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O debate sobre a volta do futebol em meio à pandemia do coronavírus no Brasil tem agitado os bastidores de órgãos governamentais, de saúde e os clubes. Na semana passada, o Ministério da Saúde se disse favorável à retomada do esporte por ser uma "atividade esportiva relevante no contexto brasileiro e que sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social através da teletransmissão dos jogos para domicílio".
Médico pediatra e ex-presidente da "Unimed-Rio", o vice-presidente geral do Fluminense se manifestou nos últimos dias em suas redes sociais e detonou o parecer emitido pelo Ministério da Saúde. Em publicação no Instagram, Celso Barros explicou que reabrir o CT Carlos Castilho para treinos já significaria reunir 50 pessoas em um mesmo local, contrariando a necessidade de isolamento social.

– Na minha opinião como médico, o parecer é daquele tipo que tenta explicar o nada com coisa alguma, com todo o respeito. São inúmeras ressalvas, que ao meu ver, inviabilizam o retorno das atividades neste momento, ao contrário das conclusões finais do documento. (...) Falando especificamente do Fluminense, seria acomodar no Centro de Treinamento aproximadamente algo em torno de cinquenta pessoas por treinamento. Além disso, todos esses profissionais têm familiares, o que poderia aumentar o risco de contágio para todo este grupo.
Afastado pela diretoria desde novembro do ano passado, Celso Barros não vinha participando mais da política do clube, antes mesmo da paralisação, mas busca ajudar com sua influência na busca por patrocínios. Aos 67 anos e parte do grupo de risco, ele tem ficado confinado em sua casa na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante a pandemia. No fim de seu texto, o dirigente alega que o posicionamento é pessoal e não reflete a opinião do clube.

Veja o texto na íntegra:
"Tomei conhecimento hoje do parecer do Ministério da Saúde a respeito do possível retorno dos treinamentos e jogos do futebol brasileiro. Na minha opinião como médico, o parecer é daquele tipo que tenta explicar o nada com coisa alguma, com todo o respeito. São inúmeras ressalvas, que ao meu ver, inviabilizam o retorno das atividades neste momento, ao contrário das conclusões finais do documento. Estamos assistindo um aumento significativo do número de óbitos e casos. Estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Pernambuco, Amazonas, Maranhão e alguns outros denotam quase um colapso, nas Unidades de Saúde.

Os óbitos se acumulam, demonstrando que pessoas estão morrendo em casa, nos carros, na porta dos hospitais e evidentemente dentro deles. Segundo todas as lideranças políticas e médicas de todo o mundo, a única medida que temos hoje é continuar mantendo o distanciamento social. Vários trabalhos estão sendo feitos na busca de medicamentos e principalmente de vacinas que sejam eficazes no tratamento da doença. Mas no entanto, ainda não temos resultados definitivos. É claro que o isolamento, principalmente nas camadas mais vulneráveis da população, torna-se ainda mais angustiante. Cabe ao governo liberar de forma mais rápida os recursos para atender as necessidades desta enorme fatia do nosso povo. Voltar agora ao futebol significa contrariar as recomendações das autoridades da maioria do mundo.

Falando especificamente do Fluminense, seria acomodar no Centro de Treinamento aproximadamente algo em torno de cinquenta pessoas por treinamento. Além disso, todos esses profissionais têm familiares, o que poderia aumentar o risco de contágio para todo este grupo. Sendo assim, tudo isso me parece um desejo do governo federal de tentar mais uma vez desconsiderar as medidas de distanciamento social. Volto a afirmar, que esse meu posicionamento é feito como médico e como vice-presidente geral do clube. Deixo claro que quem manifesta a posição do clube é o presidente Mário Bittencourt, que pelo que tenho visto, tem tido uma posição correta em relação ao assunto. Reitero também, que não fui consultado pelo presidente. Saúde a todos. Que Deus nos proteja. ST"

 

 

interApós mais de 40 dias de atividades suspensas, o CT do Parque Gigante começa a receber - em fluxo reduzido - os profissionais do Inter. Nesta segunda-feira, os jogadores foram às dependências do clube para retirar kits para a volta aos treinos, marcada para a terça, às 9h.

A reportagem da RBS TV flagrou a chegada de um dos jogadores (veja abaixo). Os atletas acessam o centro de treinamentos de carro e sequer descem do veículo. Uma equipe com trajes de proteção especial se aproximam, entregam o kit e colhem assinatura.

O kit contém o material de trabalho (camisas, calção, meias, tênis) e também material para higiene e controle (máscaras e álcool gel). O profissional já deixa o local de imediato e retorna à residência.

O clube preparou uma programação com escala de horários para evitar aglomerações no CT. À tarde, o técnico Eduardo Coudet e sua comissão técnica terão uma reunião ao ar livre para repassar o protocolo de treinamentos e também dividir o grupo para as atividades.

As estruturas necessárias para os protocolos e testes de coronavírus a funcionários e atletas já foram montadas no fim de semana. Ao chegar no centro de treinamentos, todas as pessoas terão a temperatura medida e depois passarão para os locais onde ocorrerão os exames, em tendas abertas.

Na terça pela manhã, os atletas chegarão de carro e passarão diretamente para as tendas. Ali, serão feitos exames médicos e a testagem para Covid-19. Depois, ocorrem as avaliações físicas.

Treinamentos específicos devem entrar na rotina durante a semana, jogador por jogador ou em pequenos grupos, sem contato próximo. Eles irão ao Parque Gigante já fardados para os exercícios e não terão acesso a vestiários, refeitório nem academia.

No último sábado, houve uma simulação do "roteiro" previsto no protocolo para a volta aos treinamentos. A diretoria de futebol e os profissionais do departamento de saúde e performance estiveram no CT para treinar o passo a passo que será seguido para evitar aglomerações.

O Inter também limitará o acesso ao local apenas ao mínimo possível. As atividades serão fechadas para a imprensa e público em geral.

 

GE

Foto:Gabriel Bolfoni/RBS TV

thiagunesEm meio à pandemia do novo coronavírus, Tiago Nunes vê jogadores se recuperarem de lesões e opções aumentarem no elenco do Corinthians. O retorno dos atletas pode ser fundamental em eventual retomada do futebol, especialmente pelo pessímo momento em que o Alvinegro Paulista passava.

De acordo com informações da Gazeta Esportiva, o esporte ainda não tem data para voltar, mas o retorno de Danilo Avelar e Ramiro permite que o treinador possa esboçar uma nova maneira da equipe se portar em campo. Os dois atletas seguem em monitoramento e realizando atividades em suas resistências.


Vale destacar que os dois jogadores já estavam em processo de transição para os gramados antes da chegada do Covid-19 ao Brasil, com o lateral se recuperando de uma pubalgia, e o meio-campista de uma lesão no ligamento do joelho direito. A expectativa é para que ambos retornem junto ao grupo principal e com boas condições físicas.

Em si, o retorno da dupla possibilita que Tiago Nunes monte o Corinthians mais próximo daquilo que imagina e que tem como característica, com Avelar dando mais qualidade na saída de bola e Ramiro abrindo mais opções no setor ofensivo. Ambos agradam o comandante e devem ser testados ao longo da temporada.

 

yahooesportes

 

 

 

Até pouco antes da pausa do futebol por conta da pandemia do coronavírus, o Palmeiras acreditava que poderia contratar o lateral-direito colombiano Daniel Muñoz, do Atlético Nacional. Mas, diante da crise econômica e decisões como redução dos salários do elenco principal masculino e suspensão de contrato de parte dos funcionários do clube, tudo para evitar demissões, já se fala abertamente que a torcida não deve esperar por mais reforços em 2020.

O Verdão adotou uma postura bem mais tímida no mercado, liberando atletas e contratando, até agora, apenas o lateral-esquerdo Matías Viña e o atacante Rony. O diretor de futebol Anderson Barros, esteve na Colômbia em 12 de fevereiro para fazer uma oferta de 2 milhões de dólares (R$ 8,7 milhões, na época) só por Muñoz, incluindo na proposta uma tentativa de acordo para a dívida de 3 milhões de dólares (R$ 16,3 milhões, atualmente) na compra de Borja. O Atlético Nacional recusou na época, e não deve ter mais negócio.


O Atlético Nacional se mostrou irredutível em liberar Muñoz sem acordo sobre a dívida por Borja, tanto que levou o caso à Fifa. O clube colombiano ainda ressaltou que a multa do lateral é de 7 milhões de dólares (R$ 38 milhões). As negociações pouco andaram desde fevereiro, apesar de o Verdão ter nutrido a esperança de tê-lo no segundo semestre. Assim, o Palmeiras conversará com a equipe somente sobre Borja, como deixou claro o presidente Maurício Galiotte.

- Neste momento, não cabe mais falar em contratação. O elenco do Palmeiras já conta com jogadores renomados. Precisamos sempre pensar que temos uma grande equipe, jogadores de nível de seleção, na base e no profissional - falou o mandatário à Fox Sports, na quinta-feira, em entrevista na qual também expôs a inviabilidade econômica para contratar os atacantes Hulk e Cavani.

O Palmeiras definiu Daniel Muñoz como alvo após mapear o mercado, principalmente depois de vê-lo atuando na Florida Cup. O jogador de 23 anos, frequente na seleção, tem as características que Vanderlei Luxemburgo gostaria para alguém no setor, com velocidade, capacidade defensiva e chegada ao ataque, como faz Viña. Mas o treinador está ciente da situação financeira do clube e sabe que não deve contar com o colombiano em 2020.

Luxemburgo e o elenco foram atualizados frequentemente do estudo realizado no mês passado, para detectar o impacto financeiro da pandemia. Com a garantia de que ninguém seria demitido neste momento, houve acordo com os jogadores, envolvendo também o técnico, Anderson Barros e o gerente Cícero Souza, para redução de 25% dos salários de maio e junho registrados em carteira, com direitos de imagem de abril e maio parcelados até junho de 2021.

Ainda prometendo manter os funcionários de todos os departamentos, o clube decidiu suspender os contratos de parte de seus profissionais, assegurando, porém, a manutenção do valor líquido de seus salários, recebendo ajuda do governo federal, além de cestas básicas e acesso ao plano de saúde. Não houve alteração nos pagamentos a atletas do time feminino e de esportes amadores.

 

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