A partir de hoje (11), participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que se sentiram prejudicados por questões logísticas na hora da prova podem entrar com recurso e pedir para fazer a prova novamente. O pedido deve ser feito pela Página do Participante, e prazo vai até o dia 18.

De acordo com o  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o pedido não significa direito à reaplicação. Os casos serão analisados, individualmente, pela Comissão de Demandas da autarquia.

Pelo edital do Enem, são considerados problemas logísticos fatores como desastres naturais que prejudiquem a aplicação devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural e erro de execução de procedimento de aplicação pelo aplicador que leve ao comprovado prejuízo do participante.

Os estudantes que sentiram alguma indisposição ou problema de saúde e tiveram que sair da sala onde estava sendo aplicada a prova não terão direito à reaplicação, segundo as regras do exame.

O resultado dos pedidos será publicado também na Página do Participante, no dia 27. Aqueles que tiverem o pedido aprovado poderão refazer a prova nos dias 10 e 11 de dezembro.

O Enem foi aplicado nos dias 3 e 10 deste mês. Ao todo, 3,9 milhões de estudantes compareceram a pelo menos um dia de prova.

Segundo o Inep, foram registradas pelo menos 76 ocorrências. A lista inclui emergências médicas, queda de energia elétrica, interrupção no abastecimento de água e desastres naturais, entre outros.

 

Agência Brasil

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será, nos próximos anos, “um exame técnico e não ideológico”, afirmou hoje (10) o ministro da Educação, Abraham Weintraub. “O objetivo é que seja feita uma seleção justa para todos os brasileiros”, disse.

O Enem 2019 foi aplicado no dia 3 e neste domingo. Ao todo, cerca de 3,9 milhões de estudantes de todo o país participaram de pelo menos um dia de prova. Na análise de especialistas, o exame deste ano foi mais conteudista que de anos anteriores.

“[O estudante] não vai precisar mais ficar buscando nos manuais de esquerda ou de direita ou em qualquer lugar que seja, ideologias”, disse. “Como foi para a redação. [O participante] poderia escrever uma redação de esquerda, de direita ou técnica. Queremos apenas ver quem sabe elaborar uma boa redação. As questões foram feitas com esse intuito, selecionar as pessoas mais bem preparadas”. O tema da redação este ano foi Democratização do acesso ao cinema no Brasil.

Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, as questões deste ano foram todas retiradas do Banco Nacional de Itens (BNI), e já estavam elaboradas. Para integrar o BNI, as questões passam por um longo processo de aprovação e testagem.

“Não houve direcionamento para mais ou menos conteudistas”, disse Lopes. “O que houve foi a equipe buscando dentro do Banco de Itens uma prova equilibrada, que cobrisse matrizes do Enem. Para oferecer às universidades um conjunto de alunos com boas notas, para escolherem os melhores para seus cursos”.

Neste ano, o Inep criou uma comissão para definir o que não seria usado no Enem 2019. De acordo com nota técnica publicada pela autarquia, a comissão, criada no dia 20 de março deste ano, deveria "identificar abordagens controversas com teor ofensivo a segmentos e grupos sociais, símbolos, tradições e costumes nacionais" e, com base nessa análise, recomendar que tais itens não fossem usados na montagem do exame deste ano.

A comissão concluiu o trabalho no começo de abril. No entanto, pelo caráter sigiloso do BNI, o resultado não foi divulgado. O Inep esclareceu que como a elaboração de um item é um processo longo e oneroso, nenhum item será descartado. Eles poderão ser posteriormente adequados.

 

Agência Brasil

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), por meio da Coordenadoria de Administração Acadêmica complementar, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) torna público o Edital de Monitoria para os alunos de graduação, regularmente matriculados no primeiro período letivo de 2020, com a distribuição das vagas e as normas para o processo seletivo de monitores, em conformidade com o disposto neste Edital e na Resolução Nº 76/15–CEPEX, de 09/06/2015.

Confira aqui.

 

Ufpi

Buscando maior eficiência na oferta de serviços digitais e economicidade dos recursos públicos, o Instituto Federal do Piauí (IFPI) deu início à utilização de ferramentas de computação em nuvem. O pontapé foi dado em outubro, com a migração para a nuvem do Portal do IFPI na internet.

O IFPI foi o primeiro instituto federal a adotar a computação em nuvem, acompanhando o processo de transformação digital em andamento no país. Vista pelo Governo Federal como uma base estratégica, a computação em nuvem traz consigo inúmeras vantagens, como a disponibilidade da informação, flexibilidade do uso e economicidade de recursos.

De acordo com o diretor de Tecnologia da Informação do IFPI, Eduílson Carneiro, a utilização de ferramentas da computação em nuvem também foi motivada pela necessidade urgente de maior infraestrutura. "Recursos de TI são caros e exigem constante atualização. A portabilidade dos nossos sistemas para a nuvem nos traz novas possibilidades, além da questão econômica. Na nuvem, pagamos apenas pelos serviços que utilizamos e isso ajuda a reduzir os custos operacionais", ressalta.

Eduílson também explica que o processo de migração para a nuvem traz vantagens no que diz respeito aos recursos humanos de TI. Para ele, a computação em nuvem também exigirá maior qualificação das equipes de infraestrutura e de desenvolvimento de sistemas. “Nossos servidores, hoje também ocupados em processos burocráticos, poderão se dedicar a pensar em como usar os recursos da instituição em busca de melhorias e inovações tecnológicas”.

Responsável pela operacionalização da migração do site do IFPI para a nuvem, o analista de tecnologia da informação Nathan Saraiva também acredita que este é um caminho sem volta. “Vamos seguir adiante. Nosso cronograma interno para 2019 prevê a migração dos serviços do SUAP ainda em novembro e do Q-Acadêmico em meados de dezembro. Esperamos uma melhoria na disponibilidade e desempenho dos serviços rodando na nuvem”, finaliza.

 

Ifpi