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O Sindicato dos Atletas de São Paulo ameaça ir à Justiça e pedir a paralisação do Campeonato Brasileiro se a CBF não alterar os protocolos previstos para o retorno do futebol.

Em ofício enviado à CBF, o sindicato paulista defende duas opções como solução para a realização do torneio, que teve um jogo adiado logo na primeira rodada, Goiás x São Paulo, quando dez jogadores do time goiano foram diagnosticados com Covid-19 em resultados que foram conhecidos apenas na manhã do dia da partida – as contraprovas confirmaram nove diagnósticos.

Procurada pela reportagem, a CBF disse que não vai comentar.

A entidade de classe cita os exemplos da Alemanha, que obrigava isolamento das delegações por até sete dias antes das partidas, tempo para que os exames fossem feitos e os resultados conhecidos, e o da NBA, que criou uma “bolha” em Orlando, nos EUA, para que a temporada pudesse ser finalizada.

Na prática, o sindicato pede que os times sejam isolados por toda a disputa do Campeonato Brasileiro, já que, com o calendário apertado, os clubes estão disputando partidas a cada três dias.

– Assim, ou isola as delegações por uma quantidade de dias antes de cada partida, quantidade de dias que seja capaz da obtenção dos resultados das testagens de forma segura, ou se cria a “bolha” e isola de vez delegações durante toda a competição – diz o ofício enviado à CBF.

O documento não cita a possibilidade de acionar a Justiça, o que é feito em nota no site do sindicato:

– Em caso de resposta negativa, para a entidade dos jogadores paulistas não restará alternativa a não ser o já conhecido caminho do judiciário.
Mudanças
Logo após o adiamento do jogo entre Goiás e São Paulo, que se enfrentariam no domingo à tarde, a CBF anunciou mudanças no protocolo.

A confederação passou a permitir o teste de todos os jogadores inscritos no torneio (até 40 por clube), e não mais de apenas 23 por rodada. Também permitiu que os clubes façam os exames com laboratórios locais, e não só com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo, que até então concentrava esse serviço.

Na última terça-feira, o Atlético-GO, que nesta quarta enfrenta o Flamengo, teve quatro casos positivos no elenco. Após recurso, a comissão médica da CBF autorizou os atletas a jogar por que eles, apesar do resultado, já tinham cumprido isolamento.

– Nos baseamos em uma norma do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, já aceita pela Organização Mundial de Saúde. Essa norma prevê que, após um exame PCR positivo, o isolamento de dez dias é suficiente para liberar o paciente – disse o médico Jorge Pagura, que chefia a comissão da CBF.

Os problemas também acontecem na Série B. Nesta semana, o jogo entre Chapecoense e CSA teve que ser adiado após o time alagoano perder 18 jogadores por terem testado positivo para Covid-19.

 

GE

lucianoA negociação entre São Paulo e Grêmio pela troca de Everton por Luciano travou na noite desta terça-feira e pode melar. Uma conversa entre as duas diretorias terminou sem acordo e sem a certeza de que as tratativas serão retomadas.

Tanto Everton quanto Luciano já haviam topado a troca, mas o São Paulo não aceitou as condições propostas pelo Grêmio e preferiu não bater o martelo nesta noite, como esperava a diretoria gaúcha. Nenhuma das partes divulgou o que exatamente gerou a discordância, mas tem a ver, entre outras coisas, com os percentuais de direitos econômicos que caberiam a cada parte.

De acordo com a apuração do LANCE!, o Grêmio procurou o São Paulo sugerindo a troca. O clube paulista gostou da ideia, já que Luciano é um nome que agrada ao técnico Fernando Diniz, com quem trabalhou no Fluminense, e tem salários menores que os de Everton, que há tempos não consegue retomar a condição de titular. Mesmo antes da chegada de Diniz, o nome de Luciano já agradava os são-paulinos, tanto que o clube avaliou a contratação dele em 2019, quando estava deixando o Fluminense.

Luciano tem 27 anos e contrato com o Grêmio até dezembro de 2022, enquanto Everton, que está com 31 anos, tem vínculo com o Tricolor até o meio de 2021.

O São Paulo ainda tem uma dívida com o empresário Carlos Leite referente à compra de Everton em 2018. O agente emprestou R$ 11 milhões ao clube, que pagou R$ 15 milhões ao clube carioca para ter o jogador. Recentemente, Leite entrou na Justiça cobrando cerca de R$ 5,5 milhões que o Tricolor teria deixado pendentes.

O São Paulo não repassaria essa dívida ao Grêmio mesmo que Everton fosse para o Sul. Um caso parecido aconteceu com Raniel: o empresário André Cury emprestou o dinheiro para que o clube pudesse comprá-lo e vai recebê-lo do São Paulo, mesmo que o atacante hoje esteja no Santos. Nessa negociação com o Peixe, porém, o Tricolor obteve em troca os direitos econômicos de Vitor Bueno, que estava no Morumbi por empréstimo e assinou em definitivo.

 

Lançe

FOTO: Lucas Uebel/Grêmio

atleticoA Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acatou o recurso apresentado pelo Atlético Goianiense e liberou os quatro jogadores que testaram positivo para covid-19 a entrarem em campo no duelo contra o Flamengo, marcado para esta quarta-feira, às 20h30, no estádio Olímpico.


Os jogadores que deram positivo para a última bateria de testes são: o goleiro Jean, o lateral Dudu, o zagueiro João Victor e o volante Marlon Freitas. No entanto, segundo o médico do Atlético-GO, todos já não têm mais potencial de passar o vírus para outra pessoa. A tese foi aceita pela entidade máxima do futebol brasileiro, que acabou liberando o quarteto para entrar em campo nesta quarta-feira.


O Atlético revelou também que resta chegar o resultado de dois jogadores em exames realizados no decorrer da última semana. A expectativa é que isso aconteça nesta quarta-feira, horas antes de enfrentar o Flamengo. Ou seja, o técnico Vagner Mancini não tem totalmente certeza de quem poderá escalar.

DESFALQUES SEM COVID
Inicialmente, o desfalque rubro-negro para a partida seria apenas o atacante Renato Kayzer, com uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda. O artilheiro do Atlético-GO no ano, com sete gols em dez jogos, deve ser substituído por Júnior Brandão.

 

futebolinterior

 

marceloO presidente do Inter, Marcelo Medeiros, revelou ter sofrido ameaças após a derrota por 2 a 0 no Gre-Nal da última quarta-feira, na Arena, pela final do segundo turno do Gauchão. O dirigente se posicionou sobre o momento vivido pelo clube em uma série de postagens em sua conta no Twitter.

Em rápido contato com o ge, o mandatário afirmou que recebeu ligações anônimas com ameaças nos dias que suscederam o clássico. Na publicação, Medeiros diz ainda que entende as cobranças da torcida e admite o momento duro enfrentado pelo clube.

  • A última semana foi muito dura, com justas críticas e cobranças e até mesmo algumas ameaças. Mais do que ninguém, quero ver o Inter campeão. O que nos resta é trabalhar, trabalhar e trabalhar. Nosso compromisso é fazer o certo, com retidão e seriedade. Tenho a convicção de que estamos no caminho, e a recompensa chegará no futuro. Temos a obrigação de sempre fazer o melhor pelo Sport Club Internacional - disse o presidente.

  • A postagem no Twitter é a primeira manifestação pública de Medeiros sobre o momento do clube após a derrota no Gre-Nal. No último sábado, o Inter estreou com vitória sobre o Coritiba no Brasileirão, mas viveu dias atribulados antes disso.

Na quinta-feira, faixas com cobranças a Medeiros, à diretoria e aos jogadores foram afixadas em frente ao Beira-Rio. Um dia depois, na sexta pela manhã, um grupo de 40 torcedores foi ao CT do Parque Gigante para protestar durante o treino.
As cobranças deram lugar à violência. Conforme a Brigada Militar, houve tentativa de invasão. Foguetes foram arremessados na direção do campo, e três torcedores foram detidos.

Após a estreia com vitória sobre o Coritiba, o Inter volta a campo nesta quinta-feira, às 19h30, quando enfrenta o Santos no Beira-Rio pela 2ª rodada do Brasileirão.

 

GE

Foto: Lucas Bubols/GloboEsporte.com