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Depois de comemorar o título carioca no último domingo, contra o Vasco, o Flamengo vai enfrentar um ambiente bem mais hostil no Equador. Será um jogo de vida ou morte para LDU, e a altitude de 2.800 metros será apenas um dos obstáculos para o Rubro-Negro em Quito, na quarta-feira.


A equipe do técnico Pablo Repetto vive um momento conturbado, com direito a rumores de brigas internas no elenco, mas a crise foi amenizada com a vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Emelec, sábado, em casa. Antes, o time vivia uma série de oito jogos sem vitória - cinco pelo campeonato nacional e três pela Libertadores. Atualmente, ocupa a modesta oitava colocação no campeonato local.


Com quatro pontos conquistados no Grupo D, a LDU joga todas as suas fichas neste duelo com Flamengo. Se não vencer, o time equatoriano está eliminado. Se conquistar os três pontos, no entanto, passa a ter uma boa perspectiva.

- Temos que propor o jogo, não podemos deixar que seja o Flamengo a fazer isso em nosso campo. Não acredito que eles vão sair para jogar de igual para igual, mas se fizerem isso, vamos aproveitar os espaços que nos derem. Precisamos vencer as duas partidas em casa, estamos com essa mentalidade para avançar - disse Ánderson Julio em entrevista coletiva na segunda-feira.

Na última rodada, a LDU enfrenta o San José, já eliminado, em Quito. Probabilidade alta de terminar com dez pontos, que deixaria em condições de brigar pela vaga nas oitavas. Flamengo e Peñarol vão se enfrentar no Uruguai.

Por isso, a expectativa é de clima de final no estádio Casa Blanca, que tem capacidade para 41 mil torcedores e deve receber um bom público, apesar da desconfiança dos torcedores da Liga.
LDU terá seu artilheiro, ausente no Maracanã

No jogo no Rio de Janeiro, o Flamengo fez uma de suas melhores exibições neste ano e venceu por 3 a 1. Na ocasião, os equatorianos não puderam contar com o centroavante Anangonó, artilheiro do time, que não viajou por causa de problemas pessoais.

Na vitória sobre o Emelec, no sábado, Repetto não poupou titulares, mas terá seus jogadores mais descansados do que o Fla, que atuou no domingo e ainda encarou a viagem. A equipe equatoriana terá sua força máxima, sem lesões ou suspensões.

Altitude, frio e risco de chuva

A vitória sobre o San José, na Bolívia, deu uma maior confiança ao time para atuar em Quito, que tem 2.800 metros e é mais baixa do que os 3.700 metros de Oruro.

A estratégia do Flamengo será diferente desta vez. Se na Bolívia a delegação treinou perto do nível do mar e chegou em Oruro apenas horas da partida, desta vez o time vai direto para Quito, onde realiza um treino.

Além da altitude, outra condição bem diferente do Rio de Janeiro será a temperatura. A mínima prevista é de 8 graus, com risco de chuva.

 

GE

 

 

 

carneiroO atacante Gonzalo Carneiro, do São Paulo, foi flagrado em exame antidoping e suspenso provisoriamente sob suspeita de uso de cocaína. O teste deu positivo para a droga após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, em clássico válido pela primeira fase do Campeonato Paulista, no dia 26 de março, no Pacaembu.

O estafe do atleta informou o clube da suspensão nesta segunda-feira, e o jogador ainda não decidiu se pedirá a contra-prova. Carneiro está impedido de trabalhar no período de suspensão, não podendo entrar no Centro de Treinamento da Barra Funda.

O atacante uruguaio chegou ao São Paulo no início de 2018. Em 24 partidas disputadas, marcou apenas um gol com a camisa tricolor. Nesta temporada, o camisa 19 entrou em campo nove vezes, todas pelo Paulista, incluindo o clássico contra o Palmeiras na primeira fase, em que teve o teste positivo no doping.
No mata-mata do Estadual, o atacante foi escalado após a lesão de Pablo e foi titular nos empates contra o Palmeiras, no Allianz Parque, jogo que garantiu à classificação do Tricolor para a decisão, e contra o Corinthians, pelo primeiro jogo da final no Morumbi.


No último domingo, Carneiro não foi relacionado para a partida decisiva na Arena Corinthians. O clube informou que o atleta tinha uma tendinite no joelho.

 

gazeta

 Foto: Rubens Chiri/SPFC

daniloavelarO lateral esquerdo Danilo Avelar foi um dos atletas mais cobiçados para entrevistas na tarde desta segunda-feira, em dia para a mídia organizado pelo Corinthians no CT Joaquim Grava. Contente pela primeira conquista de título no Alvinegro, o defensor foi sincero ao dizer que foi o melhor lateral esquerdo do Campeonato Paulista, premiação que será concedida a ele na noite desta segunda-feira, e analisou positivamente sua chance de defender a Seleção Brasileira.

“Sou, sim”, disse o jogador, rapidamente, ao ser questionado se havia sido o melhor na sua posição durante o Estadual. Além dos gols marcados contra Palmeiras, Oeste, Ituano e São Paulo, o último abrindo o placar na decisão na Arena, Avelar tornou-se peça importante na defesa devido à sua altura.

Os 1.84m, incomuns para um lateral brasileiro, fizeram o técnico Fábio Carille valorizar bastante a presença do atleta no elenco. Em alta, Avelar analisou suas qualidades e concordou ao ser lembrado por um repórter que o argentino Mauro Boselli o colocou como postulante a uma vaga na Seleção Brasileira.

“Sim. Se tenho que ir ou não, não cabe a mim dizer. Mas se for analisar o campeonato, se for por merecimento e números, talvez, sim”, avaliou o canhoto, lembrando que aprendeu a atuar no setor quando esteve na Europa, jogando em times da Itália, Alemanha e França.

“Tenho a humildade de falar que meu estilo é europeu. Aprendi a jogar lá. Minha característica é de europeu. A cultura do brasileiro é de ter aquele driblador, faz aquele espetáculo. Eu aprendi a respeitar a linha defensiva para depois atacar. Noventa e cinco por cento dos jogadores (da Seleção) atuam na Europa, então talvez eu me enquadre, Lógico que tem um nível superior lá, campeonato que joga o Alex Sandro, o (Alex) Telles”, analisou o corintiano.

Fã do alemão Philip Lahm, já aposentado, e do brasileiro Marcelo, o atleta de 29 anos não tem passagem pela Seleção nem pelas categorias de base da equipe canarinho. Nos últimos anos, a posição tem sido ocupada ou pelo próprio Marcelo, do Real Madrid, ou por Filipe Luís, do Atlético de Madri.

 

gazetaesportiva

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Faltando menos de uma semana para o início do Campeonato Brasileiro, três clubes resolveram fazer mudanças nas suas comissões técnicas após ficarem com os vices nos campeonatos estaduais: Vasco, Goiás e Ceará demitiram Alberto Valentim, Maurício Barbieri e Lisca, respectivamente.
A saída mais surpreendente foi a de Lisca, que assumiu o comando do Vozão durante o segundo turno do Brasileirão no ano passado e conseguiu uma reação incrível para manter o clube na elite. No último domingo, o Ceará foi derrotado pelo Fortaleza na decisão do Campeonato Cearense.

O problema é que o time alvinegro não conseguiu bons resultados ainda nesta temporada. Além de ter sido derrotado pelo rival nos dois jogos da final, o Ceará caiu na Copa do Brasil para o Corinthians e nas quartas de final da Copa do Nordeste para o Náutico.

Nessa segunda passagem pelo Ceará, Lisca comandou o time em 54 oportunidades, com um aproveitamento de 51,2%. Foram 21 vitórias, 13 derrotas e 20 empates.

JÁ ERA ESPERADO
As outras duas demissões já vinham amadurecendo. Bastante questionado pela torcida apesar de ter livrado o Vasco do rebaixamento no Brasileirão do ano passado, Alberto Valentim foi comunicado que não seria mais treinador do clube ainda nos vestiários do Maracanã após perder para o Flamengo novamente por 2 a 0 e ficar com o vice carioca.

Nem mesmo a conquista da Taça Guanabara minimizou as críticas em relação ao seu trabalho, que sofreu com problemas internos como os constantes atrasos salariais. Sob o comando de Valentim, o Vasco disputou 42 partidas, com 18 vitórias, 11 empates e 13 derrotas - aproveitamento de 51,58%.

FOI AVISADO...
Em Goiânia também houve mudança. Avisado pela diretoria que sua permanência para o Brasileirão dependia de uma boa apresentação no jogo de volta da final do Goiano, Maurício Barbieri deixou o Goiás depois da derrota para o Atlético-GO, por 1 a 0. O resultado culminou com o vice estadual.

Apesar do Goiás ter ido muito bem no início do Campeonato Goiano, a corda de Maurício Barbieri começou a ficar bamba após a eliminação precoce na segunda fase da Copa do Brasil, quando caiu para o CRB em casa. Depois, veio a goleada sofrida para o Atlético-GO, por 3 a 0, no primeiro jogo da final. A gota d'água foi no último domingo.

Anunciado em dezembro do ano passado depois de Ney Franco não ter aceitado a renovação após a conquista do acesso na Série B, Maurício Barbieri deixa o Goiás com um aproveitamento de 73%. Foram 14 vitórias, dois empates e quatro derrotas.

 

futebolinterior