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Em 10 de dezembro de 1948, a Eleonor Roosevelt presidia uma comissão que elaborou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, numa Assembleia Geral das Nações Unidas, contendo 30 artigos, a declaração é um compromisso assumido pelos países que assinaram o documento. A declaração garante que todos nascem livres e iguais em direitos e dignidade, salienta que não se deve distinguir raça, cor, sexo, idioma, religião ou opinião política e que todo ser humano tem direito a um padrão de vida que assegure a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação e cuidados médicos.

No Brasil, a lei nº 11.346/2006, decreta que a alimentação adequada é um direito fundamental do ser humano e que o poder público deve adotar políticas e ações para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da sua população.  Após 17 anos da criação da Lei de Segurança Alimentar e Nutricional, o Brasil segue registrando 20 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, mais de 18% da população brasileira passa fome, mesmo o nosso país sendo o 3º maior exportador mundial de produtos agropecuários. 

Em 2023, segundo estudo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cerca de 13 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil, o Instituto Fome Zero salienta que o problema da fome não é a falta de alimento, mas sim, a falta de recursos para que a população tenha acesso a uma alimentação adequada. Por isso, é tão importante o aumento do poder de compra das famílias brasileiras, a criação de políticas públicas que possibilitem iniciativas como banco de alimentos, programas de transferência de renda e novas tecnologias que ampliem e assegurem a produção agrícola, além de campanhas para reduzir o desperdício de alimentos.

Observando atentamente as demandas de norte a sul do Brasil, a Rede SoliVida vem desenvolvendo em parceria com o Centro de Direitos Humanos (RJ) e a Cáritas Diocesana de Floriano (PI), o projeto ABC dos Direitos Humanos, que visa reforçar a consciência dos direitos humanos, promover a participação política nas comunidades, melhorar a segurança alimentar por meio de acesso a uma renda digna, além de fortalecer o trabalho em rede. 

Um dos grandes fatores que dificulta a erradicação da fome é o desperdício de alimentos, segundo dados da Embrapa de 2018, cada brasileiro joga no lixo 41,6 quilos de alimentos e o Brasil está entre os dez países que mais desperdiçam no mundo. Pensando em como reverter esse quadro em comunidades cariocas, o CDH realizou com aproximadamente 60 pessoas cursos de fabricação de pães e bolos a partir do reaproveitamento e aproveitamento total de alimentos na cozinha do Patronato, em Nova Iguaçu. Com o objetivo de investir em talentos da comunidade e transformar os alunos em multiplicadores, o curso permitirá que mulheres e homens produzam alimentos para subexistência das suas famílias, garantindo uma renda extra além de contribuir para um mundo mais sustentável, diminuir a produção de lixo e obter de um ingrediente todo o seu potencial nutricional.

Após a realização dos cursos sobre confecção de alimentos a partir do reaproveitamento, o CDH desenvolveu a Jornada Empreendedora do ABC dos Direitos Humanos, planejada para todos os gêneros, mas adaptada para atender ao público feminino devido a grande demanda. “Iniciei fazendo o Curso de Pães e Bolos do projeto ABC dos Direitos Humanos, na comunidade São Miguel, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Belford Roxo. Como já vendia brownies vim participar da Jornada Empreendedora para aprender mais e agregar esse conhecimento ao meu negócio.”, salienta Mariana Matias, uma das participantes da Jornada Empreendedora.

Além dos cursos, o CDH busca em parcerias com outras organizações, a criação de uma rede sustentável de prevenção de desperdício de alimentos e com isso, melhorar a segurança alimentar de comunidades cariocas. “O projeto ABC dos Direitos Humanos está nos ajudando a resgatar uma história de compromisso com a promoção e defesa dos direitos básicos, que é o “DNA” do Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu. Sua história de 30 anos, na Baixada Fluminense, foi marcada pelo compromisso desta pauta, realizando atividades e se somando com movimentos e instituições que procuram promover a vida digna para o nosso povo. A realização do projeto tem devolvido a consciência da vocação do CDHNI em se comprometer no apoio e articulação das ações sociais em prol dos Direitos Humanos nesta região do Estado do Rio de Janeiro.”, ressalta Pe. Márcio Rodrigues, coordenador do projeto no CDH.

Há 2.326km da Baixada Fluminense, a Cáritas Diocesana de Floriano trabalha o diálogo entre a cidade e o campo através do cuidado com o meio ambiente com a implantação de sistemas agroflorestais, o desenvolvimento de um centro de “hortas comunitárias” para produção de substrato orgânico, além de cursos que trabalham da geração de renda a importância da participação política.  O experimento de Sistema Agroflorestal (SAF), em comunidades da Cáritas, gerou um importante diálogo com a Secretaria de Turismo do Município e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), que após visita ao local pensam juntamente com a comunidade na possibilidade de criarem um parque agroecológico, um espaço para população conhecer trilhas ecológicas em que a agricultura e a preservação do meio ambiente se complementam, uma inspiração franciscana, para promover o contato com a natureza e a conscientização ambiental.

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Celebrando o primeiro ano de execução do projeto ABC dos Direitos Humanos, será realizado no dia 10 de abril, o Iº Seminário Inter-regional com o tema “Fortalecendo Redes: na luta pelos Direitos Humanos e uma ecologia integral”, a partir das 8h, no Garoto Park Hotel. O evento contará com a presença de autoridades, das organizações executoras e dos beneficiários que apresentarão os resultados das atividades e ações desenvolvidas na Baixada Fluminense e em Floriano, será um dia dialogando sobre direitos humanos, segurança alimentar, preservação ambiental e participação política. À noite, todos poderão visitar “Retalhos de Uma Rede de Efetividades e Afetividades” uma exposição que traz produções e registros do projeto ABC dos Direitos Humanos, brincando com a linha invisível que entrelaça os desenhos das crianças ao cordel dos adultos promovendo através de peças artísticas o respeito aos direitos e a liberdade dos indivíduos.

O pPadre Márcio João, da Baixada Fluminense (RJ), esteve participando do I Seminário INTER-REGIONAL do Projeto ABC do DIREITO HUMANO.  

 

ASCOM

Nesta quarta-feira, 10, a Prefeitura de Floriano, no Estado do Piauí, encerra as inscrições de Processo Seletivo que tem como objetivo a contratação de 109 profissionais com formação nos níveis médio, técnico e superior. As inscrições estão sendo realizadas de maneira online por meio do endereço eletrônico da FUNVAPI, responsável pela organização do edital. Para que as candidaturas sejam homologadas será necessário efetuar o pagamento de taxa com valores entre R$ 70,00 e R$ 100,00.

SOBRE AS PROVAS E VAGAS DISPONÍVEIS:

As provas objetivas estão previstas para acontecer no dia 21 de abril de 2024. As vagas disponíveis serão distribuídas entre os cargos de Assistente Social - Programa Melhor em Casa (1); Assistente Social - CAPS II e CAPS AD III (2); Assistente Social - Equipe Multiprofissional (2); Assistente Social - Assistência Social (2); Agente de Endemias (1); Agente Comunitário de Saúde (6); Cuidador (50); Educador Físico - Equipe Multiprofissional (1); Enfermeiro - Programa Melhor em Casa (1); Enfermeiro - ESF (3); Enfermeiro - CAPS II e CAPS AD III (2); Enfermeiro - SAMU (1); Enfermeiro - SEDE (1); Fonoaudiólogo - Programa Melhor em Casa (1); Fonoaudiólogo - Policlínica Sala de Estimulação Precoce (1); Fonoaudiólogo - Equipe Multiprofissional (1); Fisioterapeuta - Programa Melhor em Casa (3); Fisioterapeuta - Equipe Multiprofissional (1); Fisioterapeuta - Sala de Estimulação Precoce (1); Médico - ESF (7); Médico - Programa Melhor em Casa (2); Médico - SAMU (3); Odontólogo Especialista em Prótese Dentária (1); Operador de Máquinas (1); Psicólogo - Programa Melhor Casa (1); Psicólogo - Sala de Estimulação Precoce e Linha Materna Infantil (1); Psicólogo - Equipe Multiprofissional (2); Psicólogo - CAPS II e CAPS AD III (2); Psicólogo - Assistência Social (2); Psicopedagogo - Sala de Estimulação Precoce (2); Psicopedagogo - CAPS II (1); Técnico em Edificações (1); Técnico em Patologia Clínica (1) e Técnico em Saúde Bucal (1).

I REMUNERAÇÃO:

Os profissionais admitidos deverão atuar em jornadas de 30 a 40 horas semanais, ou em plantões de 24 horas, com remunerações que variam de R$ 1.412,00 a R$ 5.990,30 ao mês. Dentro do total de oportunidades existem cagas que serão reservadas à profissionais (PCD) que se enquadrem nos requisitos específicos descritos no edital.

VALIDADE DO SELETIVO:

A classificação dos concorrentes acontecerá por meio de prova objetiva. Este Processo Seletivo terá validade pelo período de um ano, com possibilidade de prorrogação caso seja necessário.

(Com informações do PCI Concursos)

O Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade Federal do Piauí (NESP-UFPI) está com inscrições abertas para seleção de estudantes da comunidade acadêmica para participação no Projeto de Educação pelo Trabalho para a Saúde, com temática PET Saúde: Equidade. A iniciativa é voltada para ingressos dos cursos de Ciências Sociais, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia e Serviço Social, com a seleção observando o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) e nota mediante produção textual. Ao todo, serão 24 vagas contempladas com bolsas de ampla concorrência, acrescidas de mais 8 vagas para estudantes Negros ou Indígenas, 8 para estudantes portadores de Deficiências e 24 vagas de cadastro reserva (totalizando 64 vagas).

A Coordenadora Geral do PET Saúde: Equidade, professora Waleska Ferreira de Alburquerque, afirma que a iniciativa pretende desenvolver ações que integrem o Sistema Único de Saúde (SUS) e as instituições de ensino superior na formação de profissionais que contribuam para o fortalecimento da categoria e da promoção da igualdade e respeito a diversidade de perfis de trabalhadores. O projeto é uma parceria entre o NESP-UFPI junto a Secretaria do Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) que busca por promover a inclusão e desconstruir estereótipos de gênero, etnia, sexualidade e relacionado a deficiências, através de ações educacionais realizadas com gestores, trabalhadores e estudantes sobre práticas de acolhimento e enfrentamento da discriminação dentro do ambiente acadêmico e profissional na área da saúde.

“Serão ações de ensino-aprendizagem que objetivam promover o desenvolvimento de competências e habilidades voltadas para a equidade de gênero, sexualidade, etnia, pessoas com deficiências, bem como para a valorização dos trabalhadores e futuros trabalhadores do SUS. É uma oportunidade muito grande para os alunos, para o fortalecimento das políticas de equidade e enquanto parceria da UFPI com a SESAPI, através do NESP-UFPI”, destaca a coordenadora Waleska Ferreira.

Dentro das atividades, será instruído como identificar diferentes formas de violências sofridas entre as relações de trabalho e de formação que impactam na saúde mental dos trabalhadores da saúde, valorização de estratégias humanizadas de acompanhamento de pacientes gestantes e engajamento do público-alvo em pautas acerca de lutas sociais da população. Segundo a coordenadora do NESP-UFPI, professora Lúcia Vilarinho, a parceria da Universidade com a SESAPI trás um contato direto dos estudantes da graduação com profissionais inseridos no mercado de trabalho, de modo que estes desempenham papel de instruir os discentes participantes.

“Para o PET Saúde: Equidade escolhemos como cenário de prática a própria SESAPI, órgão gestor da política de saúde do Estado, de modo que o trabalho conjunto seja promotor de condições necessárias ao exercício da equidade em saúde, estimulador da promoção de medidas para a transformação da cultura organizacional no âmbito do SUS, indutor de processos de trabalho mais resolutivos e humanizados com adoção de estratégias e rotinas que promovam equidade no cotidiano institucional e nas produções das políticas, programas e projetos no âmbito do SUS local e estadual”, explica a coordenadora do NESP-UFPI.

O projeto implementa as mudanças curriculares das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para graduações na área da saúde em conformidade com o Ministério da Educação (MEC), contando com participação de 11 professores de diferentes cursos na área da saúde da UFPI, 10 enquanto tutores e 1 enquanto coordenador geral. Os participantes terão de se dedicar 8 horas semanais no turno da manhã (08 às 12 horas) para participação nas atividades do PET Saúde: Equidade, com participantes bolsistas recebendo o valor de R$ 700,00 durante prazo de até 24 meses, em conformidade com a modalidade de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As inscrições se estendem até o dia 12 de abril (até as 23 horas e 59 minutos desta data), com resultado parcial previsto para sair dia 15 deste mês, resultado final dia 18 e início das atividades no dia 2 de maio de 2024.

Confira aqui o edital de inscrição no PET Saúde: Equidade.

Ufpi