A educação profissional é o acesso mais rápido ao mercado de trabalho. É também a aposta do poder público e privado para a manutenção do crescimento do Brasil. Economistas dizem que é difícil imaginar um país desenvolvido sem técnicos das mais diversas áreas e defendem que é preciso aumentar o número de cursos para evitar a estagnação econômica.
Os especialistas em educação também seguem a linha, João Batista Araújo e Oliveira, da ONG Alfa e Beto, explica que é preciso aumentar a oferta de ensino profissionalizante para ajudar a atrair os alunos para os bancos escolares. “Apenas 10% dos alunos do ensino médio no Brasil aprendem também uma profissão. No mundo desenvolvido, esse número oscila por volta dos 50%”, disse o educador.
Com quase 20 mil alunos matriculados, o Piauí está entre os estados brasileiros com os maiores índices de matrículas nessa modalidade de ensino. Já são quase 30 mil vagas para alunos interessados no ensino profissionalizante. Os ensinos de expansão a distância melhoram os índices de participação a cada ano. Nesta semana, começaram três novos cursos técnicos, Segurança do Trabalho, Técnico em Administração e Técnico em Informática, uma parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Estão previstas 880 vagas distribuídas nos cinco municípios selecionados pela primeira oferta da Seduc. Segundo a gestora estadual do Pronatec, Lídia Maria Carvalho, os municípios contemplados foram Teresina, Picos, Floriano, Parnaíba e Oeiras. “Nossa intenção é ampliar esse número de vagas para que mais estudantes tenham acesso a um ensino profissionalizante de qualidade e, assim, garantir sua inserção no mundo do trabalho”.
No Piauí, o Governo do Estado tem investido na ampliação da Rede Pública de Ensino Técnico e Profissional do Estado. Para o secretário da Educação, Átila Lira, investir na educação profissional é uma das ações mais eficaz para reduzir o atraso tecnológico, além de diminuir desigualdades e elevar o nível de escolaridade. “Estamos adotando mais uma medida que contribui com a redução da desigualdade social. É preciso manter a inclusão e permanência de jovens e adultos no mercado de trabalho”, afirmou.
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