redacaoOs participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 podem conferir on-line o espelho da correção da redação. Foram corrigidos 5.049.248 textos, dos quais 481 tiveram nota mil. Em branco, foram 32.991 e outros 73.751, anulados. Assim, 106.742 redações tiveram nota zero.

 

A principal novidade na redação do Enem de 2013 diz respeito aos critérios de correção. Desvios gramaticais ou de convenções de escrita só foram aceitos como exceção, quando não apresentaram reincidência no texto. Além disso, receberam nota zero 1.398 redações (0,028% do total) que apresentaram parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

 

O acesso ao espelho de correção tem o objetivo de vista pedagógica. O participante pode saber qual foi o resultado em cada uma das competências avaliadas e comparar seu desempenho com o dos demais concorrentes. A prova exigiu a produção de texto do tipo dissertativo-argumentativo, o que significa defender uma ideia, expor opinião e argumentar.

 

Com o tema Os Efeitos da Implantação da Lei Seca no Brasil, a edição de 2013 contou com 7.121 avaliadores, 51,9% deles com doutorado, mestrado ou especialização e os demais com graduação. Todos passaram por capacitação, em um total de 136 horas — 32 a mais em relação à edição anterior.

 

As redações foram avaliadas por dois corretores independentes, que atribuíram até 200 pontos para cada competência. Uma terceira correção foi feita nos casos de discrepância maior do que 100 pontos na soma total (em 2012, era de 200 pontos) ou maior do que 80 em uma ou mais competências. Nos casos em persistiu a discrepância, a redação foi encaminhada a uma banca especial, formada por três membros, que atribuiu a nota final.

 

Foram encaminhadas 2.496.754 redações para um terceiro corretor, o equivalente a 50%. A banca de especialistas avaliou 306.821 textos, correspondentes a 6% do total.

 

O espelho da redação pode ser conferido na página eletrônica do Enem de 2013. O estudante deve informar a senha e o número do CPF.

 

 

MEC

A Escola Pequeno Príncipe, representado pela professora Joara Avelino, participou do Curso de Formação de Multiplicadores para a Educação no Trânsito, cuja abertura aconteceu na Câmara Municipal de Floriano na última quinta-feira (27/03) e contou com a participação de professores e profissionais da saúde e de segurança.

 


Fizeram-se presentes a diretora da Escola Piauiense de Trânsito, Gemma Barroso e do então diretor do SEST/SENAT Antonio Leitão. Tendo continuidade na UFPI (Universidade Federal do Piauí) nos dias 28 e 29 do corrente mês, o curso foi ministrado pela professora Audea Lima, da SEMEC (Secretaria de Educaçãoe Cultura), e teve como principal objetivo formar cidadãos mais conscientes e participativos na melhoria do trânsito em nossa cidade.

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Foram debatidos vários temas como segurança, acidentes, direitos e deveres, assim como a participação ativa das escolas com projetos voltados para a Educação no Trânsito.

 


Destaca-se, portanto, a parceria firmada entre a Escola Pequeno Príncipe e o Superintendente de Trânsito e Transportes (SUTRAN) de Floriano, Marcone Alisson, no intuito de promover palestras e campanhas educativas de conscientização para um trânsito mais seguro.

 

 

 

ASCOM : Pequeno Principe

O Brasil tem a terceira maior diferença de pontos a favor dos meninos, entre 44 países, na prova que testou a capacidade dos estudantes em desenvolver problemas matemáticos da vida real. A diferença entre os sexos ficou em 22 pontos (a nota média dos meninos foi 440 e a das meninas, 418). Os resultados fazem parte do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e foram divulgados nesta terça-feira, 1º.

 

A diferença de pontos a favor dos garotos na comparação entre os sexos só é maior na Colômbia (31) e em Xangai-China (25).

 

Já as estudantes do sexo feminino apresentaram pontuação maior que a deles em 8 dos 44 países analisados. Nos Emirados Árabes, a diferença foi de 26 pontos a favor das meninas.

 

Para Mozart Neves Ramos, diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, essa diferença de desempenho reflete o fato de meninos e meninas terem habilidades socioemocionais distintas. Segundo ele, a habilidade socioemocional que mais impacta no desempenho em matemática, uma das disciplinas avaliadas pelo exame, é aquela relacionada à organização, à disciplina e à responsabilidade (chamada pelos educadores de conscienciosidade).  Como os meninos costumam ter essa competência mais desenvolvida, eles tendem a se dar melhor em testes que envolvam cálculos.

 

A pesquisadora Gláucia Torres Franco Novaes, do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, acrescenta que a diferença de desempenho entre meninos e meninas é esperada e é verificada na maioria dos países. “Sabemos que tem um forte componente cultural, as meninas são mais estimuladas para certas atividades e os meninos para as ciências mais 'duras', mas isso tende a diminuir um pouco. Se olharmos os dados da educação superior, há cada vez mais mulheres entrando nas áreas de ciências mais duras.”

 

O Pisa é um exame reconhecido mundialmente por avaliar o desempenho de estudantes de 15 anos em matemática, ciências e leitura. Pela primeira vez, testou também as habilidades não cognitivas dos estudantes, ligadas a características como autonomia, raciocínio crítico, liderança, facilidade de relacionamento e tolerância.

 

Sobre essa mudança no perfil do exame, Ramos afirma que ela reflete uma tendência de aproximar a educação dos conhecimentos necessários para o cotidiano. “Um dos problemas que se percebe no ensino de matemática é que, muitas vezes, além da má formação do professor, o conteúdo não dialoga nem com a sala de aula nem com o cotidiano. O aluno estuda, mas não entende como aquilo pode ser aplicado na vida real.”

 

Para chegar ao resultado, a avaliação incluiu perguntas nas quais os alunos tinham de, hipoteticamente, otimizar o uso de aparelho de MP3 player ou, ainda, comprar bilhetes em uma estação de trem em uma máquina de forma mais barata. De acordo com Gláucia, a aproximação das questões à vida real é uma tendência nas avaliações. “A maior parte das tarefas apresentadas nessas avaliações têm relação com a vida do aluno. Nas áreas de ciências, leitura e matemática, você procura colocar situações com as quais o aluno possa se deparar no dia a dia para que ele consiga solucioná-las fora do senso comum.”

 

 

O Brasil ficou na 38ª posição no ranking geral das notas, com 428 pontos. Só 2% dos alunos brasileiros conseguiram resolver problemas de matemática mais complexos. Entre os estrangeiros, esse número chegou a 11%.

 

Ramos destaca ainda que os resultados do Pisa são compatíveis com o que também se observa em avaliações nacionais no que diz respeito à desigualdade do país. “Mesmo nesse novo formato, que avalia o desempenho com base em problemas reais, o aluno do Sudeste está no mesmo patamar do que o Chile, cuja educação é considerada de boa qualidade. Já o aluno do Nordeste fez a mesma pontuação que os alunos da Colômbia, último no ranking em matemática.”

 

 

Segundo o estudo, como as questões não foram fundamentadas no conhecimento de um conteúdo específico, uma das hipóteses levantadas para a vantagem dos meninos é a de que os problemas do teste envolviam mais matemática que leitura. O desempenho deles na área é ligeiramente melhor na maioria dos países, como mostra o próprio Pisa. Já as meninas de todos os países são superiores em leitura.

 

g1

sisutecQuem foi selecionado na segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) tem de hoje, 2, a sexta-feira, 4, para fazer a matrícula na instituição de ensino em que foi aprovado. Os candidatos devem verificar na instituição o local, horário e procedimentos para a matrícula.

 

O resultado da segunda chamada pode ser conferido no boletim do candidato, disponível no site do programa, e nas instituições participantes.

 

Quem não foi selecionado em nenhuma das chamadas poderá se inscrever para as vagas que não foram ocupadas no Sisutec entre os dias 7 e 13 de abril, no site. Nesta fase é exigida apenas a conclusão do ensino médio.

 

O próximo processo seletivo do Sisutec será realizado no segundo semestre deste ano. O Sisutec é um sistema informatizado onde instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para candidatos que fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio.

 

 

A primeira edição de 2014 registrou 1.016.211 inscrições. O total de inscritos chegou a 527.730 já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. As ofertadas de vagas chegaram a 293.738.

 

Agência Brasil