As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa (Enem PPL) foram abertas nesta segunda-feira (23) e vão até o dia 4 de outubro. A inscrição deve ser feita pelo responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa. O prazo é válido também para participantes que precisam de atendimento especializado.
Para que estejam aptos a inscrever os participantes, os órgãos de administração prisional e socioeducativa devem firmar um termo de compromisso junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) até a próxima sexta-feira (27).
Na edição desse ano, além do público com baixa visão, que já era atendido pelo Enem PPL, o exame também atenderá pessoas com cegueira, visão monocular, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia, deficiência física, deficiência auditiva, surdez e deficiência intelectual.
As provas serão aplicadas nos dias 10 e 11 de dezembro. Os participantes que já concluíram ou concluirão o ensino médio no ano letivo de 2019 vão poder utilizar o exame para acesso a universidades.
Na cidade de Oeiras, o campus Professor Possidônio Queiroz da Universidade Estadual do Piauí, teve as atividades suspensas nesta segunda-feira, 23, em protesto contra o descaso do governo do Estado e da Administração Superior da UESPI.
No início da manhã, alunos e professores trancaram o Campus que passará todo o dia fechado. Os manifestantes irão à noite à Sessão da Câmara Municipal de Oeiras, apresentar as suas para as demandas e buscar o apoio dos vereadores.
A manifestação acontece depois de inúmeras tentativas de negociação institucional com a administração superior e diante da total falta de encaminhamentos por parte dela.
O movimento apresenta as seguintes reivindicações:
1. Concurso imediato para professor efetivo do curso de Matemática;
2. Encaminhamentos, junto ao Conselho Estadual de Educação do Piauí, para a publicação dos pareceres de avalição para reconhecimento dos cursos de Letras/Português, Pedagogia e História;
3. Encaminhamento para abertura de novas turmas para 2020.1 dos cursos de Letras/Português, Pedagogia e História;
4. Pagamento integral das bolsas de monitoria em atraso e dos demais auxílios estudantis;
5. Nomeação imediata de professor efetivo para o curso de História;
6. Cronograma definitivo de conclusão e inauguração do novo campus de Oeiras.
Como escolher a melhor escola para os filhos? Especialistas entrevistados pela Agência Brasil dão dicas do que levar em consideração na hora de decidir onde matricular crianças e adolescentes e explicam que não existe a escola ideal, a melhor opção vai variar de acordo com as preferências da família e com as características do próprio estudante.
“Tem que visitar a escola, conhecer a estrutura física, verificar a segurança, conhecer o ambiente da escola. Não existe uma escola melhor que a outra, existe uma escola mais adequada que a outra para determinada família”, explica o mestre em educação Rodolfo Fortes, que é professor de pedagogia do Centro Universitário Iesb, em Brasília.
Segundo Fortes, a escola deve oferecer um bom ambiente social e de aprendizagem. “As pessoas tendem a achar que a escola cara é a melhor escola. Às vezes, tem escola menor e mais barata, que tem excelente ambiente de aprendizagem”, diz.
Fortes explica que é importante também envolver a criança ou adolescente nessa escolha. “É importante entender por que a família está se ingressando ou mudando de escola. Às vezes a família precisa trocar de escola e a criança gosta da escola onde estuda. Às vezes a mudança é por questão financeira. A criança pode estudar em uma escola particular e precisar ir para uma pública. Ela precisa compreender o que está acontecendo”, recomenda.
Formas de ensinar
As escolas, segundo a doutora em educação Shirleide Silva Cruz, professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), de acordo com os métodos de ensino que adotam, se diferenciam basicamente em dois quesitos: como lidam com o conhecimento, o que envolve o conteúdo específico que será ensinado; e, como organizam o trabalho, ou seja, com avaliam os estudantes, como é a relação do professor com o aluno.
“Quando eu escolho a escola dos meus filhos, eu vou olhar como essa escola lida com as temáticas abordadas ao longo do ano, olhar as páginas das escolas nas redes sociais, ver que tipos de projetos elas desenvolvem, vou tentar captar como essa escola entende a construção do conhecimento e como ela vê o aluno”, diz.
Entender o trabalho da escola, vai ajudar a evitar frustrações, de acordo com a professora. Uma escola mais tradicional, por exemplo, tenderá ter listas de conteúdos mais volumosos, usar técnicas de aprendizagem de memorização, enquanto uma escola que segue outros métodos pode priorizar mais o diálogo e ter um ensino mais livre e personalizado para os estudantes.
“A escolha tem a ver com o perfil da família, que é um mundo. A família deve ter o mínimo de clareza do que quer em relação ao projeto educativo do filho. Se escolhe uma escola que tem atividades mais livres, com menos tarefa de casa, com projetos didáticos abertos, é incoerente cobrar que queria muita tarefa de casa para o filho não ficar sem nada para fazer”, diz.
Participação da família
Independentemente da escolha da escola, de ser uma escola pública ou particular, a participação e o acompanhamento dos pais é fundamental no período escolar. “As próprias escolas procuram ter atividades para as quais chamam a família, além da própria reunião clássica. Tenho visto outras atividades interessante no final de semana para garantir a participação de pais trabalhadores e terem esse canal como eles”, diz Shirleide.
Além disso, segundo a professora, é possível acionar a diretoria, e agendar conversas com os professores. Existem também os conselhos escolares e as associações de pais e mestres. Há ainda aplicativos digitais e a própria agenda escolar física, adotada em muitas escolas, por meio da qual pais e professores podem trocar recados e informações sobre o desempenho dos estudantes.
Participação da família
Independentemente da escolha da escola, de ser uma escola pública ou particular, a participação e o acompanhamento dos pais é fundamental no período escolar. “As próprias escolas procuram ter atividades para as quais chamam a família, além da própria reunião clássica. Tenho visto outras atividades interessante no final de semana para garantir a participação de pais trabalhadores e terem esse canal como eles”, diz Shirleide.
Além disso, segundo a professora, é possível acionar a diretoria, e agendar conversas com os professores. Existem também os conselhos escolares e as associações de pais e mestres. Há ainda aplicativos digitais e a própria agenda escolar física, adotada em muitas escolas, por meio da qual pais e professores podem trocar recados e informações sobre o desempenho dos estudantes.
Para garantir um ensino de qualidade e em conjunto com as novas práticas pedagógicas, um dos métodos para incrementar a formação ao longo do tempo é por meio dos cursos online gratuitos. A formação continuada para profissionais da educação tem como objetivo a atualização dos conhecimentos. Nesse quesito, o portal Polo é um ambiente virtual de iniciativa do Itaú Social, que está ciente da importância da formação continuada para professores.
A plataforma oferece cursos em parceria com outras instituições de ensino com o intuito de fomentar o aprendizado constante dos profissionais de educação. Eles estão distribuídos em quatro Percursos Formativos: Gestão Pedagógica, Gestão Operacional, Monitoramento e Avaliação, e Leitura, Escrita e Matemática. O profissional pode optar entre realizar as formações separadamente ou seguir as trilhas propostas.
Os cursos online gratuitos com certificado oferecidos pelo Polo têm duração média de 8 a 24 horas, a depender da formação escolhida. Cada percurso formativo organizado pela plataforma tem um objetivo específico e reúne conteúdos acerca de uma temática comum.
Qual a importância da formação continuada?
A grande importância da formação continuada, assim como em toda profissão, é manter-se atualizado. Principalmente para aqueles que trabalham com a educação. O educador deve manter-se atualizado de todas as formas, seja ela no que está acontecendo no mundo ou na sua profissão, por isso a importância de procurar um curso de especialização.
Confira, abaixo, algumas opções disponíveis no portal Polo:
Percurso Gestão Operacional
- Captação externa de recursos
- Desenvolvimento organizacional
- Comunicação de causas na prática
Percurso Gestão Pedagógica
- Projeto político-pedagógico para organizações da sociedade civil