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Com a calculadora na mão na esperança de conquistar o título do Brasileirão, o Atlético-MG enfrenta o Bahia nesta quarta-feira, às 21h30, na Arena Fonte Nova, pela última rodada. O time mineiro entra em campo com chances de título, mas bem remotas, o que faz do duelo uma decisão, já que o clube baiano corre sérios riscos de rebaixamento.

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O Atlético-MG chega na última rodada como o principal adversário do Palmeiras na briga pelo título. O time mineiro, que vem de uma vitória sobre o São Paulo por 2 a 1, tem 66 pontos, contra 69 da equipe alviverde. Para ser campeão, além de vencer e torcer para o seu rival perder, precisará tirar uma diferença de 9 gols. Caso tudo dê certo, terminará com a taça.

A luta do Bahia, que vem de derrota por 3 a 2 sobre o América-MG, é contra o rebaixamento. O time tricolor tem 41 pontos, contra 42 de Vasco e 43 de Santos. Precisa vencer e torcer para que ao menos um de seus adversários perca na rodada. Um empate também seria o suficiente, desde que o Vasco saia derrotado no confronto com o Red Bull Bragantino.

COMO VEM O GALO?

O técnico Felipão tem um desfalque importante para o duelo com o Bahia. O treinador não terá o meia Zaracho, que sofreu uma lesão no posterior na coxa direita no jogo com o São Paulo. Ele ficou fora dos relacionados pelo treinador. Com isso, junta-se aos zagueiros Maurício Lemos e Bruno Fuchs, o lateral Saravia e o volante Battaglia, todos vetados pelo departamento médico.

Por outro lado, o treinador terá o atacante Vargas, que não joga desde agosto. O atacante ficará como opção no banco de reservas. Quem também aparece na lista é Réver. O defensor, que se aposentará ao final da temporada, não iria para o jogo por causa do curso do treinador disponibilizado pela CBF. No entanto, as lesões de Maurício Lemos e Bruno Fuchs, fizeram com que viajasse para Salvador.

“Quero me referir à torcida do Galo: que eles ainda acreditem sim. Sou o técnico, mas sou torcedor como eles do ‘Eu acredito’ e não se sabe o que vai acontecer. Até quarta-feira que vem estamos brigando pelo título”, disse Felipão.

OLHO NO BAHIA!

Do outro lado, Rogério Ceni terá todos os jogadores à disposição. Qualquer mudança será por opção técnica. A principal dúvida é na lateral. Luciano Juba deve iniciar entre os titulares, mas Camilo Cándido corre por fora.

“Eu me sinto envergonhado pelo meu trabalho, sendo bem sincero. Temos que achar um time que seja compatível para jogar contra o forte time do Atlético-MG e tentar nossa última cartada na Arena Fonte Nova”, afirmou Rogério Ceni.

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Foto: Pedro Souza / Atlético

A briga contra o rebaixamento para a Série B será uma das principais atrações da última rodada do Brasileirão, que acontece nesta quarta-feira (6). Com as quedas de América-MG, Coritiba e Goiás já confirmadas, a vaga restante no Z4 será preenchida por Bahia, Santos ou Vasco.

Na luta contra a degola, os três clubes estão entre os brasileiros que mais investiram na contratação de reforços nesta temporada. Somando as duas janelas de 2023, foram mais de R$ 330 milhões gastos pelo trio.

O Cruz-Maltino e o Tricolor baiano vivem cenários parecidos. Ambos se tornaram Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) recentemente, foram comprados por grupos estrangeiros e precisaram reformular o elenco após disputar a Série B em 2022.

Com dinheiro novo em caixa, os clubes apostaram na compra de direitos econômicos, mas o investimento não mostrou efeito prático em campo. As duas campanhas no Brasileirão foram decepcionantes e os times correm risco de voltar à Segundona de novo.

A história do Santos é um pouco distinta. Sem SAF - e consequentemente sem aporte externo -, o Peixe só conseguiu investir mais de R$ 100 milhões em reforços porque faturou bastante com a venda de jogadores.

Em relação aos rivais, foram menos nomes que chegaram à Vila Belmiro. A compra mais cara foi a de Jean Lucas, que chegou do Monaco, da França, por mais de R$ 30 milhões.

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A CBF enviará uma taça do Brasileirão para os jogos dos três times que podem conquistar o título na última rodada: Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo. A entidade produziu três taças e triplicou o número de medalhas para ter a cerimônia no local de quem for o campeão.

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As taças serão enviadas ao Mineirão, na partida entre Cruzeiro e Palmeiras, à Fonte Nova, no confronto entre Bahia e Atlético-MG, e ao Morumbi, no jogo entre São Paulo e Flamengo. Cada jogo também terá as 65 medalhas destinadas ao campeão previstas em regulamento. O clube que conquistar o título pode solicitar a compra de mais 50 medalhas, no máximo.

No ano do “Brasileirão Rei”, em homenagem a Pelé, que morreu no fim do ano passado, as taças foram exibidas nesta terça-feira, na sede da CBF no Rio de Janeiro, e viajam nesta quarta aos estádios que receberão as partidas dos envolvidos na briga do título.

O Palmeiras tem 69 pontos e não será ultrapassado na pontuação. A equipe paulista só perde o título caso seja derrotada pelo Cruzeiro e seja superada por Atlético-MG ou Flamengo no saldo de gols.

GE

Foto: Joilson Marcone

O São Paulo se prepara para encerrar a temporada com duelo contra o Flamengo, nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi. A última vez que as duas equipes se enfrentaram foi pela final do Copa do Brasil, diante da torcida são-paulina, quando os donos da casa levaram a melhor. Agora, o Tricolor quer encerrar o Brasileirão com campanha dominante dentro de casa.

Se como visitante o São Paulo encontrou muita dificuldade e venceu apenas uma vez na competição, no Morumbi o time de Dorival Júnior teve campanha de G4. Como mandante, a equipe paulista venceu 12 jogos, empatou três e perdeu apenas três, totalizando um aproveitamento de 72%. Com esse retrospecto, o São Paulo é o quarto melhor mandante do Campeonato Brasileiro, atrás apenas de Palmeiras, Grêmio e Fluminense.

A equipe comandada por Abel Ferreira e o Tricolor Gaúcho já encerraram suas campanhas em casa, com 14 vitórias, enquanto o Tricolor das Laranjeiras joga no Maracanã e pode se tornar o melhor visitante, com o mesmo número de triunfos, mas melhor aproveitamento. Em caso de derrota do Flu e vitória do São Paulo, a equipe paulista termina a competição como o terceiro melhor mandante, com 13 vitórias em casa.

Na 11ª posição, com 50 pontos, o São Paulo não briga por mais nada na competição, mas busca um resultado positivo para subir na tabela e garantir premiação maior. O rival da última rodada, porém, ainda tem chance remota de título e vai jogar com o objetivo de impedir que o time de Luciano e companhia conquiste mais uma vitória no Morumbi.

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