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corinticovidNa manhã de quarta-feira, o Corinthians divulgou que dez jogadores do elenco foram diagnosticados com covid-19. Um dia depois, o clube anunciou que os mesmos dez atletas realizaram novos exames e apresentaram resultados negativos. Com isso, o Timão decidiu reintegrá-los.

Os jogadores que foram isolados em um primeiro momento e testaram negativo na contraprova foram: Danilo Avelar, Luan, Everaldo, Mantuan, Léo Santos, Guilherme Castellani, Walter, Ruan Oliveira, Ramiro e Matheus Davó.

Apesar da reintegração, os dez atletas continuam como desfalques para a partida desta quinta-feira contra o Bahia, às 19h (de Brasília), na Fonte Nova. Em nota oficial, o Alvinegro afirmou que "os desafios logísticos poderiam expor os jogadores a novos riscos, caso viajassem em voos comerciais". Na sexta-feira, todo o plantel treinará normalmente no CT Dr. Joaquim Grava visando o duelo contra o Ceará, que será realizado na quarta-feira, na Neo Química Arena.

Através do comunicado, o clube do Parque São Jorge também informou que, por conta das medidas e precauções adotadas no combate contra a pandemia de coronavírus, recebeu com estranheza os resultados positivos em dez exames, que indicaria até reinfecção em alguns casos. Sendo assim, o Timão isolou os atletas e informou os diagnósticos, mas, em paralelo, contactou o laboratório Alta Diagnósticos a fim de realizar novos testes na própria quarta-feira.

Entre os dez jogadores que permaneceram em São Paulo, apenas Ramiro vinha sendo utilizado como titular por Vagner Mancini. Além dos envolvidos na confusão, Cazares, que sofreu um estiramento na coxa direita, Jemerson, machucado, Otero e Léo Natel estão suspensos. Jemerson segue machucado, suspensos, também não enfrentam o Bahia.

Com isso, o Corinthians deverá ir a campo com: Cássio; Fagner, Bruno Méndez, Gil e Fábio Santos; Gabriel, Xavier (Araos) e Cantillo; Mosquito, Vital e Jô. A partida é válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

gazetaesportiva

palmeirastorcidMorar no Rio de Janeiro e torcer para um clube paulista não é uma tarefa fácil. E quando aparece a oportunidade desse time disputar uma final de Libertadores da América no Maracanã, contra um rival, a pandemia do novo coronavírus faz com que apenas convidados credenciados estejam no estádio para o duelo deste sábado (30). Uma palavra que define o sentimento de palmeirenses e santistas que não poderão estar na arquibancada é frustração.

A dor de não estar ao lado do time na busca da "Glória Eterna" é destacada pelo assistente administrativo Rodrigo Masello, de 23 anos, torcedor do Palmeiras, e pela babá Carolina Pedreira, de 21 anos, torcedora do Santos, que moram na Cidade Maravilhosa. Em conversa com o LANCE!, ambos contaram sobre o amor pelos clubes, a relação com o consulado do Palmeiras e embaixada do Santos no Rio, ida a jogos, a expectativa e onde assistirão à final.


O palmeirense Rodrigo, que relatou ir a todos os jogos do Palmeiras no Rio de Janeiro, afirmou que estar dentro do Maracanã no sábado era o que ele mais queria, lamentando não estar vivendo uma "situação ímpar". Apesar disso, disse que estará por perto para acompanhar a partida.

- A frustração é gigante, enorme. O que eu mais queria era estar lá no Maracanã, vendo a final, porque é uma a situação ímpar, né. A final poderia ser em qualquer cidade da América do Sul e vai ser exatamente no Rio, com dois times brasileiros, um clássico de São Paulo, no Maracanã, minha casa e infelizmente não poderei estar lá dentro. Mas, sem dúvida, estarei ao redor do estádio acompanhando ou em São Januário - disse Rodrigo.

Sensação muito parecida com a de Carolina. A santista, que foi a todos os jogos do clube em 2019 e já deixou de trabalhar e de pagar contas para assistir ao Peixe, atestou que seu desejo era estar planejando como compraria o ingresso da grande final.

- Saber que a final é no estado em que você mora, do time que você é completamente apaixonado, e você não poder ir, chega a doer. Eu fiquei pensando “cara, espero que libere o estádio, vou vender isso pra ter dinheiro pra estar no jogo” e saber que você não vai poder estar é horrível, dói. E mano, é contra o Palmeiras, rival, você já fica como “aí, vai ser mó jogão, quero tá lá” e você não vai poder estar. Dói, dói bastante. Mas vamos continuar passando todo apoio possível pro time de casa e é isso - lamentou Carolina.

 

GE

Foto: arquivo pessoal

Ao vencer o Santos na última terça-feira, em jogo atrasado, o Atlético-MG se aproximou do líder Internacional e, de quebra, reassumiu a terceira colocação no Brasileirão. Com isso, o Galo concluiu a 30ª rodada estando no G-4 (zona de classificação direta para a Libertadores). Apenas em dois anos na era dos pontos corridos de 20 clubes, o Atlético conseguiu maior tempo entre os quatro primeiros.


Em ambos, o time ficou "na trave" pela briga de título. Em 2012, o Galo, comandado por Cuca, foi líder por várias rodadas, até tropeçar fora de casa e ser ultrapassado pelo Fluminense. Aquele time de Ronaldinho e cia permaneceu no G-4 durante 37 rodadas seguidas.
Cuca foi também o último treinador a comandar o Atlético de forma integral em uma edição do Brasileirão, em 2012 e 2013. Um feito raro nos últimos tempos, e que Sampaoli pode repetir em 24 de fevereiro, na última rodada.

O técnico argentino vai repetindo a história que fez justamente no Santos, hoje treinado por Cuca. Em 2019, terminou como vice-campeão, não conseguindo perseguir o imparável Flamengo, mas somando 74 pontos (que dá 99% de chance de título, no cálculo da UFMG).

Tudo indica que Sampaoli não alcançará a sua campanha do ano passado, pois precisará vencer os seis duelos restantes - o que significa fechar o Brasileiro de 2020 com 75 pontos. Porém, uma vaga na Libertadores é praticamente certa para 2021. O vice-campeonato significaria mais dinheiro para o Galo, em relação ao posto ocupado atualmente.

A última vez que o Atlético conseguiu chegar na segunda colocação foi em 2015, quando, igualmente a 2012, passou rodadas na liderança e foi superado pelo Corinthians. Aquele time, treinado por Levir Culpi, somou 33 rodadas no G-4. Um alcance que já será superado por Sampaoli no Galo no domingo, pois, independentemente do resultado contra o Fortaleza, o clube mineiro não pode ser ultrapassado por Grêmio (6º) ou Palmeiras (5º).
Por falar em Levir Culpi, Jorge Sampaoli se tornou o técnico com maior número de vitórias (23 em 39 jogos) desde o período em que Levir ficou no Galo (2014/2015), superando, assim, 9 de 10 antecessores. O argentino precisa de mais um triunfo para ultrapassar Thiago Larghi (23 vitórias em 49 partidas).

No Brasileirão de 2020, com vários jogos atrasados, o Atlético só ficou fora da zona de classificação da Libertadores duas vezes. Ao fim da sexta rodada, quando não entrou em campo diante do Athletico-PR no mesmo dia dos demais times, e após perder para o Santos de Cuca na Vila Belmiro, na nona rodada (nas duas situações, ficou em quinto lugar).

Atlético no G-4 do Brasileiro
2012: 37 rodadas
2015: 33 rodadas
2009: 24 rodadas
2016: 22 rodadas
2019: 12 rodadas
2014: 9 rodadas

 

GE

gremiflaGrêmio e Flamengo entram em campo nesta quinta-feira (28), às 20h (horário de Brasília), para cumprir jogo atrasado, válido pela 23ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Tricolor gaúcho, sexto colocado na classificação geral, com 51 pontos, tenta se recuperar da derrota em casa, por 2 a 1, para o Internacional na última rodada da Série A, para subir ao G4, garantindo uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.

Do outro lado do campo, o Rubro-Negro carioca, quarto na classificação, com 55 pontos, também tropeçou no último jogo, contra o Athletico-PR, mas busca a vitória para seguir sonhando com o segundo título consecutivo do Brasileirão. 

Finalista da Copa do Brasil, o Grêmio promete não se poupar nesta reta final da competição. O zagueiro Rodrigues deve substituir o lesionado Geromel e o técnico Renato Portaluppi deve optar por Maicon como titular logo no começo do jogo. 

Já o Flamengo terá o retorno do atacante Bruno Henrique, após cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Os cariocas estão confiantes na possibilidade de levantar a taça novamente.

“Faltando sete rodadas e com muita coisa pra acontecer, com confronto direto com o líder [Inter], com certeza a gente continua acreditando. Não podemos pensar nos outros, temos que ganhar nossas partidas”, avaliou o volante William Arão. O camisa cinco também revelou que está confortável em atuar improvisado como zagueiro. “Tenho treinado nessa posição, não é novidade”. 

 

Rádio Nacional/Agência Brasil

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo/Direitos Reservados