O Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí (PPGL/UESPI) promove o Seminário de Integração e Autoavaliação nos dias 23 e 24 de março. O evento acontece de forma remota, através do canal oficial da UESPI no YouTube, contendo carga horária de 20 horas. Confira o site do evento.

Com o intuito de divulgar conhecimento científico, recepcionar alunos e integrar discentes e docentes, o encontro será direcionado a todos da área de Letras, tanto da graduação, quanto da pós-graduação. O programa recebe em 2022 sua 12° turma de mestrandos.

A Coordenadora do PPGL, Profa. Dra. Bárbara Melo, ressalta que é importante proporcionar a discussão relativa ao conhecimento científico e acadêmico vinculado às linhas de pesquisa do PPGL e à autoavaliação da pós-graduação. E é exatamente isso que o seminário propicia.

“Nossa programação encontra-se variada e mesmo que o foco seja a autoavaliação na pós-graduação, iremos abordar o plágio na pós-graduação e orientações de como submeter projetos na Plataforma Brasil para o Comitê de Ética em Pesquisa. Além disso, iremos trabalhar metodologias de pesquisa na área da Literatura e na área da Linguística”, pontua a coordenadora.

O evento acontece através do canal no Youtube da UESPI.

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Contratação desse perfil, no entanto, ainda é um desafio para quatro em cada dez empresas

Recém-lançada, a pesquisa inédita “Inclusão produtiva de jovens com Ensino Médio e Técnico: experiências de quem contrata” apontou que jovens com educação profissional e técnica têm mais oportunidades de evolução na carreira em relação a quem concluiu apenas o ensino médio. A intenção do estudo é entender como as empresas brasileiras percebem esse público – egressos do ensino médio e técnico-profissional – como possíveis contratados.

eninotecnico

Entre as 800 empresas contatadas pela pesquisa, 42% informaram que os jovens com formação técnica permanecem no trabalho e evoluem de cargo, e 61% delas têm algum gestor que entrou na empresa como um jovem com formação técnica em nível médio. Mesmo com essa perspectiva positiva, as organizações apontam que contratação desses profissionais é ainda um desafio para quatro em cada dez delas.

Como fator que dificulta a contratação, a falta de qualificações técnicas e de experiência é apontada pelas empresas como a principal dificuldade para a contratação desses jovens. Nesse quesito, seis em cada dez empresas dizem que ter feito cursos técnicos é um diferencial para selecionar um jovem funcionário.

Ainda conforme apurou a pesquisa, metade dos jovens com nível médio completo trabalham no comércio ou em serviços de menor valor agregado e o ensino técnico aumenta a inserção de jovens em áreas como de tecnologia. Para chegar aos jovens, 45% das empresas entrevistadas afirmam que preferem as “indicações” e 22% os “sites de vagas”.

Série Educação Profissional e Tecnológica

A pesquisa “Inclusão produtiva de jovens com Ensino Médio e Técnico: experiências de quem contrata”, divulgada ontem (15), foi desenvolvida pelo Plano CDE a partir da iniciativa de organizações como Fundação Roberto Marinho, Itaú Educação e Trabalho e Fundação Arymax. A pesquisa contatou mais de 800 empresas e ouviu gestores de RH de todo o país.

Essa pesquisa faz parte de uma série de três estudos sobre a Educação Profissional e Tecnológica (EPT), com o objetivo de colaborar com a definição de estratégias efetivas para a expansão do ensino técnico no Brasil.

“Um dos principais desafios na inclusão produtiva de jovens é a desconexão entre as formações oferecidas e a necessidade real de empresas que buscam contratar profissionais. Esse estudo traz informações valiosas sobre aspectos aos quais devemos estar atentos na preparação de jovens para o ingresso no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que reforça a importância de valorizarmos o ensino técnico como caminho promissor para solucionar os desafios de exclusão econômica que enfrentamos no Brasil”, diz Vivianne Naigeborin, superintendente da Fundação Arymax.

A primeira pesquisa mostra a percepção dos jovens em relação ao ensino técnico. O segundo estudo foi produzido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que mostrou os desafios para o Brasil poder expandir a oferta da EPT e tornar mais relevante essa modalidade para os jovens e para o mercado de trabalho.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil