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A Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (CEAF) escalou dois árbitros experientes para conduzir o andamento das duas últimas partidas da fase semifinal do Torneio da Movimentação: Afonso Amorim de Sousa (Flamengo x Valença) e Antônio Dib (Ferroviário x Comercial).


Jogos que, para Comercial e Flamengo, serão decisivos para as pretensões de ambos rumo a Série D do Campeonato Brasileiro. Um deles ficará com a vaga e a conquista dependerá do resultado desta quinta-feira. Abaixo, confira a escala completa divulgada pela CEAF.



Coluna do buim

A entrada violenta que Neymar sofreu logo no início da partida diante da Bósnia, na última terça-feira, 28,na Suíça, causou perplexidade no técnico Mano Menezes. No lance, que ocorreu nos primeiros minutos da vitória da Seleção Brasileira por 2 a 1 sobre o rival, o jogador precisou ser atendido dentro de campo por conta da violência do zagueiro Spahic.

- No início da partida tivemos uma entrada criminosa no Neymar. Aquilo não é futebol. É lance de cartão vermelho – criticou Mano.

Antes de deixar a AFG Arena, em St. Gallen, Neymar conversou com os jornalistas e respondeu:

- As pancadas não me afetaram. Já estou acostumado com isso.

Tem sido comum nas partidas do Campeonato Paulista ou da Libertadores, o jovem jogador do Santos ser parado com faltas. Diante da Ponte Preta, na goleada do Peixe por 6 a 1 não foi diferente. Contra o The Stongest, pelo torneio continental, a repetição de faltas também foi exagerada. Para Neymar, só existe uma saída.

- Tenho que jogar futebol.




Globo Esporte

O Flamengo encara o Boavista nesta quarta, às 22:00h, na estreia de ambos os clubes na Taça Rio. A partida será realizada no Estádio Claudio Moacyr em Macaé. Os dois times tentam se recuperar após um primeiro turno abaixo da expectativa no Campeonato Carioca.

Pelo lado rubro-negro, a equipe vai ter muitos desfalques. O principal jogador do Flamengo, Ronaldinho, não poderá atuar, pois está servindo a Seleção Brasileira. Léo Moura, gripado, e Aírton, machucado, também serão desfalques.

Joel Santana já definiu quem serão os substitutos. A principal surpresa fica por conta de Muralha que vai começar jogando, enquanto o volante Willians será reserva. Maldonado entra na vaga de Aírton, que teve uma lesão no pé esquerdo durante o treino do último e ficará fora por pelo menos dois meses. Léo Moura segue se recuperando de uma lesão no joelho direito. O jovem Rafael Galhardo ganha chance.

 “Na única semana que tive de trabalho não pude colocar o time que eu queria. Não tive condições. O Leo Moura não foi a campo. Renato está com problemas. Temos jogadores na Seleção. São muitos probleminhas. É chato porque teríamos uma repetição e poderíamos variar a formação”, lamentou o técnico Joel Santana.

O único setor que não terá mudanças é o ataque. A dupla com Vagner Love e Deivid será mantida. O meia Renato que também era dúvida e não treinou Domingo e segunda foi confirmado na tarde desta terça-feira após superar uma gripe.

EXPERIÊNCIA COMO ARMA

O Boavista conta com a experiência do zagueiro Luiz Alberto para segurar o ímpeto do Flamengo. O defensor começou a carreira na Gávea e já teve passagens por muitos clubes grandes do Brasil. Aos 34 anos, ele tem a chance de mostrar que ainda tem coisas boas para mostrar.

“A vaga escapou por pouco no primeiro turno. E dependíamos apenas de nós mesmos. Temos que tirar isso como lição. Agora, nosso time aprimorou o entrosamento e temos condições de melhorar nossa campanha. Começar o turno contra o Flamengo é bom porque nos traz motivação. Será uma partida difícil, mas vamos entrar em campo para vencer e iniciar bem a competição”, disse Luiz Alberto.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO X BOAVISTA

Local: Estádio Claudio Moacyr, Macaé (RJ)

Data/Horário: 29/02/2012 - 22h (horário de Brasília)

Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)

Auxiliares: Luiz Claudio Regazone e Andrea Izaura (RJ)

FLAMENGO: Felipe; Rafael Galhardo. David, Welinton e Junior Cesar; Maldonado, Muralha, Renato e Bottinelli; Vagner Love e Deivid. Técnico: Joel Santana.

BOAVISTA: Thiago, Sheslon, Bruno Costa, Luiz Alberto e Paulo Rodrigues; Júlio Cesar, Leandro Teixeira, Tony e Fabiano Gadelha; Dudu e Somália. Técnico: Alfredo Sampaio



Band

maurocesarMano Menezes não era a primeira opção. Mas parecia uma boa alternativa depois que Muricy Ramalho resolveu ficar no Fluminense quando a CBF o procurou. O técnico vice-campeão da Libertadores com o Grêmio e ganhador da Copa do Brasil com o Corinthians tem uma trajetória de bons trabalhos. Sim, Renato Gaúcho também apresenta tais feitos em seu currículo e jamais se pensou nele para a função. Mas a escolha de Mano, a meu ver, não era absurda, ou pelo menos não parecia.

Mais de um ano e meio após dizer "sim" ao convite cebeefiano, Mano apresenta pouco. Não há um bom time, não existe uma forte liderança, falta conjunto, um ataque que convença e a defesa, estatisticamente bem, quando desafiada por seleções como Alemanha e França, levou gols. Nem ela é confiável.

Se não fosse a CBF aparecer em seu caminho, Mano Menezes teria seguido no Corinthians ou já estaria em outro clube. Provavelmente fazendo bons trabalhos, pois é eficiente no dia-a-dia, no comando do grupo, na rotina que é totalmente diferente da que enfrenta trabalhando em uma seleção nacional.

Nela, o técnico observa, escolhe entre muitos nomes e precisa montar o time no tempo que lhe for oferecido. E é assim para todos, não adianta reclamar. Por sinal, quando ficou perto de um mês com os atletas, na Copa América, os resultados também não apareceram. Onde está o problema de Mano afinal?

A geração mais nova tem o genial Neymar e alguns bons e razoáveis jogadores. Os homens decisivos, especiais, são raros. Não há mais trincas de "erres", como Ronaldinho-Rivaldo-Ronaldo, que conduziram o tíme de Luiz Felipe Scolari ao título mundial em 2002. Lá atrás, zagueiro testado e aprovado, só Thiago Silva.

Pressionado por imprensa e torcedores que ainda se importam com uma seleção cada vez mais distante, que gera indiferença em muitos, o técnico vê o tempo ficar cada vez mais curto. Felipão assumiu o comando um ano antes da final da Copa que venceu. Era uma emergência após a saída de Leão.

Seja lá com quem, isso pode, sim, se repetir. Mano não transmite confiança, e não conta com jogadores experientes, "cascudos", que deram sustentação ao trabalho de Dunga, casos de Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto Silva, Elano, Kaká, Robinho, Luís Fabiano e outros. A instabilidade é evidente.

Segurar a vitória apertada diante da Bósnia era tão importante nas circunstâncias que, como se fosse um cotejo valendo três pontos, o técnico fez uma substituição nos acréscimos, logo após o segundo gol brasileiro. Sim, a clássica troca de jogadores apenas para ganhar tempo e esfriar o adversário.

Pelo que (não) fez nesses quase 20 meses de trabalho, é difícil ter a certeza de que, hoje, em 2012, Mano Menezes é o homem certo no lugar certo. Carlos Alberto Parreira dirigiu o time "canarinho" em 1983 e acabou demitido. Voltou quase uma década depois e foi campeão mundial nos Estados Unidos.

Mano já tem condições, maturidade profissional, vivência na função, quilometragem para comandar a seleção da CBF? Sinceramente, não sei a resposta. E você?

PS: depois de Barcelona x Santos, em dezembro, com Muricy Ramalho sem ação após montar mal sua equipe, presa fácil diante do campeão europeu, a imagem de técnico estudioso, atento ao futebol que se joga pelo mundo, foi para o ralo. Antes que me perguntem: não, eu jamais levaria, hoje, o atual treinador do Santos para comandar o selecionado cebeefiano.