Já estão disponíveis as versões preliminares do gabarito da prova objetiva e do padrão de resposta de questões discursivas referentes à primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira - Revalida 2022/1. Recursos

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os recursos podem ser apresentados até o dia 14 de março por meio do Sistema Revalida. A contestação deve ser relacionada somente à pertinência das respostas definidas para o gabarito e para o padrão de respostas. “Os participantes não podem se identificar em quaisquer dos espaços de texto destinados aos recursos”. lembrou o Inep. Resultado final

Os resultados definitivos das provas objetiva e provisórios da prova discursiva serão divulgados no dia 11 de abril. A partir daí, haverá um período para recursos referentes a este último, com prazo até 15 de abril. Com isso o resultado final do Revalida 2022/1 será publicado no dia 6 de maio, juntamente com os resultados definitivos das provas discursivas. Histórico

A primeira etapa do Revalida ocorreu no último domingo (6) em oito capitais: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Os participantes realizaram provas objetivas e discursivas. Segundo dados preliminares do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção em Eventos (Cebraspe), empresa responsável por aplicar o exame, aproximadamente 86% dos inscritos compareceram em cada turno de provas. Revalida

O Revalida - exame aplicado pelo Inep desde 2011 - tem como objetivo validar, no Brasil, diplomas de graduação em medicina expedido no exterior. Com uma etapa teórica e outra prática, o teste avalia as habilidades, as competências e os conhecimentos sobre as cinco grandes áreas da medicina - clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva) - necessárias para o exercício profissional no Sistema Único de Saúde (SUS).

As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional. O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

Agência Brasil

 

A presença feminina é crescente em cargos de liderança, mas ainda há muito o que se conquistar

A pedagoga Ana Lúcia Alves da Silva, 60 anos, nasceu em uma família tradicionalmente brasileira, de baixa renda, em que o direito básico à educação veio tardiamente. Seu pai não dava apoio para que ela estudasse. Já a mãe, mesmo sem ter frequentado a escola, incentivava o contato da filha com os livros.

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Ana Lúcia já tinha mais de 40 anos e uma vida corrida, dividida entre dois trabalhos, quando resolveu retomar os estudos. Voltou para a sala de aula na 5ª série, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Concluída essa etapa, fez o Enem em 2014, se matriculou na primeira turma de Licenciatura em Pedagogia EAD da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Hoje comemora sua colação de grau prevista para o próximo dia 11, na semana da Mulher.

“Achei que não iria conseguir acompanhar as aulas, mas nunca perdi nenhuma disciplina. Minhas notas são 9, 10... tirei 9 no meu TCC que fiz sobre Educação de Jovens e Adultos. É um orgulho! Minha faculdade é uma conquista tão grande para mim que ninguém é capaz de avaliar. Só fico triste pensando se ainda vou conseguir dar aulas, se vai dar tempo de realizar esse sonho. Não fiz o curso só por fazer, quero ser a melhor professora”, declara emocionada.

A história de Ana Lúcia é reflexo de uma luta diária de mulheres que buscam, a cada dia, mudar uma realidade que se perpetua por anos. Um passado cheio de limitações com impedimentos ao acesso inclusive à educação formal vem sido mudado pois a presença feminina se torna cada vez mais crescente em cargos de liderança, na saúde, ciência, assistência social, nos esportes e, também, na educação - como mães, professoras e alunas.

Não existe tempo certo para começar a estudar e a evidência é que, mesmo em meio a tantos desafios, o público feminino é maioria no ensino superior, conforme a pesquisa “Estatísticas de Gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, divulgada nessa semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dividindo a atenção com o trabalho fora de casa, as atividades domésticas e criação dos filhos, elas têm persistido para concluir uma faculdade. No grupo com 25 anos ou mais de idade, 19,4% das estudantes tinham ensino superior completo, em 2019, contra 15,1% dos homens. Na faixa etária de 45 a 54 anos, 19,4% das mulheres tinham nível superior contra apenas 13,8% dos homens com a mesma titulação, segundo a pesquisa.

Herança desigual e a luta pela Educação

Segundo a História do Brasil, as escolas do período colonial constituídas, inicialmente, pela ordem dos padres jesuítas, eram voltadas apenas para os homens. Nesse período, mulheres não tinham acesso à leitura e à escrita. Conta-se que um indígena foi a primeira pessoa a reivindicar pela educação igualitária para ambos os sexos. No entanto, o pedido foi negado por ter sido considerado ousado demais.

O começo de uma série de mudanças teve origem após a expulsão dos jesuítas, quando a educação passou a ficar a cargo do Estado. Na época (século XVIII), Marquês de Pombal instituiu a reforma educacional com a primeira tentativa de transformação da educação para as mulheres. Assim, oficialmente, elas tiveram permissão para frequentar salas de aula ainda que separadas por sexo.

Hoje, o reflexo de uma herança desigual ainda pode ser visto nas áreas de tecnologia e ciências exatas, onde elas são minoria. Representam apenas 13,3% dos alunos de Computação e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e 21,6% dos cursos de engenharia e profissões correlatas, segundo o IBGE.

Única mulher dentro do seu segmento de atuação em Tecnologia da Informação, na empresa onde trabalha, a analista de suporte de sistema Larissa Sena, 27 anos, precisou perseverar para não desistir de atuar em uma área predominantemente masculina. “Gostaria de ver o mercado de TI daqui a alguns anos com mais mulheres atuando e tendo oportunidades assim como tive de fazer o que ama”, afirma a profissional que tem mais de oito anos de experiência na área.

Mesmo sendo maioria com diploma de graduação e mostrando habilidade para multitarefas, as mulheres ainda recebem menos do que os homens. Segundo dados do IBGE, divulgados nesse mês, o público feminino ganhou 77,7% do salário dos homens em 2019. A diferença se acentua ainda mais em comparação com cargos de direção e gerência, no qual as mulheres ganharam apenas 61,9% do rendimento dos homens. A desigualdade salarial nos cargos de liderança é registrada em todo o país. Apenas 34,7% dos cargos gerenciais estão ocupados pelo sexo feminino, conforme apurou o IBGE.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Para as mentes mais conservadoras, inserir diversão no aprendizado pode ser algo difícil de entender, afinal estamos habituados a considerar a aprendizagem como algo sério, mas aprender e se divertir em simultâneo não deveria ser tão difícil, deveria? A forma como interpretamos novos aprendizados tem vindo a mudar, afinal aquela ideia de sentar na cadeira e ouvir se tem tornado obsoleto e o autodesenvolvimento ganha tem ganho destaque. Para que o aprendizado seja efetivo existem estratégias que deve adotar para treinar a memória e torná-la mais eficaz em todo o processo, especialmente se é autodidata onde a motivação ganha maior importância.

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Uma das formas que torna o aprendizado mais eficaz e menos enfadonho é inserir uma componente de diversão que permita motivar quem deseja aprender. Associando uma componente de diversão terá mais vontade de aceder ao conteúdo e o ato de aprender não será mais apenas assistir a um vídeo online de alguém entendido no assunto. Basta lembrar-se de quão aborrecidas eram as aulas com aquele professor que apenas debitava a matéria e o quanto se divertia naquelas onde o professor trazia jogos e outras ferramentas para cativar seus alunos.

Vários estudos mostram que a adoção de algumas práticas simples no aprendizado pode tornar todo o processo mais eficaz, especialmente por conseguirem estimular o cérebro de modo a melhorar a capacidade de memória. Algumas sugestões são adotadas de forma natural como ouvir música enquanto estuda, já a introdução de outras sugestões podem não ser tão imediatas como a introdução da componente de diversão, jogos, ou de técnicas de relaxamento. Na questão da diversão esta tem um efeito positivo nos níveis de motivação, essencial para ter mais vontade de estender a experiência de aprendizado. Mas, o que pode ser feito para tornar o processo de aprendizagem mais divertido, principalmente se falamos de um aprendizado autodidata? Colocando os olhos em alguns exemplos adotados por grandes empresas, pode tentar mimetizar algumas ideias e tornar-se num verdadeiro especialista do auto-aprendizado.

O CEO da empresa Hubspot implementou a rotina da equipe se reunir no terraço após o trabalho para tomar algo e socializar com os colegas de trabalho. É importante que coloque momentos de lazer durante o seu tempo de estudo. Se aprende sozinho, dedique pelo menos 30 minutos do seu dia a conversar com amigos (pode ser por videochamada), passeie por um parque perto de sua casa, ou relaxe tomando uma bebida enquanto ouve a sua música preferida. É fundamental que o seu cérebro se desligue por momentos e tenha a oportunidade de descansar e relaxar, pois, só assim irá conseguir ter capacidade para reter a nova informação.

O artista Mark Gagnon instalou uma piscina de bolas numa área de negócios de uma grande empresa e percebeu que mesmo o empresário de terno mais sério adorou a experiência de pular em uma imensidão de bolas. Claro que para um autodidata não será fácil instalar uma piscina de bolas em sua casa, mas a ideia que está aqui presente é que a libertação de hormônios associados ao prazer que consegue em momentos de diversão como este são bastante benéficas para conseguir melhorar o seu aprendizado.

Existem formas simples que pode seguir como fazer um pouco de exercício físico que promove igualmente a libertação desses hormônios, ou até ocupar um pouco do seu tempo a divertir-se com algo simples, mas que lhe dê prazer. Jogos simples que pode aceder até no seu celular pode ser uma boa ajuda para se divertir e sentir a emoção de uma grande piscina de bolas. Plataformas online dedicadas a jogos simples que apenas têm o objetivo de o entreter e divertir são boas escolhas.

São várias as plataformas que disponibilizam este gênero de entretenimento de forma gratuita, como 1001jogos, ou jogos 360 que oferecem desde jogos de tetris a ‘buble shooter’. Também pode sentir a adrenalina e a diversão em jogos de caça-níqueis disponíveis em algumas plataformas online gratuitamente que por serem um género de jogo altamente personalizável, facilmente encontrará uma com um tema do seu interesse. Se prefere algo mais complexo, opte por jogos que o divirtam e relaxam simultaneamente como o Animal Crossing disponível para consoles.

Lembre-se de limitar o tempo de jogo para não correr o risco de perder o foco. Estas são algumas dicas que pode adotar para melhorar o seu aprendizado, mas lembre-se que deve seguir apenas as que são adequadas aos seus gostos para garantir motivação.

Será realizado entre os dias 18 e 24 de março a Semana Nacional do Sono, evento elaborado pela Associação Brasileira de Sono (ABS) que visa desenvolver ações para orientação e conscientização da melhor qualidade do sono. Neste ano, o tema em destaque será: “Sono de qualidade, Mente sã, Mundo feliz” e conta com uma programação exclusiva que será realizada em todo o Brasil de forma remota. Para participar basta acessar o site oficial do evento e acompanhar a programação através das lives e vídeos.

O objetivo da Semana do Sono é levar conhecimento científico para a população, informando e educando sobre a importância de uma noite de sono de qualidade e as consequências fisiológicas, comportamentais e sociais dos distúrbios de sono.

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) participa do evento através da coordenação de Renato Mendes, professor do curso de medicina de Picos especialista em sono e presidente da Associação Brasileira do Sono (ABSONO) da regional Piauí, que juntamente com o apoio do Núcleo de Estudos de Saúde Pública (NESP), irão realizar um bate-papo interativo no dia 21 de março sobre a importância de um sono agradável.

“A UFPI é uma parceira que sempre nos apoia na realização das atividades da Semana do Sono, e esse ano o diferencial é incentivar que as Universidades e instituições de saúde pública ou particular, instituições de ensino e sociedade em geral possam conhecer e e discutir sobre o sono, através da conscientização e orientação.”declarou o professor Renato Mendes. A Semana Nacional do Sono contará com palestras, bate-papos, vídeos e espaço para interação e questionamentos.

A campanha foi criada pela Associação Brasileira do Sono (ABS) e tem como base o evento Dia Mundial do Sono, promovido pela World Sleep Federation. O Dia Mundial do Sono, dia 18 de março, é uma campanha global que acontece anualmente no mês de março e reúne instituições, pesquisadores, profissionais da saúde e a sociedade em geral para dialogar sobre a importância do sono e os impactos dos distúrbios do sono.

Para mais informações e dúvidas acesse o site oficial e confira a programação completa.

Ufpi