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A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira, 23, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá duas edições em 2013. Ela defendeu o exame, mas disse que pode “melhorar ainda mais”.

Após cerimônia que comemorou a marca de um milhão de bolsas de estudo concedidas pelo ProUni (Programa Universidade para Todos), a presidente foi questionada por jornalistas se, no ano que vem, o Enem terá duas edições. Ela respondeu: “Tem de lutar por isso. Nós melhoramos, vamos melhorar ainda mais e vamos ter depois, no ano que vem, duas edições, isso em concordância com o ministro, até por sugestão do ministro”.

Dilma defendeu também melhorias no ProUni. Ela chamou o sistema tradicional do vestibular de “antigo e antiquado”. “O Prouni também teve de ter suas adaptações, suas melhorias. É assim que se faz programa de governo, é com muita humildade. [...] Nós somos humanos. Quando tem erro, a gente tende a aprimorar. Ninguém está dizendo que nada é perfeito”.

Haddad

Pouco antes, o ministro da Educação, Fernando Haddad, também defendeu a aplicação do exame ao dizer que "guardadas as devidas proporções, [o Prouni] era que nem o Enem hoje: apanha todo santo dia".

Dilma também elogiou durante seu discurso a ampliação do Enem e mencionou a 'determinação' de Haddad sobre o exame. "Já adianto meus agradecimentos dizendo que essa visão do ministro Fernando Haddad foi muito importante para o nosso projeto que começa do governo Lula e tem continuidade no nosso governo", completou.

O Enem apresentou problemas nas três últimas edições do exame, desde quando passou a ser usado como forma de acesso às instituições públicas de ensino superior - em 2009, houve furto de provas da gráfica; em 2010, problemas com a impressão dos cadernos de provas; e, em 2011, vazamento de questões em uma apostila distribuída a estudantes de um colégio em Fortaleza.

Ao lado da presidente Dilma e com vários ministros na plateia, Haddad participou da cerimônia - a última na condição de ministro. Nesta terça, 24, toma posse na pasta, Aloizio Mercadante, atual ministro da Ciência e Tecnologia. Fernando Haddad deixa o governo para disputar a Prefeitura de São Paulo, como candidato do PT, na eleição municipal deste ano.

 

G1