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O Inter olha para a tabela do Brasileirão e não vê ninguém à sua frente. Podia até não parecer verdade, após um primeiro tempo apagado e com time repleto de preservações em uma noite gelada de inverno no Beira-Rio.

Mas a equipe acordou no segundo tempo, venceu o Atlético-GO por 3 a 0 com autoridade, nesta quarta-feira, pela 4ª rodada do Brasileirão. E dorme na liderança do Campeonato Brasileiro, com nove pontos e vantagem no saldo de gols para o Atlético-MG, rival já no próximo sábado.

A ponta, é verdade, vem seguida de um asterisco e depende do complemento da rodada. Nesta quinta-feira, Vasco e Bahia enfrentam Ceará e São Paulo, respectivamente, fora de casa. Ambos somam seis pontos e podem ultrapassar o Colorado.

Além disso, oito times têm jogos pendentes da primeira rodada - destes, apenas Vasco, Bahia e São Paulo teriam condições de assumir a ponta com os mesmos quatro jogos.
Mas o fato é que o Inter volta a ocupar um posto que não alcançava há mais de um ano e 11 meses. Ou há longas 55 rodadas de Campeonato Brasileiro.

O Colorado não era líder do Brasileirão desde 9 de setembro de 2018, quando a equipe de Odair Hellmann venceu o Grêmio por 1 a 0 no Beira-Rio, pela 24ª rodada. Curiosamente, esta foi a última vitória colorada em Gre-Nais.

- É bom disputar a parte de cima da tabela. Mas quero me permitir dizer que é momentâneo. Vamos felizes para casa, mas sem perder a noção de que nossa realidade é difícil - argumenta o vice de futebol Alessandro Barcellos.

"Nem nas derrotas entender que é um trabalho ruim, nem quando ganha ter um trabalho que já está resolvido" (Alessandro Barcellos, vice de futebol)
Tempos (muito) distintos

O Inter acorda líder do Brasileirão, mas a realidade dos 90 minutos da partida contra o Atlético-GO é bem mais árdua do que o resultado final. Nesta quarta-feira, Coudet preservou cinco titulares e ainda não contava com Guerrero nem Boschilia.
O Colorado teve em campo os garotos Praxedes e Peglow, muito pedidos pela torcida. Mas o primeiro tempo foi tortuoso. A equipe até fez os movimentos ensaiados para pressionar a saída de bola rival. E foi só.

O Inter ficou muito exposto defensivamente. Pouco criou e deu espaços para contra-ataques. Não é exagero dizer que a equipe escapou de ir para o vestiário atrás no placar.

Mas veio o segundo tempo, e a equipe voltou com uma postura mais agressiva. Passou a rondar a área adversária e chegou ao gol cedo, com Musto, aos cinco minutos. O volante inaugurou o placar após escanteio cobrado na medida por Peglow.

"Estou feliz com o que fizemos e a participação de jogadores que ainda não tiveram muitos minutos no time de cima, mas começam a somar" (Coudet)
Cinco minutos mais tarde, William Pottker foi expulso. E o que parecia ser um sinal de alerta, abriu caminho para mais gols, com as entradas dos titulares Thiago Galhardo e Edenílson. O primeiro fez dois gols e fechou a vitória.

- Sobretudo, tivemos claro o jogo. Não estava tão claro no primeiro tempo, na hora de criar situações e finalizar. Corrigimos no intervalo. No início do segundo tempo, começamos a criar situações. Também é importante o que temos feito desde a parte defensiva. Temos feito um grande trabalho coletivo - afirma Coudet.

O Inter é o líder do Brasileirão, com 9 pontos. O Colorado volta a campo no próximo sábado, às 19h, quando enfrenta o Atlético-MG no Beira-Rio no duelo de líderes. O Galo é segundo, com os mesmos 9 pontos, mas fica atrás devido ao saldo de gols.

 

GE

palmeirasO Palmeiras, enfim, venceu um clube da Série A na temporada de 2020. Com gol no fim de Raphael Veiga o Verdão bateu o Athletico Paranaense por 1 a 0, na Arena da Baixada.

O Alviverde venceu a primeira partida no Brasileirão e findou o jejum contra clubes da Série A no ano - foram oito jogos.
A finalização de Veiga foi uma das raras oportunidades em uma partida fraca tecnicamente. Santos e Weverton foram os que mais apareceram, dando chutões e fazendo ligações diretas.

O Furacão foi melhor na primeira etapa, mas com pouca criatividade não conseguiu levar perigo. Já o Verdão, veio com uma formação diferente com Bruno Henrique e Lucas Lima no meio ao lado dos garotos Gabriel Menino e Patrick de Paula.

A mudança, porém, não surtiu o efeito esperado e o Palmeiras seguiu com dificuldades na frente.

A melhor chance dos donos da casa veio em uma saída de bola errada de Weverton. Pedrinho finalizou na trave em chute dentro da área. O Palmeiras chegou uma vez e fez com Raphael Veiga, aos 46 minutos do segundo tempo. Gustavo Gómez cabeceou para trás, Zé Rafael chutou em Thiago Heleno e Veiga bateu firme par garantir a vitória.

FICHA TÉCNICA
ATHLETICO PARANAENSE 0 x 1 PALMEIRAS
Local: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Dia/Horário: 19 de agosto de 2020, às 19h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Jean Marcio dos Santos e Vinicius Melo de Lima, ambos do RN
VAR: Carlos Eduardo Nunes Braga (PR)
Cartões amarelos: Khellven, Wellington, Vitinho e Fernando Canesin (Athletico)
Gols - Raphael Veiga, 46'2T (0-1)

ATHLETICO PARANAENSE: Santos; Khellven, Thiago Heleno, Lucas Halter e Abner; Wellington, Richard (Marquinhos Gabriel, 18'2T), Léo Cittadini (Fernando Canesin, 33'2T); Vitinho (Pedrinho, 18'2T), Carlos Eduardo (Vinicius Mingotti, 33'2T) e Nikão (Geuvânio, 31'1T). Técnico: Vinicius Silvestre

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez, Diogo Barbosa; Gabriel Menino (Zé Rafael, 28'2T), Bruno Henrique (Gustavo Scarpa, 37'2T), Patrick de Paula, Lucas Lima (Raphael Veiga, 37'2T); Rony (Ramires, 37'2T) e Luiz Adriano (Willian, 22'2T). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

 

Lançe

Foto: Robson Mafra/AGIF

greflaA vitória parecia encaminhada para o Grêmio até os minutos finais. Parecia... Gabigol voltou a marcar após longo jejum, e, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã, o Flamengo arrancou um empate por 1 a 1, com gol de pênalti do camisa 9, evitando a derrota nesta quarta-feira.


Agora com quatro pontos, o Flamengo volta a campo para um clássico: contra o Botafogo, domingo, no mesmo palco de hoje. O Grêmio, com seis, visita o Vasco, no mesmo dia.

ETAPA INICIAL DIVIDIDA

O Flamengo iniciou o confronto com uma postura animadora. Espelhado no esquema triunfante de 2019, o time adiantou as linhas de marcação, forçou os erros na já conhecida boa saída do Grêmio e o melhor: com Everton Ribeiro e Arrascaeta, principalmente, chegava ao ataque com fluidez, com a dupla circulando pela faixa central de campo. O camisa 7 chegou perto de marcar depois de se desvencilhar da marcação.

Já na segunda metade da etapa inicial, o cenário mudou. O Grêmio passou a assumir as rédeas do duelo, explorando o fato de os atacantes rubro-negros não estarem conseguindo dar sequência às jogadas. O Fla avançava em bloco, mas a bola batia em Bruno Henrique e Gabigol e voltava para os pés tricolores.

O BASTÃO ESTÁ COM ELE

Com a recente saída de Everton Cebolinha, Pepê recebeu o bastão e herdou a ponta esquerda do ataque tricolor. Mas foi pelo direito que o garoto recebeu de Alisson, entre a zaga, e encheu o pé: golaço. Aliás, o garçom do gol inaugural havia desperdiçado uma chance frente a Diego Alves minutos antes.

Dá para dizer que o time de Renato Gaúcho foi para o vestiário satisfeito pela exibição consistente.
Bruno Henrique foi mal nesta quarta (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

TOADA MANTIDA

O Grêmio retornou a campo como o deixou: controlando as ações e contando com um Flamengo inoperante no último terço ofensivo. O ataque dos mandantes seguia sem evoluir as ações. A toada tricolor foi mantida no início da etapa final, tanto que Diego Souza desperdiçou uma oportunidade cristalina na marca penal.

POR FALAR EM PENAL...

Dome mexeu nas peças e no esquema para, ao menos, igualar o placar. O Flamengo se posicionou com atacantes em profusão, como já havia sido na estreia. A engrenagem não funcionava, mas, do outro lado, o Grêmio abdicou de atacar. Assim, os cariocas aproveitaram o tempo com a bola e, via Gabigol, viram Kannemann interceptar uma bola dentro da área... com a mão.

Na cobrança de pênalti, assinalado após Rafael Traci ir ao VAR, Gabigol não perdoou e voltou a ir à rede depois de sete jogos de jejum. O empate saiu já nos acréscimos. E os minutos derradeiros não entregaram a emoção que prometia. O jogo ficou em débito, no final das contas.

FICHA TÉCNICAFLAMENGO 1X1 GRÊMIO

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Data e hora: 19/8/2020, às 19h15

Árbitro: Rafael Traci (Fifa-SC)

Auxiliares: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Alex dos Santos (SC)

VAR: André Luiz de Freitas Castro (GO)

Público: sem público

Gramado: bom

Cartões amarelos: Filipe Luís, Gabigol (FLA) / Diego Souza, Kannemann e Geromel (GRE)

Cartões vermelhos: -

Gols: Pepê, 44'/1ºT (0-1) e Gabigol, 43'/2ºT (1-1)

FLAMENGO (Técnico: Domènec Torrent)Diego Alves; João Lucas (Renê, 9'/2ºT), Rodrigo Caio, Léo Pereira e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson (Pedro, 34'/2ºT), Arrascaeta e Everton Ribeiro (Vitinho, 17'/2ºT); Bruno Henrique e Gabigol.

GRÊMIO (Técnico: Renato Gaúcho)Vanderlei; Orejuela, Pedro Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon (Lucas Silva, intervalo), Matheus Henrique (David Braz, 44'/2ºT), Alisson (Thaciano, 43'/2ºT), Jean Pyerre (Thiago Neves, 27'/2ºT) e Pepê; Diego Souza (Isaque, 19'/2ºT).

 

 Lançe

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

vitinhoDepois de perder Rafinha que retornou ao futebol europeu, desta vez para defender o Olympiakos, da Grécia, o Flamengo está perto de contratar o chileno Mauricio Isla como reposição para a lateral direita. Mas nem por isso o clube rubro-negro deixará de tentar a contratação de Guga, do Atlético-MG, como noticiado pelo ge. Vender um titular para um concorrente direto na disputa pelo título do Campeonato Brasileiro não é o desejo da direção alvinegra. Mas também não é algo impossível de acontecer, em caso de uma boa oferta financeira e até mesmo a inclusão de outro jogador na negociação.


Até o momento, o técnico Jorge Sampaoli não colocou nenhum empecilho para uma eventual venda de Guga para o Flamengo. O treinador argentino fez uma solicitação aos dirigentes atleticanos. O desejo do técnico do Galo é que um jogador do Flamengo entre na negociação e os nomes passados foram de Vitinho e Pedro Rocha, que jogam como pontas. A posição é vista como uma das mais carente do elenco atleticano. Jorge Sampaoli tem apenas três jogadores para a função. Keno e Savarino são considerados os titulares e Marquinhos tem sido bastante utilizado pelo treinador.

Vitinho, de 26 anos, chegou ao Flamengo em junho de 2018. O clube carioca pagou 10 milhões de euros (R$ 43 milhões na cotação da época) ao CSKA, da Rússia. Apesar do alto investimento, o atacante jamais rendeu com a camisa rubro-negra o que era esperado e virou um reserva de luxo. Em mais de dois anos de Flamengo são 96 jogos e 13 gols.

Já Pedro Rocha chegou ao Ninho do Urubu no começo desta temporada, depois de fazer parte da campanha que rebaixou o Cruzeiro no Campeonato Brasileiro de 2019. Revelado pelo Grêmio, o atacante de 25 anos teve pouquíssimas oportunidades no Flamengo. Desde janeiro foram somente quatro partidas, todas no Campeonato Carioca, sendo apenas uma como titular. Somando os quatro jogos, Pedro Rocha não tem 90 minutos em campo. Ele fez um gol com a camisa rubro-negra. Pedro Rocha está emprestado ao Flamengo até dezembro. O jogador pertence ao Spartak, da Rússia.

Apesar da solicitação de Jorge Sampaoli, uma possível venda de Guga não depende da inclusão de outro jogador. O desejo da diretoria do Galo é de fazer dinheiro. Portanto, a evolução da negociação depende totalmente da oferta do Rubro-Negro. E como se trata de um concorrente pelo título do Brasileirão, certamente o Atlético fará jogo duro.

 

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Foto: Thiago Ribeiro/AGIF