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Na última terça-feira, uma reunião da diretoria do Corinthians definiu que para enfrentar a crise imposta pela pandemia de coronavírus, será necessário demitir funcionários e dispensar alguns atletas das categorias de base do clube. No entanto, isso tende a gerar algum atrito com os jogadores do profissional, que haviam topado reduzir o salário com a condição de que a medida impedisse demissões neste período. Deve haver uma renegociação.

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Há cerca de um mês os dirigentes do Timão e os líderes do elenco entraram em acordo para que os jogadores tivessem uma redução de 25% em seus vencimentos na carteira de trabalho, sem alteração no pagamento dos direitos de imagem. Tudo isso por conta de uma readequação financeira provocada pela paralisação de vários setores em meio à pandemia da COVID-19.

O elenco topou a redução mediante algumas condições, uma delas foi a de que isso pudesse evitar demissões de funcionários do clube, que seriam os mais prejudicados e tiveram corte de 50% a 70% dos salários. Isso foi revelado pelo zagueiro Pedro Henrique, em entrevista ao GloboEsporte.com, na última quarta-feira, e confirmado pela reportagem do LANCE!.

- Temos um grupo de WhatsApp onde tem os líderes em contato direto com a diretoria. Foi passado no começo do mês, bem aceito. Com a condição de que não houvesse demissão. O clube acatou nossa opinião e acertamos a redução sem problema nenhum. Não deixou ninguém descontente. Vamos estar ajudando o pessoal que trabalha no dia a dia do clube - disse o defensor.

Como as demissões devem acontecer nos próximos dias, isso configuraria uma quebra de acordo com as lideranças do grupo e deve dificultar as próximas rodadas de negociação, que já estavam acertadas para acontecer periodicamente. O teor da conversa dependeria da situação financeira do clube e da pandemia. A ideia seria aumentar a porcentagem do corte.

A expectativa é de que será uma conversa mais delicada, pelo reconhecimento de que, de certa forma, houve uma quebra no acordo. O trunfo dos dirigentes é que o dinheiro referente à venda de Pedrinho, adiantado com um banco europeu, possa dar fôlego para os cofres corintianos e mais margem para negociação na próxima reunião, em que se pretendia propor a aplicação de mais de 25% de redução nos salários em carteira de trabalho.

Dificilmente as demissões atingirão o departamento de futebol profissional, mas devem pegar em cheio as categorias de base do clube, contando atletas, comissões técnicas e setor administrativo. Vale lembrar que a crise foi apenas agravada pela pandemia, uma vez que o balanço de 2019 fechou com déficit de R$ 177 milhões e uma dívida acumulada de R$ 665 milhões.

Relembre o comunicado do clube em relação à primeira redução:

O Sport Club Corinthians Paulista informa que, em virtude da paralisação de atividades e como parte da série de medidas que têm sido adotadas para adequação financeira à nova realidade econômica brasileira neste período para enfrentamento da crise ocasionada pela Covid-19, a Diretoria de Futebol, após reunião com os atletas, decidiu, com o apoio integral e irrestrito do grupo, por uma redução, neste momento, de 25% na renumeração a partir do mês de maio, com base na legislação específica aplicável à categoria. Sensibilizados pelo momento atípico enfrentado em todo mundo, os jogadores estão dispostos a manter aberto o canal de negociação.

As medidas serão reavaliadas, conjuntamente, de acordo com a perspectiva de retomada dos eventos esportivos com a devida autorização das autoridades públicas de saúde.

Todos os atletas do Departamento de Futebol Feminino e de Base que possuem contratos com prazo determinado na CLT também serão inclusos nas medidas acima.

 

Lançe

Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

 

 

sapatãoÉlcio Nogueira da Silva, conhecido popularmente como Sapatão, está internado em um hospital da Bahia em estado grave. O ex-zagueiro vinha tratando de problemas renais, através de hemodiálise, quando acabou sofrendo uma parada cardíaca. Ele está na UTI.

"Foi atleta meu durante sete temporadas e sempre se destacou como atleta tecnicamente de alto nível. Possuidor de qualidades invejáveis nas capacidades tática, moral e psicológica. A sua chefia e liderança aliada a essas capacidades ajudaram ao ECB sagrar-se campeão inúmeras vezes. Que Nosso Senhor do Bonfim lhe ajude a recuperar sua saúde", disse Nersival Menezes, ex-funcionário do Bahia nas décadas de 70 a 80.


Sapatão, 72 anos, começou a carreira no Flamengo e passou por clubes como Fluminense de Feira, Bahia, e Santa Cruz. Foi heptacampeão estadual pelo Tricolor.
Como treinador, começou no Ypiranga-BA e rodou por Camaçari, União São João, América-SE, e Botafogo-BA.

 

 

Futebolinterior

messiMessi treina diariamente em casa com o programa passado pelo Barcelona. Mesmo distante do cenário ideal, ele acredita que o pior é não ter jogos, portanto, as equipes vão precisar de um tempo a mais de trabalho conjunto para voltar a competir.

No Barcelona, Messi é campeão de tudo. Na Seleção Argentina principal, só bateu na trave. Após a eliminação para o Brasil na semifinal da Copa América de 2019, o craque foi um dos mais revoltados com possíveis erros de arbitragem, dizendo que o torneio estava armado para a seleção de Tite. A chance de levantar um caneco com a alviceleste seria na Copa América de 2020, que seria na Argentina e na Colômbia. O adiamento do evento para o ano que vem foi uma grande decepção para o camisa 10.

“A Copa América seria muito importante pra mim neste ano e eu estava extremamente animado para competir novamente. Foi um golpe duro quando soube que seria adiado, mas entendi completamente”.

A Copa América será disputada de 11 de junho a 11 de julho de 2021. O Campeonato Espanhol deve retornar na primeira quinzena de junho deste ano. Faltando 11 rodadas para o fim, o Barcelona é o líder da competição, com 58 pontos, dois a mais que o Real Madrid, segundo colocado.

 

Radio Naciona de Brasília/Agência Brasil

Foto: Reuters direitos reservados

veronO Palmeiras aguarda as determinações e protocolos de saúde para retomar os treinamentos presenciais, em São Paulo. Depois das férias antecipadas, os jogadores estão trabalhando de forma remota, ainda com restrições.


Retomamos o trabalho agora em maio numa boa condição à distância. Temos uma plataforma virtual, onde todos os jogadores e membros da comissão técnica se conectam e trabalham, passando uma carga física que é ministrada pelos nossos três profissionais de preparação, completamente municiados por todas as ferramentas que lhe dão segurança. Tudo é monitorado e nos mantém unidos, com um discurso único, mantendo a ideia de união, de família e com uma capacidade de interação de todos os participantes.

Você acha que existe uma forçação de barra para voltar com o futebol?

Estou feliz em estar num clube onde a voz de comando, desde o primeiro dia, foi em favor da saúde. Desenhamos três pilares e vamos respeitar o tempo de cada um deles. Nossa grande bandeira é saúde. Num segundo momento, a rediscussão financeira e num terceiro momento, será o técnico, com um condicionamento remoto e estudos de calendário. Existem realidades distintas e julgar os outros não compete a nós. O Palmeiras acha que a volta do futebol só deve ocorrer quando todas as questões de saúde estiverem sanadas.

Você faz alguma previsão?

Se o futebol em nível de competição, a partir de 14 de junho, não haverá um cenário igual para todos os Estados. Pegando 01 de julho como um data fictícia, jogando futebol todo domingo e quarta até 23 de dezembro, serão 51 datas e precisamos de 76. Se não mudarem as fórmulas das competições, os times jogarão a cada 48 horas, invadiremos janeiro de 2021. Meu foco está mais na busca por soluções para o retorno do que acreditar que não teremos competência para acharmos o reequilíbrio como Nação.

Há muitos prejuízos sem futebol?

O prejuízo financeiro é muito grande. Na ponta do lápis, aumenta todo dia. Tivemos perda na cota de TV em relação ao Brasileiro e ainda falta uma cota do Paulista. A receita do sócio-avanti caiu 20%, ainda assim é um dos times que mais conservou sua base de sócios. Nossas franquias das lojas passam por vendas baixas e isso afeta nossos royalties. Ter a receita zerada das rendas dos jogos nos dá um baque muito grande. Buscamos um acordo com os atletas de uma redução de 25% nos dois últimos meses com uma postergação de pagamento nos direitos de imagem. Por outro lado, temos um patrocinador master que manteve seus pagamentos intactos em toda sua integralidade. Tem perdas, mas trabalhamos diariamente para minimizá-las.

Palmeiras precisa negociar um jogador? Gabriel Verón tem propostas?

Essa necessidade vai passar por um estudo no final do segundo semestre. Uma das possibilidades é a venda de seus atletas. Ao Gabriel Verón, não existe nenhuma proposta oficial na mesa do Palmeiras, Sondagens, sim. Propostas, não.

Palmeiras quer o equatoriano Cazares, hoje no Galo?

Não.

E o lateral colombiano Daniel Muñoz?

Nosso rastreamento sul-americano nos dá algumas opções de mercado. Realmente, foi cogitado, mas não existe nenhuma operação no momento. Financeiramente, fazer contratações neste período, não é algo inteligente. Não estão em pauta neste momento.

 

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Foto: Bruno Ulivieri/AGIF