Cain Velasquez não só vingou a derrota do ano passado e retomou o cinturão dos pesados como também fez história ao massacrar Junior Cigano na madrugada de domingo, em Las Vegas. O norte-americano conseguiu o feito de acertar 111 golpes contra o brasileiro dos 224 que tentou, o que o fez pulverizar a antiga marca e estabelecer um novo recorde. Os números são do site especializado "FightMetric".
É a primeira vez no UFC que um lutador alcança três dígitos nesta estatística. Antes do combate na MGM Grand Garden Arena, o melhor desempenho neste quesito era do norte-americano Jimy Hettes, que no UFC 141, em dezembro de 2011, desferiu com precisão 81 golpes contra seu compatriota Nam Phan em luta dos pesos pena - 30 a menos que Velasquez.
O fantástico desempenho de Velasquez com quase 50% de acerto dos golpes tentados explica bastante a "surra" tomada por Cigano, que pouco conseguiu produzir diante da contundência do norte-americano, que buscou o ataque desde o início.
Logo no primeiro round, Velasquez encaixou 42 golpes em Cigano, que, em contrapartida, só acertou 17 - o melhor que conseguiria em toda a luta. Ao todo, o brasileiro arriscou 137 vezes ataques, mas só obteve sucesso em 52 - 42% de aproveitamento.
Ao fim das cinco parciais de cinco minutos cada, os três juízes proclamaram Velasquez, por decisão unânime, vencedor do embate, com notas 50-45, 50-43 e 50-44.
O caminho de Cain Velasquez a partir de agora
Aos 30 anos, Cain Velasquez retomou o cinturão dos pesados que perdera para o próprio Junior Cigano em 12 de novembro de 2011. Agora, pode conhecer um novo rival já em fevereiro, quando Alistair Overeem enfrentará o paraibano Antônio 'Pezão' Silva.
Se o holandês de 32 anos vencer, terá o direito de brigar pelo cinturão, conforme deu a entender o presidente do UFC, Dana White, na entrevista coletiva pós-evento em Las Vegas. Se Pezão ganhar a luta, ainda terá de encarar Cigano para se credenciar a desafiante do campeão.
O catarinense Cigano, de 28 anos, e Pezão, de 33, fazem parte da Team Nogueira, academia de MMA dos irmãos Antônio Minotauro Nogueira e Rogério Minotouro Nogueira.
Os corredores quenianos voltaram a dominar a tradicional Corrida de São Silvestre, disputada nesta segunda-feira. Com novo horário e percurso, a 88ª edição da prova teve como vencedor Edwin Kipsang, seguido de perto pelo compatriota Joseph Aperumoi. O brasileiro mais bem colocado foi Giovani dos Santos, quarto colocado.
Kipsang, que vinha de bons resultados em corridas de menor importância no Brasil, cruzou a linha de chegada com o tempo de 44min04s, após forte arrancada nos metros finais. Giovani dos Santos, por sua vez, completou a prova em 44min50s, atrás de Aperumoi (44min14s) e do também queniano Mark Korir (44s20).
Com o resultado, os quenianos alcançaram sua 13ª vitória na história da prova masculina. O último triunfo havia acontecido em 2009, com James Kipsang, vencedor também em 2008. O último brasileiro a vencer a São Silvestre, em 2010, foi Marílson Gomes dos Santos. O tricampeão não disputou a prova deste ano.
A corrida desta segunda-feira contou com novidades, tanto no horário quanto no percurso. Nesta edição, a corrida foi realizada pela manhã, a partir das 9 horas, depois de ser disputada no período da tarde por 23 anos.
Neste novo horário, a competição pôde voltar a ser finalizada na Avenida Paulista. Nos últimos anos, a organização da prova preferiu mudar a trajetória para não atrapalhar os preparativos para o Réveillon, que costuma reunir milhões na famosa avenida da capital paulista.
Como sempre acontece na São Silvestre, a largada foi marcada pela festa dos corredores anônimos. Esbanjando empolgação, eles exibiam bandeiras, faixas e camisas de clubes de futebol. Ao todo, a prova contou com 25 mil inscritos.
Entre eles, os quenianos Mark Korir, Edwin Kipsang e Joseph Aperumoi, que foi contratado pelo Cruzeiro para disputar a corrida. Eles foram os protagonistas da prova, ao lado dos brasileiro Giomar Pereira da Silva e Giovani dos Santos, que chegaram a brigar pelas primeiras posições no início da corrida.
Aos poucos, Korir e Kipsang se destacaram no grupo de elite e ditaram o ritmo a partir da Avenida Pacaembu. Mais lento, Aperumoi só passou a reagir nos quilômetros finais. Superou Korir na subida da Avenida Brigadeiro Luis Antônio e conseguiu chegar em segundo lugar. Korir acabou finalizando a corrida em terceiro, logo à frente de Giovani dos Santos.
Corrida Feminina
A Corrida Internacional de São Silvestre foi disputada pela primeira vez no período da manhã, mas o resultado final da prova feminina repetiu o domínio das atletas quenianas, como aconteceu nos último anos. Com um ritmo forte desde o início da prova, Maurine Kipchumba venceu a disputa ao completar os 15 quilômetros pelas ruas de São Paulo em 51min43.
A vitória de Kipchumba foi a quarta consecutiva das corredoras quenianas na São Silvestre. Além disso, o país venceu cinco das últimas seis edições da prova paulistana. Já o Brasil não ganha a versão feminina da disputa que fecha o calendário esportivo do País desde 2006, quando Lucélia Peres triunfou. E as atletas brasileiras nem conseguiram lutar pela primeira colocação nesta segunda-feira.
Kipchumba ficou bem distante do recorde da prova, que é da também queniana Priscah Jeptoo, que venceu a prova de 2011, concluída no Ibirapuera, com o tempo de 48min48. Assim, ela foi quase três minutos mais lenta do que a melhor marca da prova. A tanzaniana Jackline Sakilu terminou a disputa na segunda colocação. Tatiele Carvalho foi a melhor brasileira na São Silvestre ao terminar a disputa em sexto lugar.
Neste ano, Kipchumba venceu a Volta da Pampulha, realizada em Belo Horizonte. A queniana foi contratada pelo Cruzeiro para representá-lo na São Silvestre e fez valer o investimento do clube mineiro, que possui uma das principais equipes de corridas de rua do Brasil.
O início da disputa foi equilibrado, mas logo duas atletas se destacaram das demais concorrentes. A partir da metade da prova, a queniana Kipchumba e a tanzaniana Sakilu se destacaram do pelotão de elite e passaram a lutar pela liderança da São Silvestre.
Na altura do 10º quilômetro, Kipchumba abriu vantagem e passou a correr sozinha, sem ter a primeira colocação ameaçada. Assim, ela completou a prova sem ser pressionada e cruzou a linha de chegada na avenida Paulista para triunfar na versão feminina da São Silvestre.
O jogador Rômulo que passa férias em Picos-PI, casou-se na sexta-feira com a jovem Jéssica. A cerimônia civil aconteceu no Fórum de Picos e foi realizada pelo juiz Geneci Benevides.
Estiveram presentes à cerimônia, os pais do jogador Luciana Borges e José Wilame, a irmã, Roberta Borges, e o amigo, Makelson.
O volante volta para São Paulo na primeira semana de janeiro, período em que retorna ao Centro de Fisioterapia do Corinthians, onde continua com o processo de recuperação do rompimento dos ligamentos do joelho.
Alguns já estão nos profissionais e dois já atuam no exterior, mas boa parte do elenco da Seleção Brasileira Sub-20 será desfalque para os clubes brasileiros que disputam a Copa São Paulo 2013. A coincidência de datas explica a queda no nível técnico da competição nacional.
Marcado para a Argentina, o Sul-Americano Sub-20 será disputado entre 9 de janeiro e 4 de fevereiro. O Brasil, em San Juan, pega Uruguai, Equador, Peru e Venezuela. A Copa São Paulo, por sua vez, ocorre entre os dias 4 e 25 de janeiro.
Neste momento, 26 jogadores servem o treinador Emerson Ávila, mas quatro serão cortados para a lista final em 30 de dezembro. Vitória e Grêmio, aparentemente, são as equipes mais prejudicadas com o chamado da Seleção Sub-20.
Campeão da Copa Brasil Sub-20, o Vitória deve ceder o goleiro Gustavo, o lateral Mansur e o volante Gabriel. Eles já servem os profissionais, mas é possível que também fossem deslocados para a Copa São Paulo. O Grêmio, por sua vez, disputará o título sem seus dois principais jogadores do júnior, o volante Misael e o meia-atacante Guilherme Biteco.
Outro nome que fatalmente jogaria a Copa São Paulo, mas é desfalque, é Ademílson. Jogador das seleções de base desde a categoria Sub-17, ele deve ser titular na Argentina. Com isso, não estará com Lucas Farias, Luiz Eduardo, Henrique Miranda, Rodrigo Caio e João Schmidt. A exemplo de Ademílson, eles temporariamente saíram dos profissionais para a disputa da Copinha.
Confira os jogadores que servem a Seleção Sub-20:
Goleiros: Matheus (Corinthians), Gustavo (Vitória) e Jordi (Vasco)
Laterais: Wallace (Fluminense), Igor Julião (Fluminense), Mansur (Vitória) e Douglas Santos (Náutico)
Zagueiros: Luan (Vasco), Dória (Botafogo), Antônio Carlos (Corinthians) e Samir (Flamengo)
Volantes: Filipe (Rio Ave-POR), Jadson (Botafogo), Misael (Grêmio), Lucas Candido (Atlético-MG) e Gabriel (Vitória)
Meias: Fred (Internacional), Felipe Anderson (Santos), Rafael Alcântara (Barcelona B-ESP), Mattheus (Flamengo) e Guilherme Biteco (Grêmio)
Atacantes: Marcos Júnior (Fluminense), Bruno Mendes (Botafogo), Ademílson (São Paulo), Leandro (Grêmio) e Adryan (Flamengo)