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fagnerloveVagner Love tem 34 anos, mas está com o físico em dia. No Corinthians de Fábio Carille, ele participou de todos os jogos desde que estreou na temporada. E o técnico não quer seu camisa 9 apenas dentro da área, mas também ajudando na marcação pela ponta direita.

Apesar de aparentemente estar agradando seu chefe, o experiente jogador não esconde algumas dificuldades para exercer a função. Depois de seu quarto jogo seguido por titular, Love reconheceu que a proposta tática está influenciado em um momento técnico individual não tão bom.


“Às vezes é quando você tem que baixar muito, tem que ter esse compromisso de vir e marcar o lateral. E às vezes sai o contra-ataque e tem que chegar na frente. Tem uma dificuldade nisso, mas as coisas vão acontecendo e eu acredito que tenho onde melhorar”, explicou.

Nessa quarta, depois da expulsão de Cássio, Carille optou por manter Love em campo e sacar Clayson porque o ponta estava amarelado e Love poderia ser importante na bola aérea defensiva.


“Gostamos de ter a bola sempre, mas a gente tem umas dificuldades em uma saída ou outra. Com um jogador a menos fica mais difícil, tem mais desgaste”, comentou Vagner Love, por ora, à frente de Pedrinho na avaliação do treinador pelo fato de aparecer mais dentro da área ofensiva.

“O Carille vem sempre conversando, não só comigo, mas com o Pedrinho também, que ele (Carille) precisa de um jogador que entre com o Gustavo na área. Acho que, por ser de origem, é mais fácil para mim. Pedrinho é mais de beirada, criação. Tem uns aspectos técnicos que eu tenho de melhorar, tenho um pouco de dificuldade quando baixo na defesa e tenho que puxar o contra-ataque, mas estou melhorando. Espero fazer um grande jogo contra o Santos”, concluiu.

 

gazetaesportiva

Foto: Sergio Barzaghi gazeta press

 

 

coritFoi sofrido, mas o Corinthians conquistou a classificação para a quarta fase da Copa do Brasil. O time de Fábio Carille foi derrotado pelo Ceará por 1 a 0, em Itaquera, mas se classificou graças ao resultado do jogo de ida.


Como venceu em Fortaleza por 3 a 1, o time paulista segue na competição e aguarda sorteio para conhecer o próximo adversário. A baixa é o goleiro Cássio, que foi expulso e desfalca a equipe na próxima partida.
FIM DE INVENCIBILIDADE

A derrota ainda colocou fim a uma série de 13 jogos invictos do Corinthians, mas a equipe segue viva em todas as competições que disputa esse ano. Além da Copa do Brasil, o Timão se classificou na Copa Sul-Americana e vem de vitória sobre o Santos por 2 a 1 na partida de ida da semifinal do Campeonato Paulista.


COMEÇO AGITADO
O Corinthians começou em alta velocidade e quase abriu o placar logo nos primeiros minutos. Danilo Avelar cruzou da esquerda e Clayson pegou de primeira, mas a bola explodiu na trave. No rebote, Sornoza emendou para o gol e o Richard fez a defesa.

Aos poucos, o Ceará foi crescendo no jogo e chegou até a balançar as redes em cabeceio de Tiago Alves após cobrança de falta, mas a jogada já estava parada por posição de impedimento.

 

SUFOCO ATÉ O FIM
O jogo parecia se encaminhar para o empate, com o Corinthians controlando bem a partida e sem sofrer sustos. No entanto, aos 21 minutos, Ralf errou ao recuar a bola e Cássio teve de sair da área para evitar o gol de Ricardo Bueno.

Como colocou a mão na bola fora da área, o goleiro do Corinthians foi expulso e o reserva Walter entrou no lugar do atacante Clayson.

COM UM A MAIS
Com um jogador a mais, o Ceará marcou presença no campo de ataque até o final, acertou a trave em belo chute de Fernando Sobral e abriu o placar, aos 43 minutos, em cabeceio de Roger, fazendo valer a lei do ex.

A reação do time visitante, no entanto, não foi suficiente e Walter salvou o Corinthians do empate com belas defesas nos minutos finais. Apesar da vitória cearense, a classificação ficou com o Corinthians, graças ao resultado da partida de ida.

 

Futebolinterior

 

Foram apenas duas derrotas no ano, mas não foram quaisquer derrotas. Em três jogos "grandes" em que escalou sua força máxima diante de sua torcida no Maracanã, o Rubro-Negro só ganhou da LDU, do Equador. Quarenta e oito dias depois da derrota por 1 a 0 para o Fluminense na semifinal da Taça Guanabara, os comandados de Abel Braga voltaram a perder na última quarta-feira, e pelo mesmo placar: desta vez para o Peñarol, do Uruguai (veja os lances no vídeo abaixo), e viram escapar a liderança do Grupo D na Libertadores.
Foi a pior atuação do Flamengo considerado titular em 2019. Vontade não faltou para os jogadores, isso é nítido, mas a parte técnica ficou devendo. E muito. Sabe aquele jargão do futebol, de que se não dá na técnica vai na raça? Nem sempre é assim. Quando dá "empate" na disposição, é a qualidade, individual e coletiva, que faz a diferença. Mas peças-chave, como Diego, Everton Ribeiro e Bruno Henrique, por exemplo, estiveram irreconhecíveis diante dos uruguaios. A ponto de Abel arriscar uma formação nunca antes usada, com Vitinho, Gabigol e Bruno de centroavante. Em vão.

A torcida ficou mal acostumada com as atuações nestes primeiros meses do ano. O Flamengo vinha criando muito. Perdia muitos gols, é verdade, mas fazia outros e deixava o saldo sempre positivo. Mas contra o Peñarol, o goleiro Dawson nem sujou a roupa. O time não conseguiu furar a forte marcação e só teve uma chance clara de gol em uma bola parada no fim do primeiro tempo, que Gabigol raspou de cabeça, e Bruno Henrique quase pegou o rebote – sem considerar o chute cruzado de Gabigol, pois não tinha ângulo –, enquanto os uruguaios tiveram quatro oportunidades.


Para piorar, o time caiu na pilha uruguaia e ficou nervoso. Era aquele famoso "jogo de paciência", mas o pavio rubro-negro foi encurtando com o passar do tempo ao ver que não conseguia jogar. E não demorou para alguns jogadores perderem a cabeça: Gabigol foi expulso por carrinho forte em Rojo, enquanto Cuéllar também deveria ter sido por agressão a Núñez. O Flamengo precisa aprender a manter a calma, seja por cera em tiros de meta; revezamento de faltas; provocação com encaradas ou xingamentos ao pé do ouvido... Tudo isso é Libertadores.

Outras observações:
E o Arrascaeta? A torcida ficou na bronca porque o uruguaio, talvez desgastado da final da Taça Rio, não entrou em campo. Mas o que é mais difícil ainda de explicar é por que não ter feito a terceira alteração, fosse com qualquer outro atleta. Em time que está com um jogador a menos não pode se dar ao luxo de morrer com substituição na mão. Os jogadores têm que correr mais e naturalmente cansam mais, qualquer pulmão cheio ajuda a renovar o fôlego;
Cabeça quente: A expulsão de Gabigol é a terceira do Flamengo em menos de um mês. Bruno Henrique foi o primeiro jogador rubro-negro a receber cartão vermelho no clássico contra o Vasco no dia 9 de março, e na semana passada o próprio atacante voltou a ser expulso no Fla-Flu da semifinal da Taça Rio.

Precisa-se esfriar o sangue no Ninho do Urubu;
Nem tudo foi ruim: o próprio Abel Braga admitiu em entrevista coletiva após a partida que alguns jogadores estiveram abaixo do que podem render. Certamente não foi o caso do goleiro e da dupla de zaga. Diego Alves, Léo Duarte e Rodrigo Caio se salvaram em meio à decepcionante noite no Maracanã. O camisa 1 evitou um gol à queima-roupa, enquanto os defensores impediram vários ataques com desarmes e roubadas de bola;


Trinca negativa: foi apenas o terceiro jogo dos 19 que o Flamengo já disputou na temporada que o o time termina sem estufar as redes. Já havia acontecido na derrota anterior, por 1 a 0 para o Fluminense; e no empate por 0 a 0 com o Volta Redonda, quando Abel Braga poupou o time titular e escalou os reservas. Rubro-Negro tem média de 1,8 gol por partida em 2019.


Após a derrota, o Flamengo caiu para segundo lugar do Grupo D com os mesmos seis pontos do Peñarol, mas com um gol a menos de saldo. O Rubro-Negro volta a campo na Libertadores na quinta-feira que vem, contra o San José, da Bolívia, no Maracanã. Antes, porém, o time de Abel Braga decide uma vaga na final do Campeonato Carioca neste sábado, diante do Fluminense, também no Maraca. Os jogadores se reapresentam na tarde desta quinta no Ninho do Urubu.

 

GE

altosA partida de ida pela semifinal do Campeonato Piauiense, do segundo tempo de Altos e 4 de Julho, precisou ser interrompida por causa de um forte temporal em Teresina. Depois de 45 minutos de espera para o recomeço da partida, a arbitragem decidiu em conjunto com os clubes e Federação de Futebol do Piauí (FFP) adiar a etapa final. A sequência do confronto foi remarcada para quinta-feira, às 9h, no estádio Albertão. Os times empatam em 0 a 0. Veja no vídeo acima.

A chuva forte começou aos 23 minutos do primeiro tempo e seguiu acompanhada de raios. No intervalo, o temporal se intensificou, e a equipe de arbitragem passou a fazer verificações para avaliar as condições do campo. Depois de espera, o árbitro Antônio Santos Nunes conversou com jogadores, técnicos e representantes dos clubes. Houve consenso para não realizar mais o segundo tempo.

- Fizemos uma vistoria por mais de uma vez, infelizmente não tem condições. Virou uma lagoa. A drenagem do estádio é muito boa, mas a chuva foi muito forte a intensidade. Prevendo proteger a integridade física dos atletas, a prática muito difícil, a bola não rola. Cumprindo o regulamento, o jogo será na quinta, às 9h. Teremos os 45 minutos, continuaremos de onde paramos - relatou o árbitro.

- A responsabilidade é nossa. Analisamos a situação, não valeria a pena colocar em risco os atletas. As equipes viram que o mais prudente era suspender, não houve aresta, eles entenderam a preocupação - explicou Antônio Santos Nunes.

Antes da sequência do segundo tempo nesta quinta-feira, a condição do gramado do Albertão será novamente avaliada.

  • A Federação de Futebol do Piauí informa que devido à forte chuva que caiu na noite desta quarta-feira (3) em Teresina, o jogo entre Altos e 4 de Julho precisou ser interrompido ainda no intervalo. Arbitragem, clubes e FFP entraram em acordo, e o segundo tempo da partida foi adiado para as 9h desta quinta-feira, no Albertão. A medida está prevista no regulamento do estadual - confirmou a FFP, em nota.

 

GE PI

Foto: Stephanie Pacheco / GloboEsporte.com