O atacante Deyverson foi o herói improvável do Palmeiras na última conquista de Libertadores. O atleta, em entrevista ao The Players’ Tribune Brasil, relembrou a trajetória do Verdão na competição e a emoção de marcar o gol do título.

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– Não existe o atual campeão da Libertadores ser taxado como chacota. “Ah, porque não vai passar pelo São Paulo”. Não dá pra passar, não dá e vai passando. As pessoas não podem ser contra uma instituição tão grande como o Palmeiras.

– Você ouvindo que as pessoas não acreditavam, que o Atlético-MG ia passar por cima. Isso motiva. Tenho certeza de que os jogadores do Atlético-MG não entraram de sapato alto. Eles respeitam o Palmeiras, são jogadores como nós. Quando o Dudu fez o gol, não sabia para onde correr. Teve mais euforia do que meu gol na final.

Na final, o Palmeiras também não era tido como favorito. Segundo o centroavante, a postura da torcida adversária, que, de acordo com ele, considerava que o time já era campeão, foi o incentivo que bastava para a equipe triunfar.

– Você não tem noção. Chegamos no Uruguai e os prédios todos com a bandeira do Flamengo, as pessoas falando: “A gente é maioria”, “a gente é isso e aquilo”, “vocês não têm nosso elenco”. Queira ou não queira, isso te da vontade de mostrar para a pessoa que ela tem de abaixar um pouquinho essa falta de humildade.

– Quando chegou no estádio, falei: “Caramba, a torcida não para de cantar”. Até depois de sofrer o gol não paravam de cantar, e a torcida do Flamengo quieta. Só comemoraram quando fizeram o gol. Mas aí esquece, quando o pai entrou. A palavra é gratidão. A gente nunca imagina que vai marcar o gol do título. Você se imagina sendo vencedor. O gol do título é muito.

Por fim, Deyverson se declarou ao Palmeiras, clube que defendeu em quatro temporadas.

– Eles vão ter que entender que o Palmeiras é muito grande, é gigante. Eles vão ter de engolir, como o Zagallo fala. Uma hora vão aplaudir.

– Não tem como não se apaixonar pelo Palmeiras. Eu amo o Palmeiras. Se um dia eu bater a cabeça e estiver sangrando, vou colocar a mão, olhar e vai estar verde. Certeza que meu sangue é verde. Não tem como não ser, impossível.

Deyverson chegou ao Palmeiras em 2017. Na equipe, conquistou um Brasileirão e uma Copa do Brasil, além de anotar 30 gols em 135 jogos.

Lançe

 

O Corinthians está decidido a não envolver João Victor e Lucas Piton em uma eventual negociação para ter Diego Costa.

duilio

A Gazeta Esportiva apurou, nesta sexta-feira, que a ideia em fazer uma composição com 10% dos direitos econômicos do zagueiro e também 10% do lateral partiu do Atlético-MG, que tem estudado e buscado uma alternativa junto ao staff do centroavante.

Toda essa movimentação está acontecendo e sendo discutida em Belo Horizonte porque Diego Costa já deixou claro que não pretende ficar.

A reportagem entrou em contato com Duilio Monteiro Alves pela manhã, e o presidente corintiano reforçou a postura de que não vai investir nenhuma quantia para tirar o jogador de 33 anos do Galo.

"Não existe nenhuma chance da gente ceder nada. Não vou pagar multa e não vou ceder porcentagem desses jogadores. Se o Diego rescindir lá e topar reduzir o salário, a gente conversa. O Corinthians não está negociando com a diretoria do Atlético. Essa é uma situação que eles têm de resolver lá. Fora isso, não tem negócio". Diego Costa tem contrato com o atual campeão brasileiro até o fim de 2022, com garantia de receber cerca de R$ 20 milhões nos próximos 12 meses.

Entre Galo e Diego havia um "acordo de cavalheiros" para liberação, sem necessidade de pagamento de multa, caso o atleta resolvesse sair na janela de janeiro. Mas, as conversas mudaram a partir do momento que os atleticanos souberam que o rumo do centroavante poderia ser o Corinthians.

Diego Costa foi um dos centroavantes oferecidos ao Timão em meio a essa busca pública do alvinegro paulista por um novo camisa 9.

Dessa maneira, enquanto Diego e Galo tentam se acertar, o Corinthians continuará focado nas conversas com Cavani e Suárez, sem descartar uma nova opção. A diretoria segue atenta ao mercado para identificar um novo alvo.

gazetaesportiva

O jogador de 26 anos está emprestado ao Cuiabá, mas não entrou em campo na última rodada do Campeonato Brasileiro após ser acusado de agredir uma mulher. Em nota, ele disse, na última sexta-feira, que as investigações rejeitaram sua participação no caso.

cleyson

Em busca de atacantes, o Santos vê com bons olhos a contratação. O jogador agrada ao técnico Fábio Carille, com quem trabalhou no Corinthians em 2017 e 2018. Somando as duas temporadas, o atacante disputou 77 partidas e fez sete gols.

O Bahia disse que não comentará sobre a negociação.

Em 2021, Clayson entrou em campo 39 vezes e fez três gols pelo Cuiabá. O clube chegou a cogitar a rescisão contratual depois da acusação de agressão e até divulgou isso, mas voltou atrás e apenas não ficará com o jogador. O contrato com o Bahia vai até o fim de 2022. Por isso, o Santos busca um acordo para conseguir contratá-lo de imediato.

As negociações do Santos por reforços são lideradas por Edu Dracena, executivo de futebol do clube. O dirigente sabe do orçamento do Peixe e tem autorização do Comitê de Gestão para tocar as conversas. Os membros do colegiado só "entram" no negócio para aprovar ou reprovar, no fim.

GE

Foto: AssCom Dourado

A Fifa tem pensado em algumas mudanças para tentar ajudar no desenvolvimento do futebol feminino. Entre elas, está inclusão de um Mundial de Clubes a cada dois anos no calendário da modalidade.

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De acordo com a entidade, esses campeonatos aconteceriam nos anos pares, a partir de 2024. Já a Copa do Mundo de seleções ficaria nos anos ímpares. A Fifa já tem até o período ideal para a competição, entre janeiro e agosto. A ideia é que a competição seja, longa, para mais de 20 dias – o atual torneio masculino tem entre nove e dez dias.

O formato também já foi pensado pela federação, que pretende incluir 12 clubes em um primeiro momento, número que poderia aumentar depois. Essa primeira dúzia de equipes seria dividida em quatro grupos de três, com o campeão de cada chave avançando às semifinais.

"Caso o conceito bienal da Copa do Mundo seja implementado, uma sugestão seria organizar a Copa do Mundo de Clubes feminino em um ciclo bienal com início em 2024. Isso seria permitir que a Fifa use o ímpeto da Copa do Mundo feminina de 2023 [na Austrália e Nova Zelândia] como um trampolim para o lançamento da nova competição de clubes e garantiria a realização de um grande evento de futebol feminino a cada ano, alternando clubes e exposição da seleção nacional no nível mais alto", diz o relatório.

Apesar do projeto, a Fifa tem um problema para resolver, pois apenas três das seis confederações têm torneios continentais: a Conmebol (com a Libertadores Feminina), a Uefa (com a Euro Feminina) e a Confederação Africana (Copa das Nações Africana Feminina). Por conta disso, a proposta inicial não limitaria o número de equipes por continente.

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Foto: Buda Mendes/Getty Images