cruzeiro está estacionado no 17º lugar, com 36 pontos, dois a menos que o Ceará, que foi derrotado pelo Corinthians, em casa, nessa quarta-feira.
O grande problema do Cruzeiro no campeonato é o número de vitórias. Foram apenas sete em 37 rodadas. O Ceará tem dez triunfos. Sendo assim, se o Vozão empatar com o Botafogo, a Raposa estará automaticamente rebaixada, mesmo se vencer seu jogo (neste cenário, os dois times empatariam em pontos, mas o Cruzeiro perderia no primeiro critério de desempate: número de vitórias).
Para a partida decisiva de domingo, o técnico Adilson Batista não poderá contar com Egídio, Edilson e Ariel Cabral, que levaram o terceiro cartão amarelo diante do Grêmio. O lateral-esquerdo ainda foi expulso no fim da partida. Robinho saiu machucado e também não joga contra o Palmeiras.
Somando derrotas e empates, o Cruzeiro já acumula oito rodadas de jejum no Campeonato Brasileiro, sendo que marcou apenas dois gols neste período. O último foi marcado por Orejuela, na goleada para o Santos, por 4 a 1, na 34ª rodada. Desde então, foram três jogos de seca.