Foi divulgada, nesta quarta-feira, 12, a segunda chamada do Exame Classificatório 2014.1 do campus Floriano do Instituto Federal do Piauí.
Os candidatos selecionados deverão se dirigir à Coordenação de Controle Acadêmico das 8:00h às 11:30h e das 14:00h às 17:30h nos dias 13 e 14 de fevereiro, munidos dos documentos exigidos no edital nº. 20/2013, para matrícula, em segunda chamada, no curso para o qual foi classificado.
As pesquisas desenvolvidas na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), através do Laboratory of Intelligence, Robotic, Automation and Systems (Labiras), são voltadas para a elaboração de novas tecnologias. Os projetos criados por professores e alunos têm apontado caminhos inovadores para diferentes setores da sociedade, abordando as áreas de robótica, automação, tecnologia assistiva, desenvolvimento de software e games.
Exemplo do trabalho desenvolvido no Labiras é o projeto no qual o estudante de Computação da Uespi, Flávio Ramos, vem se dedicando no último ano, que une as áreas de robótica e educação. A invenção, genuinamente piauiense, é do desenvolvimento de um robô que será usado em sala de aula como ferramenta de apoio ao ensino da matemática e física para os alunos do ensino médio. Os benefícios para aprendizagem estão na vizualização da teoria, onde o robô demonstra o que antes seria trasnmitido apenas por meio de aulas expositivas ou através de gráficos computacionais, o que agrega ainda ludicidade ao exercício do conhecimento.
“Iniciamos o projeto após o professor Hermes Manoel, que é efetivo da Uespi, saber do edital da Seduc, no ano de 2013, que abria bolsas a pesquisas com tecnologias que pudessem melhorar o ensino público. Formatamos um projeto que auxiliasse os alunos no ensino de matemática e física – especificamente nas áreas de mecânica, de lógica e de trigonometria – com o uso da robótica”, esclarece o estudante Flávio.
O robô é aparelhado com software e sensores que respondem às ações emitidas através de um computador. Com a invenção, os cálculos matemáticos deixam de ser acompanhados apenas por números em uma folha de papel ou na tela do computador e passam a serem visualizados na prática, enquanto o robô realiza o comando solicitado. Com a robótica, o ensino se torna lúdico e prático.
O robô educativo ainda não está finalizado. Segundo Flávio, agora o projeto entrará em sua segunda etapa, quando mais tarefas serão anexadas ao software. “Agora entramos na segunda fase e vamos formatar outras tarefas no software e o robô vai aumentar o leque de ações. No ensino médio, as coisas são muito teóricas, não existe uma forma de serem visualizadas praticamente. O robô proporciona essa sensação de realidade e faz os alunos se interessarem pelos assuntos”, explica.
Além desse, outros projetos estão sendo desenvolvidos através do Laboratório de Tecnologia. Criado há dois anos, inicialmente com sede apenas no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) da Uespi, o Laboratório ganhou locação também no Instituto Federal do Piauí (IFPI) e participação de docentes e discentes das duas instituições. “O foco do Labiras é tentar ver problemas na sociedade e resolver através de tecnologias acessíveis. O projeto começou com a ideia de trabalhar conhecimento compartilhado, por isso hoje os alunos se dividem em duas instituições”, explica o professor, que é um dos coordenadores do Labiras, Francisco Marcelino.
É no intuito de continuar a criar tecnologias que possam favorecer a sociedade, que os alunos atuantes no laboratório se dedicam a outro projeto, a luva ultrassônica. O projeto tem a intenção de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de deficientes visuais, e é capaz de orientar espacialmente as pessoas com esse tipo de deficiência.
O equipamento é composto por um sensor que alerta, na forma de vibração, quando a luva se aproxima de algum obstáculo. A estudante Dânia Élice, do Instituto Federal do Piauí (IFPI), é uma das alunas envolvidas no projeto. O protótipo da luva continua em fase de testes, mas já norteia como será a utilidade do equipamento na locomoção de pessoas com deficiência visual. “A luva emite sinais vibratórios indicando que tem alguma coisa à minha frente. Nosso foco é transformar a luva em um item acessível para que as pessoas com deficiência visual possam encontrá-lo no mercado”, esclarece Dânia.
Atualmente, cerca de 40 estudantes atuam com pesquisas tecnológicas no Labiras. “O Labiras continua a levar os conhecimentos aprendidos dentro da sala de aula para aplicar de forma efetiva na sociedade. Já fomos destacados na Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, por dois anos consecutivos. Nosso foco sempre será tentar resolver os problemas da sociedade através da tecnologias”, finaliza o coordenador Francisco Marcelino.
Estão abertas as inscrições da 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). O prazo inicia nesta segunda-feira, 10, e se estende até 21 de março. Podem participar escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.
A olimpíada tem duas etapas de provas. A primeira, com 20 questões objetivas de múltipla escolha, será aplicada por professores, na própria escola, em 27 de maio. Do desempenho desta fase, a Obmep seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão participar da segunda etapa, que acontecerá em 13 de setembro. A divulgação dos vencedores será em 1º de dezembro.
A coordenação da olimpíada espera este ano a participação de 47 mil escolas públicas da educação básica, mais de 19 milhões de alunos e alcançar 99,5% dos municípios. A Obmep vai premiar 6,5 mil estudantes, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Além de medalhas, os 6,5 mil estudantes serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2015.
A premiação compreende, ainda, a distribuição de até 46,2 mil menções honrosas. Professores, escolas e secretarias de educação com alunos vencedores também receberão prêmios.
Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.
Promovida pelos ministérios de Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos; 99,3% dos municípios tiveram escolas participantes.
Confira o regulamento, a ficha de inscrição, o calendário, a distribuição de medalhas e demais informações na página da Obmep 2014.
Foi divulgada nesta terça-feira, 11, a primeira convocação dos candidatos selecionados na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para cursos de graduação do Instituto Federal do Piauí. A matrícula institucional dos convocados será realizada nos dias 17 e 18 de fevereiro, das 8 às 11:30h ou das 14 às 17:30h, nos campi para os quais foram aprovados.
Após a matrícula institucional, caso sobrem vagas, o IFPI divulgará no dia 21 uma nova convocação com candidatos cadastrados na lista de espera. Neste caso, a matrícula dos candidatos convocados será realizada nos dias 27 e 28 de fevereiro.