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Candidatos que ganharam bolsas de estudos em universidades de Portugal pelo programa Ciência Sem Fronteiras vão poder se transferir para outros países como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália ou Irlanda. Ao todo, 9.691 estudantes poderão ser transferidos. Eles apresentaram pontuação acima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não vão precisar comprovar o nível de proficiência em inglês pedido nos editais específicos para os programas.

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que coordena as bolsas de estudo do Ciência Sem Fronteiras, explica que a demanda qualificada para Portugal ultrapassou as candidaturas para os outros países e, por isso, viabilizará a distribuição desses candidatos para outros destinos com o objetivo de alcançar maior equilíbrio na formação dos estudantes brasileiros de acordo com os objetivos estratégicos do programa. Além disso, segundo a Capes, não é viável alocar esse elevado número de estudantes nas instituições portuguesas.

 

Como a maioria dos estudantes que estão em Portugal não têm o nível exigido de inglês, eles vão fazer um curso de idioma no país de destino por um período de até seis meses. Segundo a Capes, "esse período foi definido com base em evidências de que é possível alcançar proficiência linguística condizente com as atividades acadêmicas voltadas para o nível de graduação, sobretudo nas áreas tecnológicas e  científicas".

 

Inglês online

Os estudantes também vão ganhar senha pessoal de acesso ao curso de inglês online lançado nesta terça-feira, 5, pelo Ministério da Educação (veja o site aqui). No total, são oferecidas dois milhões de senhas de acesso pessoal a estudantes de graduação e pós-graduação matriculados em universidades públicas, bem como para alunos de instituições privadas que tenham obtido no mínimo 600 pontos em todas as edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde 2009.

 

O objetivo do programa é melhorar o nível de proficiência em inglês para estudantes que vão participar do programa Ciência Sem Fronteiras, que distribui 101 mil bolsas de estudos em universidades do exterior. A nota de corte em proficiência em inglês foi reduzida para poder preencher as vagas.

 

“O inglês se consolidou como a língua das ciências internacionais. Por isso, um dos objetivos deste programa é a proficiência na língua, pois o inglês é o que oferta mais oportunidades e opções de bolsas no Ciência sem Fronteiras”, diz o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

 

O programa oferecerá diferentes tipos de apoio à aprendizagem do idioma inglês. O módulo online é por meio da plataforma My English Online (MEO). Também será feito mais de 500 mil testes Toefl para verificar o nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. A partir do diagnóstico do nível de conhecimento do idioma, os alunos que obtiverem melhor resultado podem ser selecionados para cursos presenciais.

 

G1