O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 19 desse mês
O Ministério da Educação (MEC) divulgou a abertura das inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) referente à seleção do primeiro semestre de 2021, que teve início nessa terça-feira (12). Estudantes interessados podem se inscrever no site do programa até as 23h59 da sexta-feira, 15 de janeiro. O resultado da primeira chamada do Prouni será divulgado no dia 19 desse mês.
Ao todo, são mais de 162 mil bolsas de estudo ofertadas em parceria com universidades de todo o país. Desse quantitativo, 76.855 são destinadas para bolsas integrais, que cobrem os valores totais das mensalidades durante todo o curso, e 85.167 para as bolsas parciais, que correspondem à metade dos valores das mensalidades.
Os candidatos podem conferir a quantidade de vagas em cada instituição fazendo a consulta de bolsas, também no site do Prouni, disponível desde a semana passada.
Inscrições para o Prouni 2021.1: como se candidatar
Para se candidatar às vagas do Prouni 2021.1 é necessário inserir os dados do cadastro (login e senha) no portal de serviços do governo federal (acesso.gov.br). Caso ainda não tenha feito o cadastro ou não lembra a senha cadastrada, já é possível providenciar o cadastro ou a recuperação da senha.
Quem não for selecionado na primeira chamada ainda terá a chance de conseguir uma vaga na segunda chamada, cujo resultado será divulgado em 1º de fevereiro, e a lista de espera. Para ingressar nessa lista, o candidato deve manifestar interesse, na página de inscrição, entre os dias 18 e 19 de janeiro. O resultado da lista de espera será divulgado no dia 22 de fevereiro.
Quem pode participar do Prouni 2021.1
A classificação do Prouni é feita com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mais atual, mas devido à pandemia do coronavírus, apenas para o processo seletivo do Prouni 2021.1 serão utilizadas, excepcionalmente, as notas do Enem de 2019. O candidato precisa ter alcançado, no mínimo, 450 pontos na parte objetiva e não ter zerado a redação.
Além disso, é necessário atender a pelo menos uma das seguintes condições:
• ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou;
• ter cursado o ensino médio em escola da rede privada, desde que na condição de bolsista integral da instituição;
• ser pessoa com deficiência;
• ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrar o quadro de pessoal permanente de instituição pública.
No domingo (17), milhões de estudantes de todo o país farão a primeira prova da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Além de responder às questões objetivas de linguagens e ciências humanas, os participantes farão a prova de redação, a única parte subjetiva do exame. Com critérios específicos de correção, a redação pode ser o diferencial na nota dos estudantes.
“A primeira coisa é que a prova não vai ter grandes mudanças na redação”, diz o professor e fundador do Laboratório de Redação, Adriano Chan. Na prova, os estudantes devem, a partir do tema proposto e dos textos motivadores - que não podem ser copiados - escrever um texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo. Os participantes devem defender uma tese, ou seja, uma opinião a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos consistentes. Devem também elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto.
“É um equívoco o aluno acreditar que precisa saber bem do tema. Tem que saber ler bem o que está na proposta, identificar os desafios que estão na proposta em relação ao tema principal. Isso é muito importante. Não é achar qualquer problema, mas um problema dentro do universo proposto e relacionar esse desafio com o conteúdo adquirido e aprendido”, afirma Chan.
“A estrutura não muda, o que vai alterar é a argumentação que o estudante vai ter que construir em função do tema. Eu acredito que quando o aluno conhece bem a estrutura da redação, o tema que vier ele vai conseguir fazer”, diz a professora Tatiana Nunes Câmara, de língua portuguesa e produção textual do Colégio Mopi.
Para os professores, os estudantes devem, na reta final para a aplicação do exame, treinar a escrita, em papel, como será feito no dia da prova, usando máscara de proteção facial, item obrigatório este ano por causa da pandemia do novo coronavírus. “[Com as aulas sendo realizadas de forma remota], geralmente o estudante tem de entregar a redação digitada e não está treinando a questão do exercício motor de escrever a redação. É importante que o aluno faça o treino da escrita no papel, até para que não seja pego de surpresa em relação ao tempo”.
“Escrever de máscara é diferente. Recomendo treinar a redação de máscara, contando o tempo”, acrescenta Tatiana. “Seria interessante agora revistar as redações que fizeram e foram corrigidas pelos professores, para que possam dar uma olhada na estrutura e nas orientações. Acho que também vale a pena observar temas que as pessoas têm falado ou assuntos que estão mais em voga, fazer uma espécie de retomada desses enfoques temáticos”, sugere.
Correção
Para ajudar no preparo para a prova, os estudantes podem acessar a cartilha da redação do Enem 2020, divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na cartilha, estão detalhados os critérios de correção da redação e como é feita essa correção. Estão disponíveis também exemplos de redação que tiraram a nota máxima, nota 1 mil, na edição do Enem de 2019.
Este ano, o Inep divulgou também, de forma inédita, as apostilas de capacitação dos corretores de redação, elaboradas para a edição de 2019. Assim, é possível saber o que os corretores levam em consideração na hora de atribuir notas às provas.
As redações do Enem são avaliadas em cinco competências, cada uma vale 200 pontos: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Cada prova passa por dois corretores. Caso haja uma diferença de mais de 100 pontos em relação à nota total da prova ou de mais de 80 pontos em relação a alguma das competências, o texto passa, então, por um terceiro corretor. Se a diferença persistir, a prova é avaliada por uma banca composta por três professores, que atribuirá a nota final do participante.
Motivos para nota zero
Para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, é necessário não ter tirado zero na redação. A redação receberá nota zero se apresentar uma das características a seguir:
• fuga total ao tema;
• não obediência ao tipo dissertativo-argumentativo;
• extensão de até sete linhas manuscritas, qualquer que seja o conteúdo, ou extensão de até dez linhas escritas no sistema Braille;
• cópia de texto(s) da Prova de Redação e/ou do Caderno de Questões sem que haja pelo menos oito linhas de produção própria do participante;
• impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, em qualquer parte da folha de redação;
• números ou sinais gráficos sem função clara em qualquer parte do texto ou da folha de redação;
• parte deliberadamente desconectada do tema proposto;
• assinatura, nome, iniciais, apelido, codinome ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante;
• texto predominante ou integralmente escrito em língua estrangeira;
• folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho; e
• texto ilegível, que impossibilite sua leitura por dois avaliadores independentes.
Veja os temas das redações de anos anteriores:
Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional
Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana
Enem 2011: Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado
Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI
Enem 2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
Enem 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil
Enem 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira
Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e Caminhos para combater o racismo no Brasil - Neste ano houve duas aplicações regulares do exame.
Enem 2017: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil
Enem 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet
Enem 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil
Enem 2020
Ao todo, cerca de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos no exame. O Enem 2020 terá uma versão impressa, nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.
Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas dessa ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.
A Universidade Federal do Piauí, por meio do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), torna público o edital Nº 01/2021 para a eleição de Coordenador e Subcoordenador do curso de Bacharelado em Administração.
O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, já está chegando e, como todos sabem, o ano de 2020 foi desafiador para estudantes e professores envolvidos no processo de realizaram o Enem.
No entanto, em relação ao ENEM, a Secretaria de Educação e a Prefeitura Municipal de Barão de Grajaú, hoje administrada pela frefeita Claudimê Lima, preparam um aulão para os estudantes do município que irão participar do Exame Nacional do Ensino Médio nos proximos dois domingos, 17 e 24.
As aulas acontecerão dia 15 e 21 de Janeiro no auditório da Secretaria Municipal de Educação.