Começa hoje (10) e termina quinta-feira (13) o prazo para que os selecionados para bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (Prouni), relativo ao primeiro semestre de 2021, entreguem à instituição de ensino pretendida a documentação comprovando as informações declaradas no ato de inscrição. A documentação pode ser encaminhada por meio eletrônico, disponibilizado pela instituição. Caso contrário, o candidato classificado deve comparecer de forma presencial à instituição.
O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa.
É necessário também que o estudante tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa, e, nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.
As bolsas remanescentes são aquelas não preenchidas no processo seletivo, nas duas chamadas regulares e também na lista de espera do programa. A disponibilidade dessas bolsas ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação, por exemplo. O Ministério da Educação (MEC) ainda não divulgou a quantidade de vagas remanescentes. Neste semestre, o Prouni ofereceu, no total, mais de 162 mil bolsas.
O candidato pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno entre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. As notas de corte de cada curso são disponibilizadas pelo sistema, em caráter informativo. O candidato pode acompanhar as notas de corte e alterar suas opções até o encerramento das inscrições. A inscrição válida é sempre a última confirmada pelo candidato.
A Coordenação de Letras Vernáculas torna público o Resultado da Prova Didática relativa à seleção para contratação de Professor Substituto, da área de LITERATURA, correspondente à Classe Auxiliar, Nível I, em Regime de Tempo Integral TI-40h, para lotação na Coordenação de Letras Vernáculas, de acordo com o Edital nº 04/2021-CCHL.
O Instituto Federal do Piauí prorroga, até as 23h59 de dia 9 de maio, as matrículas on-line para os candidatos listados na 1ª convocação da Lista de Espera do Sisu.
Havendo vagas remanescentes após a conclusão das matrículas dessa chamada, será divulgada nova convocação de candidatos que manifestaram interesse em participar da lista de espera, no dia 11 de maio.
“Diante de um papel em branco, a gente consegue revelar o que é secreto até para nós mesmos”, diz psicólogo
A escrita é o instrumento que orquestra uma rede de comunicação e afeto. E disso, Joice Melo e Ana Holanda sabem muito bem. Duas mulheres fortes, com histórias e lutas diferentes, mas que servem ao mesmo propósito: levar amor e afeto através da escrita. É por meio da palavra, que ganha forma e alcance, que ambas conseguem conversar com muitas outras pessoas. A escrita conecta Ana à Joice, ainda que elas não se conheçam.
Joice Melo, 32, é mãe do Juan, de 10 anos, e encontrou nas palavras uma forma de se comunicar com outras mulheres que enfrentam os desafios diários da maternidade e que, assim como ela, sentiam falta de uma rede de apoio. Essa história começou há quatro anos e tem diversos personagens. A Joice, que possui formação em Letras, criou o grupo “Mães que Escrevem”, que virou uma revista e já veiculou mais de 600 textos voltados para a maternagem.
“Eu sou uma pessoa que ama escrever, trabalho com isso e tenho a escrita como uma ferramenta terapêutica. Senti que nos textos que escrevia, algumas mulheres se identificavam e trouxe essa prática para a revista”, explica a idealizadora.
Ela viu na escrita um caminho para aliviar tensões da maternidade e, ainda, criar conexões com outras mães. “Uma mulher falar sobre seu dia a dia como mãe pode ajudá-la a entender melhor o que acontece consigo mesma, fora que outras mães, lendo os textos, também podem se identificar com a pauta trazida”, destaca Joice.
Ana Holanda é formada em Jornalismo e com mais de 25 anos de carreira gosta de se definir como uma apaixonada pelas palavras. Aprendeu a escrever com técnica e reaprendeu a escrever, dessa vez, com o coração. O resultado? Dois livros publicados, muitos workshops, cursos, mentorias e vidas tocadas pelo novo caminho profissional que vem trilhando. Ana costuma incrementar a sua receita de sucesso com diversão, liberdade e uma medida generosa de sentimento. Ela usa com maestria as palavras para contar suas memórias no livro “Minha mãe fazia: Crônicas e receitas saborosas e cheias de afeto”.
“Teve uma época em que escrevia os textos sempre do mesmo jeito. Era a minha fórmula de sucesso. Eu sabia que ia agradar e aquilo se tornou um território seguro. Até que, um dia, cansei de fazer do mesmo jeito. Queria ir além, me desafiar. Junto, veio o medo: e se meu texto não agradasse? Guardei meus receios no bolso, para que ficassem quietinhos ali. E escrevi, experimentei rotas e formatos diferentes. E foi tão bom fazer isso. Divertido. Libertador”, compartilhou a Ana em uma publicação no seu Instagram.
Hoje, Ana Holanda é conhecida por encorajar quem deseja se expressar através da escrita afetuosa, aquela que “mora no outro e toca-o, em uma perspectiva humana, sobretudo, por uma escrita humana”, como define. Autora do livro “Como Se Encontrar Na Escrita – O Caminho Para Despertar A Escrita Afetuosa Em Você”, Ana acredita que todo mundo é capaz de escrever de forma afetuosa, até mesmo quem não trabalha com a escrita.
Mães que escrevem e relatam seus percalços na maternidade; filha que escreve abrindo seus sentimentos – e a porta da cozinha – para compartilhar lembranças afetivas que vão muito além das deliciosas receitas culinárias da mãe: entre linhas e entre laços, a escrita ainda é uma das melhores formas de expressão capazes de dar poder a quem escreve e criar conexões.
O poder terapêutico da Escrita Afetuosa
“A escrita é uma poderosa ferramenta de cura. Diante de um papel em branco, muitas vezes a gente consegue revelar o que é secreto até para nós mesmos. Acessamos camadas mais profundas e temos a oportunidade de perceber e trabalhar as dores da alma”, defende o psicólogo Iarodi Bezerra que, nas trocas de escritos com clientes, confessa ter se apaixonado, ainda mais, pela arte de juntar palavras.
Depois de ser tocado pela leitura de um dos livros de Ana Holanda, o profissional resolveu convidá-la para uma live sobre o poder terapêutico da Escrita Afetuosa. O encontro é aberto e acontece no instagram @iarodibezerra, amanhã (08/05), às 18h.