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Nesta sexta-feira (18), o Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Governo do Estado do Piauí aprovou protocolo de retomada das aulas para as redes pública e privada de ensino, estabelecido pela Vigilância Sanitária Estadual.

aulas

A partir de primeiro de janeiro as escolas poderão definir suas datas de retorno, após apresentar o plano de medidas sanitárias estabelecidas a ser seguido. O documento aprovado será encaminhado à Secretaria de Estado da Saúde (Seduc-PI), para uma análise e manifestação até o dia 26 de dezembro.

“Terminamos uma reunião do COE, onde foi aprovado o novo protocolo de volta às aulas com as normas gerais que diz respeito cada aspecto da atividade escolar, como também as regras dos procedimentos higiênciossanitários que devem ser adotados”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

Segundo o Comitê, as aulas dos ensinos fundamental, médio, superior e educação especial devem ser ministradas em sistema híbrido (aulas presenciais e aulas remotas), que ficará a cargo dos pais ou responsáveis a decisão por qual adotar. Já as atividades de infantários e creches, que atendam crianças até 03 anos de idade, estão liberadas para funcionar de forma presencial, respeitando as medidas de sanitárias necessárias para evitar a propagação da Covid-19. 

O Sistema Híbrido caracteriza-se na oferta do ensino presencial e remoto com a divisão das turmas nas duas modalidades de ensino. “A escola deve dividir a turma em grupos menores de acordo com quantidade de alunos, com adoção de rodízio de dias/semana ou redução carga horária por dia/semana, de acordo com a capacidade física do estabelecimento, de forma a respeitar as regras de distanciamento social 1 metro em sala de aula e 1,5 metros em ambientes de convivência coletiva. E utilizar os meios digitais para facilitar o acesso ao ensino para todos”, lembra o secretário.

No ato da matrícula ou no primeiro dia do retorno às aulas presenciais, o estabelecimento de ensino deve firmar com os pais ou responsáveis legais pelos alunos, o termo de compromisso de contenção à Covid-19, com principais orientações para evitar a disseminação da doença no ambiente escolar, acordando que os pais/responsáveis ou alunos maiores de idade tem a obrigação de comunicar à escola: quando o aluno apresentar sintomas semelhantes da Covid-19; e quando o aluno tenha tido contato direto com caso confirmado, mesmo que o aluno esteja assintomático.

“Tendo apresentado qualquer sintoma o aluno deverá ser afastado imediatamente das suas atividades presenciais pela escola, permanecendo no ensino remoto durante os próximos 07 dias, podendo ampliar prazo para 14 dias ou para lapso temporal de recomendação médica, caso desenvolva sintomas ou confirme diagnóstico positivo para Covid-19. Caso confirmado todos os contatos do aluno na escola”, pontua a técnica da Vigilância Sanitária, Ângela Barros.

No documento recomenda-se o fortalecimento do Programa Saúde na Escola como política intersetorial de promoção, prevenção e educação em saúde, incluindo ações voltadas para controle da disseminação do vírus SARS-CoV-2.

“Sempre que possível cada sala de aula deve ser ocupada pelo mesmo grupo de estudantes, de acordo com a dimensão e características da escola. Deve-se, também, manter janelas abertas, garantindo a circulação de ar. O Governo do Estado, Sesapi e a Seduc buscam junto com a comunidade escolar buscar soluções para um calendário escolar que seja efetivo e que permita a segurança de profissionais e alunos. Continuamos a luta para a vacinação da população, e estabelecemos por meio desse protocolo a possibilidade de revisão do documento a cada mês, para fazer as adequações necessárias de acordo com a taxa de transmissibilidade”, lembra Florentino Neto.

ascom

O ano de 2020, marcado pelos impactos na sociedade, saúde, economia e educação por causa da pandemia da Covid-19, também se tornou símbolo da importância da Ciência e das pesquisas científicas. As instituições, sobretudo as Universidades, assumiram ainda mais protagonismo e destaque. A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, mesmo com tantas adversidades, tem se mantido atuante nas esferas do ensino, pesquisa e extensão, tendo, em larga medida, a pesquisa como elo que conecta as reflexões de ensino e as ações extensionistas, com o propósito de cumprir seu papel social.

Durante todo o ano professores e alunos da nossa UESPI se adaptaram aos espaços virtuais e ajudaram a sociedade civil e acadêmica com pesquisas e projetos de relevância nacional e internacional.

Recentemente, a universidade recebeu mais uma boa notícia: como forma de incentivar a pesquisa a UESPI, através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), prevê o lançamento de edital de Bolsas de Produtividade Interna, pois aprovou a Resolução CEPEX 035/2020 que cria o “Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa na UESPI”. Com a medida, docentes que tiveram seus projetos aprovados quanto ao mérito na chamada do CNPq, mas devido às atuais condições financeiras do país estão fora do limite orçamentário do CNPq, poderão submeter ao edital previsto para ser divulgado no próximo ano.

O professor do curso de Agronomia, Sammy Sidney Rocha, poderá ser um dos beneficiados. Ele desenvolve um estudo sobre a variabilidade espacial de solos em áreas de diferentes fisionomias do Cerrado piauiense. Para ele, o Programa de Bolsas de Produtividade incentiva a sua pesquisa, que tem como foco as áreas desse bioma típico do nordeste brasileiro.

“Resido no extremo sul do Piauí, na cidade de Corrente. Aqui vamos fazer um mapeamento da área do solo, saber de suas carências e potencialidades. Penso que se de fato for concretizado através do edital, essa conquista por mérito veio para somar, pois, ainda é incipiente boa parte das pesquisas desenvolvidas nessa região. Acredito que isso possa incentivar os alunos em futuras pesquisas, além de mostrar as riquezas e possibilidades que o nosso Cerrado possui”, ressalta o professor.

De acordo com a Pró-Reitora da PROP, Ailma do Nascimento, a UESPI conta com sete (07) Mestrados – entre acadêmicos e profissionais – (08) oito cursos de Pós-graduação Stricto Sensu, além de, mesmo em meio à crise, conseguiu aprovar um número maior de bolsas: 75 PIBIC CNPq, 123 PIBIC UESPI, quatro (04) PIBITI CNPq e 10 PIBIT UESPI, além da criação de grupos de pesquisas. Como por exemplo: o Observatório UESPI, que reuniu pesquisadores da instituição com intuito de discutir, orientar e produzir estudos relacionados ao novo coronavírus.

“Esses números e resultados devem ser festejados, mas refletem somente uma parcela dos grandes objetivos e metas da UESPI, que deseja por mais e melhores índices, porque a comunidade acadêmico-científica e a sociedade merecem sempre o melhor. Nesse sentido, desde os cursos de graduação, a UESPI, por meio de seus docentes e discentes, atua incansavelmente para que a pesquisa científica seja cada vez mais valorizada e que alcance resultados sólidos na transformação da realidade social piauiense e brasileira, sem perder o horizonte da interação entre ensino, pesquisa e extensão”, pontua a Pró-Reitora.

Para o Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva, Dir. de Departamento de Pesquisa da Prop/UESPI, a ideia dessa nova Bolsa de incentivo a pesquisa é para valorizar e incentivar ainda mais novos pesquisadores e produções da universidade. “A aprovação por mérito de nossos docentes demonstra o comprometimento e a qualidade das pesquisas desenvolvidas na Instituição. Tal resultado é mais um dos muito bons indicativos da UESPI no ano de 2020”, afirmou o Professor.

Quanto ao grupo de pesquisa Observatório UESPI, o Prof. Dr. Pedro Pio Fontineles Filho, membro e Dir. de Departamento de Pós-Graduação da Prop/UESPI, afirma que é mais uma contribuição para o fortalecimento e ampliação das pesquisas em diferentes áreas. “O ano de 2020 e a pandemia desafiaram nosso corpo docente e fez com que pesquisadores de diversas áreas de atuação dialogassem em um grupo de pesquisa multidisciplinar. O Observatório faz encontros quinzenais para discutir sobre suas pesquisas. Idealizado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, e motivados pela necessidade da UESPI dar uma resposta sobre como cada área poderia ajudar a discutir e orientar a comunidade sobre o COVID-19. O Observatório UESPI produziu artigos que foram publicados no site da UESPI e estão sendo organizados em uma coletânea que será publicada em formato de e-book pela editora da UESPI no início de 2021″.

Pesquisas

A lista de pesquisas e projetos desenvolvidos em meio à pandemia é extensa e variada. O assunto mais comentado do ano: Covid-19, também foi protagonista nos estudos produzidos na instituição. Foram desenvolvidos pesquisas sobre a previsão do número de casos de Covid-19, uso de Inteligência Artificial para identificar o novo coronavírus, análise de tomografia pulmonar e criação de aplicativos para profissionais da saúde, sistema de monitoramento para atletas, possível meio de inibição da Covid-19 através da fruta do Buriti, atendimento psicológico e residencial online, histórias infantis na quarentena, além de atividades para os idosos.

O Prof. Dr. Laécio Santos Cavalcante, Chefe da Divisão de Planejamento de Projetos da prop/UESPI, destaca que a UESPI aumentou o número na participação de pesquisadores e isso vem para fortalecer o tripé do ensino, pesquisa e extensão. “Esses números e resultados devem ser festejados, mas refletem somente uma parcela dos grandes objetivos e metas da UESPI, que deseja por mais e melhores índices, porque a comunidade acadêmico-científica e a sociedade merecem sempre o melhor. Vamos continuar com nossa missão de contribuir para o desenvolvimento da nossa comunidade, da sociedade e do Estado. Queremos resultados sólidos na transformação da realidade social piauiense e brasileira, sem perder o horizonte da interação entre ensino, pesquisa e extensão”, finalizou.

 

Uespi

Inscrições estão abertas e vão até dia 10 de janeiro

mulheresnegrasCom objetivo de capacitar e reintegrar mulheres negras ao mercado de trabalho, a Escola Digital UX e a UX para Minas Pretas, com o suporte da Ambev, está oferecendo 25 vagas em um curso on-line e gratuito de UX Design.

A ação faz parte do Programa Pretas em UX e é exclusivo para mulheres negras. As inscrições serão encerradas no dia 10 de janeiro de 2021. Basta acessar o site do programa e responder ao formulário on-line disponibilizado.

A formação terá duração de 20 semanas e os conteúdos abordados vão desde os conceitos básicos, avaliação de design, metodologia de trabalho, técnicas de pesquisa, fundamentos do design visual até o desenvolvimento de protótipos, formulação de soluções e validação de produtos.

Outras plataformas de cursos gratuitos

Os cursos on-line são uma oportunidade para conseguir qualificação profissional em uma modalidade de ensino mais flexível. Na modalidade EAD é possível escolher os dias e horários mais adequados para se dedicar aos estudos.

Atualmente, diferentes instituições de ensino oferecem plataformas com diferentes opções de formação totalmente gratuitas. O Educa Mais Brasil, programa privado de incentivo educacional, lista em seu site diversos órgãos e cursos gratuitos e a distância para todos os públicos. Não é necessário possuir umas das bolsas de estudo oferecidas pelo programa. Para conferir a lista completa, basta clicar aqui.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil