O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou um vídeo para ajudar os estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 a recuperar a senha e a cadastrar um novo e-mail, se for necessário, para terem acesso à Página do Participante. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. Cerca de 5,1 milhões de estudantes estão inscritos no Enem 2019.

Todos os inscritos precisarão dessas informações para acessar, por exemplo, o local onde farão as provas, que será divulgado amanhã (16), e o resultado do exame.

Para recuperar a senha criada na hora da inscrição, basta acessar a Página do Participante e seguir as instruções que aparecerão na tela, de selecionar figuras e informar o CPF (Cadastro de Pessoa Física). Logo em seguida, quem não tiver a senha em mãos deverá clicar na opção Esqueci Minha Senha, que aparecerá no canto inferior direito.

Senha

O candidato poderá selecionar a opção de enviar a senha para o e-mail cadastrado também na hora da inscrição ou de fornecer um novo e-mail. Caso faça a segunda opção, deverá informar uma série de dados solicitados. Se algum dado fornecido estiver incorreto e o participante não conseguir prosseguir, basta reiniciar o processo.

Para entrar em contato com o Ministério da Educação (MEC), é possível usar o autoatendimento ou entrar em contato pelo  0800-616161.

O Enem 2019 será realizado em 1.727 municípios brasileiros. Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior.

Os estudantes podem, ainda, concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

As projeções de pesquisas de órgãos estatísticos sobre dados demográficos para o país indicam uma diminuição no número de nascimentos. Assim, o Brasil está passando por uma mudança demográfica que deve modificar a educação daqui a alguns anos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a população brasileira só deve crescer até 2042 e o número de filhos por mulher pode cair a partir de 2034. Daqui até lá, uma notícia pode transformar a educação, que devido aos dados citados, pode fazer com que a qualidade no trabalho do professor melhore.

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Atualmente, um dos desafios dos professores são as salas cheias, com alunos de idades diferentes e com conhecimentos tecnológicos que alguns docentes não estão capacitados para usar. Para a professora do ensino básico, Edna Pereira, acostumada com a sala de aula há mais de 15 anos, conseguir acompanhar o ritmo dos adolescentes que nasceram na era digital é um grande desafio da sua profissão. “Ainda tem professores que estão enraizados na sua formação do século XX, pois precisamos de formação continuada para que os educadores consigam, hoje, enfrentar os seus desafios”, explica, chamando atenção para a necessidade do investimento na educação continuada dos professores.

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Um bom exemplo vem do município Malhada de Pedras, interior baiano, que melhorou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) a partir de projetos de incentivo à leitura. De acordo com a secretária Municipal de Educação do município, Edna Pereira, o investimento em todos os níveis de educação, desde o infantil até o nono ano do ensino fundamental possibilitou, junto com o incentivo à leitura, o progresso estudantil. “A gente tem, nas escolas, projetos de leitura durante todo o ano que, inclusive, renderam, em 2015/2016, a premiação Jornalismo Undime, falando sobre o projeto de leitura de Malhada, que fez avançar o Ideb”, esclarece a secretária.

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Professores X Carreira

No Brasil, apenas 2,4% dos jovens de 15 anos têm interesse em seguir a área acadêmica, enquanto que na, década passada, o percentual era de 7,5%, segundo dados do relatório “Políticas Eficientes para Professores”, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os motivos são diversos como a desvalorização da carreira pedagógica e o baixo salário. Confrontando a pesquisa, a professora de Fotografia, Natália Silva, 24, enxerga na sua atuação a possibilidade de passar conhecimentos adiante. Ela, que se formou em Jornalismo, passou em uma seleção para dar aulas em um ensino técnico. “Enxerguei a possibilidade de exercer a minha profissão de um modo distinto do que vinha atuando”, conta a professora estreante na profissão.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 deverá custar, aproximadamente, R$ 537,7 milhões, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esse montante dividido pelos mais de cinco milhões de inscritos nesta edição equivale a R$ 105,52 por cada participante.

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Os gastos envolvem elaboração da prova, impressão, distribuição e correção da avaliação. Dos R$ 537,7 milhões, segundo a autarquia, R$ 179,7 milhões, o equivalente a cerca de um terço, vem do pagamento das inscrições enquanto que a outra parte é paga pelo governo. Neste ano, a taxa de inscrição do Enem foi de R$ 85. Cerca de 2,1 milhões de pessoas pagaram a taxa, os demais atenderam aos critérios de isenção e conseguiram o benefício.

Neste ano, o Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado será divulgado em janeiro de 2020 e, com ele em mãos, é possível pleitear uma vaga no ensino superior. A principal forma é por meio dos programas estudantis do governo federal: Sistema de Seleção Unificada (Sisu); Programa Universidade para Todos (Prouni); Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) além de Universidades Portuguesas.


Enem Digital terá início em 2020

Quem se inscrever no Enem de 2020 poderá fazer a prova digital, iniciativa que deve ser implantada de forma gradativa. Com essa nova modalidade o governo aposta na redução de gastos para produção do exame, como também na redução da utilização do papel. Este será o último ano de aplicação do Enem exclusivamente impresso.


*Com informações da Agência Brasil

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Encerram nesta terça-feira (15) as inscrições para o concurso aberto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo são ofertadas 68 vagas de trabalho temporário em várias cidades do Piauí e em Teresina. O prazo para fazer o pagamento da inscrição se estende até dia 1º de novembro.

Os salários chegam a R$ 3100. É necessário nível médio de escolaridade. O contrato de trabalho prevê contratação por um ano, período que pode ser prorrogado em mais um ano, a depender da demanda de trabalho. O concurso é organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

São ofertadas 33 vagas para operacional censitário, em Teresina, e mais 35 vagas para cargos de coordenador censitário em 31 municípios: Água Branca, Altos, Anísio de Abreu, Barras, Bom Jesus, Buriti dos Lopes, Campo Maior, Castelo do Piauí, Cocal, Corrente, Curimatá, Elesbão Veloso, Esperantina, Floriano, Fronteiras, Jaicós, Oeiras, Parnaíba, Paulistana, Pedro II, Picos, Piripiri, Regeneração, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Simplício Mendes, Sussuapara, União, Uruçuí e Valença do Piauí.

As provas estão marcadas para acontecer no dia 8 de dezembro. As inscrições podem ser feitas online pelo site da Fundação Getúlio Vargas.

 

G1 PI